A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)

CAPÍTULO SESSENTA E CINCO

Luna.

A parte mais difícil foi me despedir dos meus amigos, bom... e do Igão também, por mais que ele tenha feito merda e me traído, eu o amo ainda e vai ser difícil esquecer ele, mas vou esquecer. Entrei no avião e depois de uns minutos, decolou, relaxei meu corpo e dormir a viagem inteira.

Acordo com a comissária me chamando.

— Ei, já chegamos. – diz ela.

— Ah, obrigada. – digo me levantando.

Pego a minha mochila e saiu, vou atrás das minhas malas e depois de uns minutos já estou com tudo na frente do aeroporto, pego o meu celular e o ligo, vejo que tinha uns três chamadas perdidas do Igão e uma do Leon. Bom, preciso ligar para o meu pai primeiro, disco o seu número e espero ele atender enquanto eu fico olhando tudo.

Esse lugar tem uma atmosfera tão boa, é bom voltar depois de tanto tempo. Eu vim aqui quando eu tinha mais ou menos uns 10 anos com minha mãe e meu pai, passamos uns dias aqui e depois voltamos, mas a casa meus pais resolveram manter, mas nunca mais eu tinha vindo aqui depois que minha mãe se foi.

— Alô, Lua? – diz atendendo.

— Ah, oi, pai. – me sento no banco. – Acabei de chegar aqui, aonde você está?

— Estou indo lhe buscar, daqui a uns 10 minutos estou aí, vá para a porta principal, tenho que desligar porquê estou dirigindo, lhe vejo daqui a pouco. – ele desliga.

Ah, claro, vai ser fácil achar essa porta principal. Fui andando a procura dessa porta principal. Meu pai já tinha chegado aqui ontem e já tinha arrumado a casa, como sempre ele é bem exagerado, sempre quer tudo bem arrumado do jeito dele, depois de 4 minutos andandoe procurando, eu achei essa porta principal, me sentei em um banco e fiquei à espera do meu pai. Faz muito tempo que não o vejo, tô nervosona, ideia cheque. Aí, essas gírias que aprendi com... esquece.

Estou sentada a sua espera e imaginando como ele deve estar, deve estar com cabelos brancos e barba branca, dou risada ao imaginar meu pai assim. Mesmo ele com sua idade, deve estar muito gato, é meu pai, né? Tive um pai e uma mãe perfeitos e cheio de beleza. Pra falar em beleza, aqui só tem gente bonita, nossa senhora, passou um boy todo arrumadinho, cabelo pra trás, umas tattoos, que sorriso, mas para, eu não vou me envolver com ninguém, só vim para passar uns dias.

Os minutos vão passando e logo um Audi q7 SUV para na minha frente, o vidro se abaixa e vejo o meu pai no volante, dou um sorriso e ele sai do carro vindo me abraçar, ando até sua direção rápido e o abraço forte.

— Que saudades, Lua. – diz ele alisando meu cabelo.

Continuo abraçada com ele sentindo meus olhos queimarem, o aperto bem e vejo que ele ainda tem o mesmo queiro de quando eu era menor, nos separamos e o analiso bem.

— Uau. – digo limpando minhas lágrimas. – Tá um gato, nossa senhora.

Ele estava com seu cabelo grande, ia até sua nuca em um corte top, tinha uns fios brancos e fazia um contraste maneiro com seu cabelo preto, sua barba era o mesmo, só que estava aparada e seu bigode estava muito show.

— É claro que eu tô, tá achando o que? – diz ele.

Dei risada.

— Cadê aquela sua namorada mesmo?

— Ela se chama Jennifer, Luna.

— Ah, sim. – revirei os olhos. – Cadê ela?

— Está na Alemanha. – diz indo pegar minhas coisas.