Igão.
Depois de ficar no pé do morro, subi na moto e fui para a boca de novo. Tava tendo uns problemas com uns pivetes brigando por causa de droga.
Cheguei na frente da boca e estacionei a moto. Caminhei até os moleques que tava do lado do P. e dos outros vapores.
— Que porra é essa aqui? – perguntei caminhando até eles.
— Essa vagabunda que queria roubar meu pó. – falou um deles.
— Era meu! – respondeu o outro.
— Vem cá moleque. – chamei a atenção do primeiro. – Qual tua idade?
Ele abaixou a cabeça e coçou a mesma.
— 14, chefe. – respondeu.
— 14, fi? 14 anos e já tá nesse mundo? Cadê tua mãe, em?
— E-em casa.
— Ela sabe disso?
— Sabe não, tio.
Cocei a cabeça e olhei para os lados. Uma criança e já usando essas merdas.
— Chega aqui. – ele se aproximou de mim. – Tu estuda?
— Sai da escola.
— Vou te levar na tua casa e dá o papo pra tua coroa.
— Não, chefe. Faz isso não. Minha mãe vai pirar comigo, cê é louco?
Ignorei o que o menor falava. Fui pra perto do outro e perguntei:
— Qual tua idade, pivete?
— Tenho 26, chefe.
— Hm. E cadê a merda desse pô?
Pedro bateu no meu ombro e me entregou.
— Essa merda aqui vai ficar comigo. E a próxima vez que eu ver isso aqui, os dois vai ser apagado. Entendeu?
— Sim. – respondeu ambos.
— Mas chefe, vou ficar sem meu pó? – perguntou o de 26.
— Tu vai ficar é seu tua vida se tu perguntar de novo.
— Qual foi, chefe? Me dá aí, só um pouquinho. – disse ele tentando pegar da minha mão.
Puxei pra cima e o encarei.
— Qual foi? Tá brincado é? – falei rumando o saco com o pô pra Pedro e puxando minha arma apontando pra sua cabeça. – Tu não tem medo de perder a vida não, né?
— Desculpa, tio. Me mata não. Eu só queria o meu pó.
— Já falei que o pó não é mais de vocês. – falei apertando a arma na sua testa. – Mete o pé fio.
— Por favor, chefe só um pouco.
Respirei fundo e o puxei pela gola da camisa.
— Vaza.
Ele me empurrou e saiu andando.
— Chefe de merda. – sussurrou enquanto saia.
Foi baixo, mas deu perfeitamente para mim ouvir.
Levantei a arma novamente e dei um tiro na sua perna, ele caiu no chão e gemeu de dor. Caminhei até ele e falei:
— Repete! – ordenei.
— E-eu, eu não disse nada, c-chefe...
— Gagueja não, filha da puta! – falei alto.
Dei outro tiro no seu braço e ele gritou.
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A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)
RomancePLÁGIO É CRIME! ⚠ ESSA HISTÓRIA CONTEM CENAS DE SEXO, VIOLÊNCIA, DROGAS E LINGUAGEM INAPROPRIADA. SE NÃO GOSTA DE NADA CITADO A CIMA, NÃO LEIAM, MAS NÃO DENUNCIEM! +18| Luna não é nada fácil. Ela é marrenta, abusada, fria, calculista. Igor é um home...