mais vezes

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Malu narrando

Eu só tinha que acertar a maldita bola nele e tudo estava terminado, ele não sabia que era eu, então não tinha como saber que trapaceei, não é mesmo?

Eu peguei a primeira bola e minha mão começou a tremer, não era exatamente eu, eram as sensações que era para Guilherme estar sentindo, sou apenas uma intrusa em seu corpo.

Eu não posso controlar suas emoções, tentei ao máximo tranquilizar o corpo dele e quando me sensenti confiante, joguei a bola com força e fechei os olhos.

Quando os abri novamente vi que ele estava caído no chão, eu... Eu o tinha acertado! Ele se levantou e admitiu a derrota, pensou mesmo que eu era Guilherme.

Todos comemoravam e antes que eles viessem me agradecer, fui até meu corpo que era onde Guilherme estava e voltei para meu corpo assim que o toquei, eu dei um aceno pra ele e andei até o irmão de Matthew.

Eu-Parece que não é nosso dia de sorte.

Sorri sem mostrar os dentes, no fundo só queria bater nele e obrigar ele a falar onde Matthew está, aliás cadê a Elizabeth que não chega? Que droga!

-Pois é, agora vá se trocar novamente, ainda temos uma longa noite pela frente, querida!

Fiquei com vontade de esbofeteá-lo, mas não o fiz e apenas dei as costas andando em direção ao Castelo, subi as escadas e fui para o corredor do meu quarto, lá encontrei Elizabeth que estava em frente ao meu quarto.

Eu-Elizabeth o que está fazendo ai? Não devia estar...

A porta foi aberta revelando Matthew que agora estava vestindo um terno, assim que me viu ele sorriu e me abraçou, enquanto Elizabeth revirava os olhos.

Elizabeth-Então acho que vou deixar os pombinhos a sós.

Falou e foi embora rebolando, dessa vez eu revirei os olhos e então do nada Matthew me olhou estranho e começou a me cheirar... O que foi? Estava fedendo?

Matthew-Que cheiro é esse? É de um homem.

Ele me encurralou na parede e continuou me cheirando, ele estava falando do cheiro do irmão dele? Acho que sim, pois foi o único que ficou perto de mim o tempo inteiro, não que eu quisesse é claro.

Eu-Matthew está me machucando.

Falo quando ele começa a apertar meu braço com mais força que o normal.

Matthew-Quem foi que te tocou? Aliás, quem te beijou?

Falou olhando par aminha boca finalmente.

Eu-Foi seu irmão gêmeo, ele me roubou um beijo, mas juro que não retribui.

Nunca trairia ele até por que detesto traições e mentiras.

Matthew-Aquele imbecíl, por que deixou ele te tocar?

Eu-Eu... Eu queria ver se era você mesmo, mas quando vi a marca no pescoço dele tentei me afastar, só que ele me puxou pra um beijo.

Matthew-E você deixou?

Eu-Claro que não, eu mordi a boca dele.

Matthew-Como posso acreditar nisso?

Eu-Se você quiser suspeitar que eu beijei o seu irmão de propósito o problema é seu, mas agora vá se resolver com ele, por que estou cansada daquele filho da mãe na minha cola.

Me solto dele bastante irritada, por que ele dúvida de mim? Odeio que façam isso.

Antes de entrar no quarto, eu me sinto ser puxada e então encurralada na parede novamente, dessa vez Matthew fez questão de juntar nossos corpos e nossos rostos estavam bem próximos um do outro.

Matthew-Me desculpa mais não suporto a ideia que alguém mais te tocou, além de mim.

Eu-P-por que está tão perto?

Eu nem mesmo tive tempo para pensar, assim que pisquei os olhos, ele já tinha celado nossos lábios e né segurado para não tentar empurrá-lo... Quer dizer, não que eu fosse.

Ele colocou as mãos na minha cintura e me puxou para mais perto - se é que isso é possível - e aprofundou mais o beijo, acho que devia fazer ciúmes pra ele mais vezes.

A Companheira do rei dos vampirosWhere stories live. Discover now