Igão.
Depois que conversei com a Luna, desci a escada e me sentei no sofá fumando. O baile já tava acontecendo e eu não fui porque precisava conversar com a Luna, mas acho melhor eu dar uma olhada e depois volto. Me levantei do sofá e fui na cozinha beber água, sair de casa na moto e subi indo para a quadra. Parei na porta e passei o olho rápido na rapaziada. Cheio de mulher dançando e bebendo, uns caras juntos e meus vapores observando tudo.
Desci da moto e entrei olhando tudo, algumas pessoas veio falar comigo e eu me encostei do bar indo bebendo um pouco, nem exagerei por causa da última vez. Quero relaxar um pouco, discute com a Luna me deixa pra baixo. É engraçado, qualquer outra pessoa que quiser se sair por cima de mim, eu corto logo e coloco pra baixo, mas a Luna eu tento ser o calmo, deixo ela falar, mermo que eu fique com raiva de tudo.
Uma mina se aproxima do meu lado e pede uma bebida, dou uma olhada rápido e viro meu rosto pegando a garrafa de whisky que eu estava tomando.
— Oi.
Olhei para o lado e a mina sorria.
— E aí. – falei bebendo meu whisky em seguida.
— Tá sozinho aqui? – ela se aproxima.
— É o que parece, né.
— Ah, é que você sempre está com uma garota diferente.
— Tô sozinho. – olhei pra ela. – Eu nunca vi tu por aqui.
— Vim com uma amiga, mas ela sumiu e estou sozinha.
— Tu é de onde?
— Do asfalto, moro quase próximo ao morro e é a terceira vez que vim ao baile.
— Hm, só não apronta porque tô de olho em tudo aqui. – me viro para sair.
A mina segura o meu braço e pergunta:
— Não quer se envolver comigo hoje?
— Foi mal, novinha. – puxei meu braço na boa. – Tenho mulher, pô.
— Pensei que tu era solto, foi mal.
— Eu era, tenho mulher e filha agora.
— Ah, foi mal. – ela vira e sai.
Reviro os olhos e subo a área me sentando lá, me surpreendi já que Julia tava aqui com Flavinho.
— E aí, Traficante. – ela faz toque comigo.
— Fala, Julia. – me sentei.
— Cadê a Lua?
— Tá dormindo.
— Estranho, pensei que ela viria hoje também. – Flavinho diz.
— Ela foi dormir, ficou a tarde toda hora de casa e chegou faz um tempo.
— Ah, entendi.
Ficamos de papo nos três e até bebi um pouco mais, mas logo parei. Flavinho e Julia ficaram se pegando e eu quis ir embora logo. Mandei Flavinho ficar de olho em tudo e desci indo pra boca, subi pra laje e fiquei lá olhando tudo.
Já era quase 04h da manhã e eu tava lá, acordado olhando o céu e pro morro. Não entendo o porquê de eu tá aqui a esse horário, talvez seja porque quero pensar sobre o que quero pra mim. Se eu realmente quiser ficar com a Luna de verdade, tenho que resistir a todas tentações, isso eu tô fazendo. Tenho que respeitar ela e não machucar mais, ela é uma mina que precisa de tudo de bom, é responsa demais.
Me levanto da cadeira, apago meu cigarro e saiu da boca, vou pra casa e quando entro na garagem o carro da Luna não está. Já fico nervoso. Ela foi embora e não me disse nada? Fecho o portão rápido e entrei em casa subindo para o seu quarto, o abrir e tava vazio.
YOU ARE READING
A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)
RomancePLÁGIO É CRIME! ⚠ ESSA HISTÓRIA CONTEM CENAS DE SEXO, VIOLÊNCIA, DROGAS E LINGUAGEM INAPROPRIADA. SE NÃO GOSTA DE NADA CITADO A CIMA, NÃO LEIAM, MAS NÃO DENUNCIEM! +18| Luna não é nada fácil. Ela é marrenta, abusada, fria, calculista. Igor é um home...