pano

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Malu narrando

No outro dia...

Estava de pé antes mesmo de Nayla, não consegui dormir muito bem, por isso levantei mais cedo, já estava arrumada e tudo, só estava esperando dar a hora de eu ir.

Agora eu tinha que sair um pouco mais cedo de casa já que não tenho mais bicicleta, metade do motivo de eu não dormir a noite foi por causa dela... Quer dizer, por causa do dono do carro que passou por cima dela.

Quando ouvi passos no corredor olhei para o mesmo e não demorou muito para Nayla aparecer, ela já estava arrumada com sua roupa de trabalho e pronta para ir.

Hoje eu vou acompanhar ela, já que a loja em que ela trabalha é caminho para meu trabalho, assim aproveito para ver as garotas também. Me levantei e lhe deu um "bom dia! " E ela me respondeu.

Eu-Hoje vou te acompanhar, tem algum problema?

Nayla-Claro que não, as garotas querem mesmo ver você, eu comentei com elas de seu pequeno acidente e elas ficaram... Bastante agitadas.

Ela sorri meio sem-graça... Bom, as garotas tem que parar de me tratar como se eu ainda fosse alguém importante, eu sai daquele lugar e cortei ligações com ele, não tenho mais nada a ver com ele... Ah não ser... Estar grávida de Matthew...

Nayla e as outras ainda não sabem e pedi para Miguel e Afrodite não comentarem nada, é capaz de por causa disso elas irem procurar Matthew, apenas para lhe dizer onde eu estou, não sei como ainda não fizeram isso.

Saímos da casa e começamos a andar pelas ruas bastante movimentadas da cidade, a mesma sempre tinha gente para lá e para cá, escola, trabalho, faculdade ou apenas por passear, sempre tinha alguém fazendo isso.

Eu-Nunca perguntei sobre seus pais, onde eles estão?

Nayla- Eles me expulsaram de casa quando eu tinha 15 anos... Nunca mais os vi depois disso.

Eu-Por que eles te expulsaram?

Nayla-Também não sei ao certo...

Ela parecia longe... Talvez não devesse ter comentado sobre isso, afinal, nenhuma de nós tem passados "bons e alegres", cada um tem seu problema, certo?

Fomos o caminho todo em silêncio, Nayla parecia mais pensativa que o normal e eu não quis incomodá-la, talvez acabasse perguntando alguma outra coisa que a deixasse mais desconfortável que agora.

Quando chegamos na loja eu resolvi não entrar, seria um tumulto um pouco grande, falei que na volta do trabalho passava aqui e falava com elas, a mesma concordou e entrou na loja sem me dar tchau ou algo assim.

Não me importei muito e andei na direção do meu trabalho que não ficava muito longe dali. Andei apenas um pouco para chegar no lugar, o mesmo ainda não tinha aberto, como sempre, apenas Jake, Yuri, Liliana e Ana se encontravam ali.

Liliana e Ana limpavam algumas mesas, Jake estava sentado no balcão olhando Yuri contar o dinheiro do caixa, o fim do mês estava próximo e me falaram que nessa época Yuri sempre conta o dinheiro e anota em algum lugar para saber quanto foi o lucro do restaurante e  dar o dinheiro de todos direitinho.

Todos pararam de fazer o que estavam fazendo quando me virão, Ana veio correndo até mim e me analisou dos pés a cabeça como se procurasse algum osso quebrado ou algo assim.

Para ninguém desconfiar eu fiz alguns curativos em algumas partes do corpo, algumas partes ainda estavam meio roxas de verdade, no mundo humano os ferimentos costumam demorar um pouco mais para sarar. Pelo menos para mim, já que eu passei a minha vida toda no mundo sobrenatural.

Ana-Você está bem Luna? Não devia ter vindo hoje.

Eu-Estou bem, não precisa se preocupar, eu não me deixo abater fácil.

Dou um meio sorriso para ela e ela me olha desconfiada mais concorda, a mesma volta para seu serviço assim como os outros e eu vou colocar meu uniforme, quando eu voltei percebi que Lucas e Tina já tinham chegado.

Eles me cumprimentaram e como os outros perguntaram se eu estava bem, ah pois é, esqueci de falar como Lucas é... Ele é meio atrapalhado de vez em quando, mas Também é bastante animado e tem muita energia.

Ele tem cabelos escuros e olhos escuros também, ele é Pardo e é bem mais alto que eu, Lucas é um bom amigo e sempre ajuda como pode... Queria que todos os humanos fossem gentis igual à ele e os outros. -Tirando Anne e Joyce-

Quebra de tempo

O restaurante estava lotado, eu estava com dor de cabeça por ter discutido com um cliente mais cedo, Ana me deixou sair um pouco do estabelecimento apenas para respirar um pouco, ela estava preocupada.

Sai pela porta dos fundos e me encostei na porta, os fundos na verdade era um pequeno e largo beco, ele tinha saída pela esquerda e pela direita, no momento tudo que eu queria era dormir um pouco, eu não dormi a noite como disse antes, mas até então não tinha sentido sono... Só comecei a sentir quando parei de trabalhar.

Derepente senti alguém tocar em meu ombro e a única coisa que eu pude ver foram... Os olhos azuis de... Matthew? Droga! Antes de poder começar a correr ele já tinha colocado um pano na minha boca, não demora muito tempo para tudo escurecer e eu sentir meu corpo ser carregado.

A Companheira do rei dos vampirosWhere stories live. Discover now