A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)

CAPÍTULO DOIS

Igão.

Minha noite estava uma uva. Na área VIP com os parças, umas negas, bebidas, uns becks, tudo beleza. Quando olhei pra pista tinhas umas novinha dançando, mais uma me chamou atenção.

Ela tava do lado da Nicki, com uns dreads grandes até o joelho eu acho, dançava, ria alto e empurrava as meninas. Do nada ela começou a dançar desgovernadamente e pular no meio das pessoas, a mina me fez rir com isso. Parecia ser divertida e pra dizer a verdade, é uma delícia ver ela quicando e dançando até o chão.

Até que eu vi um cara carregar a mina pro corredor, a garota se debatia e tentava se separar dele. Desci da área VIP e fui atrás, cheguei lá o cara tava agarrando ela e tentava beijar. Fiz o certo e tirei ela de lá. Ajudei e ela ainda vem com os papo em cima de mim. Deixei logo o olho dela aberto pro meu lado, ela se saiu me deixando lá, entrei em seguida e fui subindo a área de novo, olhei pra ela que tava no balcão com a Nicki.

Eu devia ter deixado ela lá, que mina mal agradecida.

Nicki é uma gata firmeza, é parceira e sempre que preciso de alguém pra conversar e desabafar, ela tá do meu lado. A considero uma irmã, é família ali. Sentei novamente na minha cadeira e logo a Carol se encostou em mim.

- Qual foi? Saiu daquele jeito. - perguntou se sentando no meu colo.

- E eu lá te devo satisfação, guria? - olhei pro lado.

É até bom comer essas putas, mas sinceramente quando vem com essas conversas de dar satisfações, que elas querem ser tratadas como fiéis, vou logo no papo reto. Tô afim de namorar não, sou cachorro solto e tenho responsabilidades aqui no morro.

- Aê, foi mal, beleza? - disse ela.

- Beleza, agora dança aí pra mim, vai.

Ela se levantou e começou a rebolar na minha frente, seu short jeans era tão curto que dava pra ver sua bunda toda. Carol é uma mina que pego quando quero, sempre que quero ela vem atrás no estalar de dedos. Ela desceu até o chão e encostou sua bunda no meio das minhas pernas. Meu cacete logo deu sinal de vida, ela começa a rebolar em cima e a sorrir de lado. Pego no seu cabelo o puxando com força fazendo ela sentar no meu colo novamente.

- Vai pro quartinho vai, cachorra. - tirei ela do meu colo e ela saiu rebolando.

Tem um quartinho atrás da quadra do baile. Uso ele sempre quando pego umas putas. Não levo nenhuma pra minha casa, não quero vadias lá.

Me levantei e fui pro lado de Leon.

- Aí, tio. Fica de olho aí, já é? Acontecer algo é só me passa o rádio.

- Já é, chefe. - respondeu ele fazendo toque comigo.

Desci a escada e passei pelo balcão onde estava a Nicki e a mal agradecida da mina que ajudei. Cheguei perto de Nicki e ela sorriu pra mim.

- Como é que tá, princesa? - perguntei abraçando ela e dando um beijo em sua cabeça.

- Estou bem e você?

- Ah, sabe como é, né, tô suave. - me virei pra a garota. - E tu, tá beleza?

- Nicki, vou dançar. - disse se virando.

Peguei em seu braço e a puxei.

- Me respeita, já é? Te ajudei uma vez, mas na próxima tu vai se foder sozinha.

Ela puxou seu braço e foi pra pista dançar com as outras meninas.

- Ela é difícil assim mesmo, com o tempo se acostuma. - disse Nicki alisando meu braço.