CAPÍTULO CENTO E NOVE

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Igão. 

Acordei muito cedo, parece que é ansiedade de matar uma vagabunda. Eu já tinha dado o que comer pra Alice, já dei banho nela, coloquei ela na cama mais a Luna e tô agora deitado com elas. Já, já, tô descendo pra pegar a Gabriela. Luna nem disse nada sobre isso, ela só falou que não quer se meter, que eu faço o que quiser com ela.

— Igor, eu não quero saber dela, por favor, não toca no nome dessa garota comigo. – Luna reclamou.

— Foi mal, cara, eu só tô querendo te deixar avisada sobre tudo isso.

— Você já me falou ontem, não quero mais saber dessa garota, você faz o que quiser, só não fala comigo sobre isso. Você não ver que tudo isso me deixa triste? Não ver que eu não gosto de falar dela?

— Desculpa, não vou falar mais nada, beleza? Foi mal.

— Foi muito mal, eu não quero mais saber de Gabriela. Se você quer deixar ela viva, se você quer matar, isso é problema seu. – respirou fundo. – Eu só quero que ela fique longe de mim, não quero mais saber dessa garota.

— Tá suave, não vou mais falar dela e também não vou te envolver em mais nada disso, beleza? Só, fica suave que vou resolver as coisas.

— Resolve da forma que quiser, só não fale comigo sobre isso.

— Qual foi, vai ficar na ignorância comigo? – me irritei.

— Não, não vou.

— Então para cacete, vem cá e me dar um beijo. – estico o meu braço lhe chamando.

Ela se aproxima revirando os olhos e beija o meu rosto, seguro em seu rosto e vou devagar até seus lábios, Luna fecha os olhos e eu passo minha língua no seu rosto fazendo ela se afastar e fazer uma cara de nojo.

— Seu idiota

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— Seu idiota. – diz batendo no meu braço.

Dei risada e beijei sua cabeça.

Luna precisava de atenção e eu tava fazendo por livre e espontânea vontade, eu queria ficar junto dela, depois de quase dois anos separados, depois de tanta briga, a gente precisa ficar junto pra curte mais.

— Hoje tu vai ter que fazer tudo aqui, tá ligada? Preciso resolver umas paradas no morro porque eu adiei muito uma invasão.

— Na Rocinha?

— É, isso mermo. Desde aquela época lá eu não fiz nada ainda, as armas já chegaram, os caras já tão acordado pra tudo, mas eu preciso botar tudo em ordem pra isso acontecer.

— Pensei que você já tinha esquecido isso. – ela me olhou. – Desculpa falar, mas não estou confiante sobre isso. Tô com medo de algo acontecer com você.

— Nada vai acontecer. Vou voltar vivão com a cabeça do Touro na mão.

— Esquece isso, Igor, por favor. – Luna faz uma cara de choro e eu tenho vontade de rir. – Poxa, para disso. – ela me bate. – Você tem uma filha agora, você tem uma família, cara, quer fazer essa besteira mesmo? E se você não ficar vivo, e se você morrer? Como eu e Alice vamos ficar com tudo isso?

A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)Where stories live. Discover now