garotinho

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Malu narrando

Cansei, não aguento mais tentar me soltar dessas algemas, já tentei de tudo, até usar meus poderes, mas não deu certo, ou essa algema impedi meus poderes ou tem alguém aqui que é bruxo e está me impedindo de usar meus poderes.

Meus pulsos já estão todos marcados, aquele cara não voltou mais aqui, já está de tarde e está escurecendo, estou com fome... Quando é para ele aparecer não aparecesse.

-Voltei, anjinho, está de bom humor agora?

Eu-Idiota, eu estou com fome.

Reclamei e vi um sorriso se formar em seus lábios, meus olhos brilharam quando eu vi que ele trazia uma bandeja, não deu para ver o que tinha dentro, mas tinha um ótimo cheiro.

-Se você continuar a me tratar mal, vai ter somente uma refeição por dia.

Eu-Tudo bem, se eu morrer a culpa vai ser sua.

Falei vendo ele andar até mim, ele deixou a bandeja na cama e vi ele pegar uma chave, quando pisquei ele já tinha tirado as algemas de mim, nem pensei em atacá-lo ou coisa do tipo, estava morrendo de fome e como dizia meu pai "Saco vazio não para em pé".

A comida estava deliciosa, tenho realmente que dar meus parabéns para a cozinheira, eu comi rapidamente tudo que estava na bandeja, enquanto sentia o estranho em observar.

-Pelo visto estava mesmo com fome, vou te deixa solta, mas não tente nada se não vai acabar se machucando.

Ele ligou um abajur ao lado da cama, que diabos? Por que ele não acendeu antes? Tive que comer no escuro por causa dele, onde eu fui amarrar meu burro, hein?

Eu-Qual seu nome?

-O que?

Eu-Tenho o direito de saber o nome doeu carcereiro.

-Não sou seu carcereiro e meu nome é Arthur.

Eu-Por que você tem tantas fotos minhas? Você é um stalker?

Arthur-Claro que não, eu apenas gosto de te observar.

Eu-Você tira fotos minhas tomando banho, você é um pervertido.

Acho que tinha alguma coisa naquela comida, estou me sentindo leve é como se estivesse bêbada, tenho que ficar sóbria, tenho que... Ficar sóbria, tenho... Que ficar... Só-bria... Tenho que ficar... O que eu tinha que fazer?

Arthur-O que coloquei na sua comida não fará mal ao bebê, agora é só você dormir.

Ele me deitou cuidadosamente na cama e acariciar meus cabelos, eu queria tirar suas mãos dali, mas derrepente me senti muito cansada e não consegui mover nenhum músculo. Apenas fechei os olhos.

~Quebra de tempo~

Acordei com alguém me chacoalhando, eu abro os olhos devagar e vi um garotinho com lindos olhos azuis, ele me olhou por alguns instantes e então derrepente alguém o puxou com brutalidade para longe de mim.

Arthur-O que pensa que está fazendo? Quem te deu permissão para entrar?

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Arthur-O que pensa que está fazendo? Quem te deu permissão para entrar?

Berrou furioso e o garoto o olhou com lágrimas nos olhos, eu me levantei da cama e fiquei na frente dele.

Eu-Ele não fez nada.

Falei e ele olhou umas duas vezes para mim e para o pequenino, o garoto saiu correndo quando ele fez um sinal para ir embora.

Arthur-Então se sente bem?

Eu-Sim, só um pouco tonta.

Voltei para a cama e me sentei na mesma, minha visão estava meio desfocada, quando eu olhei para Arthur vi dois dele, acho que estou bastante tonta... Me lembro que ele colocou alguma coisa na minha comida.

Arthur-Então está com fome?

Eu-Estou, mas não vou comer, vai que você coloca aquela coisa na minha comida de novo.

Arthur-Então você vai ficar com fome.

Ele se virou, mas eu me levantei em um pulo e fui até ele cambaleante, ele me segurou firmemente para não correr o risco de cair.

Eu-Já não basta me deixar presa aqui? Você ainda quer que eu morra de fome?

Tá bom foi um pouco dramático, mas... Eu acho que ele realmente gosta de mim -De um jeito obssessivo mais gosta- então não creio que ele me deixaria aqui com fome.

Arthur-Tsc. Você sabe como me convencer.

Falou e me pegou no colo, eu estranhei um pouco, mas nem consegui me debater porque... Bem não sei, talvez ainda esteja com sono...

Eu-Você com certeza é um babaca.

Sussurrei.

Arthur-Eu ouvi.

Me encarou seriamente, pouco estava me lichando pra ele, eu queria Matthew, queria estar com ele, pode ter certeza seu idiota, na primeira chance que eu tiver, sem dúvida irei fugir, guarde minha palavras. -Mesmo eu não as tendo falado-

A Companheira do rei dos vampirosKde žijí příběhy. Začni objevovat