A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)

CAPÍTULO TRINTA E QUATRO

Luna.

Acordei muito desconfortável, abrir os olhos e eu tava no sofá com Igão. Me mexi um pouco e ele falou:

— Fica quieta, Lua... – resmungou.

— Deixa eu levantar. – sussurrei.

— Você vai ficar aqui.

Ele se virou e ficou de lado me apertando.

— Vamos cair do sofá, Igão.

— Cala boca e dorme.

Bufei e fiquei quieta por uns segundos, sentir meus olhos pesarem e peguei no sono.

— Luna? Acorda.

Abrir os olhos e Igão tava em pé na minha frente, fechei os olhos e me sentei de vez no sofá.

— Liga pra teu coroa porque ele ligou aí. – ele diz.

— O que? – abrir os olhos.

— É, essa fita. Eu atendi aí, mas falei que tava dormindo.

— O que você falou exatamente?

— Iiih fia, liga pra ele.– diz ele indo para a cozinha.

Peguei o celular e tinha duas mensagens.

"Luna, diga-me quem é esse tal Igão." Carlos.

"Desde quando você namora esse sujeito? Não gostei do seu tom." Carlos.

Passei a mão no rosto e escrevi uma mensagem.

"Ligou pra mim porquê?"

Espero que Igão não tenha feito ou falado merda.

Me levanto e passo pela cozinha, eles estavam tomando café, fui no andar de cima e tomei um banho, vestir uma roupa e desci para tomar café, só Nicole estava na mesa.

— Vou no shopping comprar umas coisas pra mim depois, quer ir? – perguntei.

— Claro, gastar é comigo mesmo.

Peguei meu celular e vi a mensagem de Carlos.

"Você está bem? Preocupo-me com seu bem-estar." Carlos.

"Faça-me rir, nunca se preocupou com nada que se refere a mim, mas estou bem sim."

— Carlos está mandando mensagem, não entendo ele. – resmunguei.

— Seu pai. – Nicole fala revirando os olhos.

— Carlos.

— Tudo bem... ele quer saber da filha dele, pare disso.

Revirei os olhos e acabei de comer, escovei os dentes e peguei minha bolsa. Tirei o carro e esperei ela na frente.

"Igão, irei descer o morro."

"Tu vai aonde, Luna?" Igão.

"Passear. :)"

"Aonde? Não brinca não." Igão.

"Shopping."

"Tu não vai não, nem sai, porra." Igão.

"Tô saindo. Beijos, baby."

Nicole entra no carro.

— Vamos?

— Vamos. – ergueu os braços.

Desci o morro e seguimos para o shopping ouvindo música alta e cantando.

— "Recalcado cresce o olho, vai pra puta que pariu
Vai, a cada segundo nóis dá uma acelerada." – cantei.