Igão.
Depois de uns 30 minutos chegamos no hospital, ela desceu da moto e entramos. Luna se sentou e eu fui falar com a mina que fica no computador fingindo que trabalha.
— Boa noite! – falei. – Preciso de ajuda.
Ela me olhou e mostrou um largo sorriso.
— Boa noite. O que aconteceu com você, docinho?
— Minha mina ali cortou o pulso e precisa de ajuda. Tinha parado de sangrar só que ela caiu por cima e começou a sangrar de novo.
Ela olhou pra Lua e depois pra mim.
— Precisa preencher essa ficha e esperar ser chamado. – disse me entregando.
Olhei pra fixa, olhei pra ela e rumei a ficha no chão dentro de onde ela tava.
— Tu não ta entendendo não ou vou ter que matar todo mundo aqui pra ajudar ela? – falei batendo no balcão.
— Calma, é o proce...
— Calma um caralho! – gritei. – É melhor chamar um doutor aqui ou eu acabo com tua vida e a de todo mundo aqui. Ela tá precisando de ajuda.
— Igão... – ouvi a voz de Luna me chamar e fui andando rápido até seu lado.
— O que foi?
— Ta sangrando muito. – falou chorosa.
Ela tirou a atadura e revelando os cortes fundos. Apertei os olhos, a vontade era de bater nela e perguntar porquê ela fez essa merda.
— Espera ai! – falei me virando e indo em direção a mulher. – Então fia, agiliza!
— C-calma. O doutor já, já chega.
— Espero mesmo! – falei apontando pra ela.
Fui de novo para o lado de Luna e caia lagrimas dos seus olhos. Não sei o que fazer quando vejo alguém chorando, não sei se falo "fica assim não" ou abraço, sei lá cara! A mina mereceu, ela fez merda e agora tá aqui.
— Fica calma, a baranga ta chamando o doutor.
— Tudo bem.
Me sentei ao seu lado e ela encostou sua cabeça no meu ombro. Esperamos uns dez minutos, logo apareceu o doutor, nos levou pra uma sala e começou a olhar o pulso dela.
— Cortes muito feio, hein... – comentou o doutor.
— Pois é! – falei de braços cruzados na porta.
— Porque fez isso, minha filha?
— Eu não sei. –respondeu chorosa.
O doutor limpou o pulso dela e começou a dar os pontos, ela ficou deitada e olhando pra cima, como se não tivesse sentindo dor nem nada.
Essa mina é estranha, faz umas merdas, chora e depois finge que nada aconteceu.
Ele fez uma receita e me entregou, o mesmo ficou terminando de dar os pontos nela e fui na farmácia do hospital, tinha uma mina bem bonitinha, loirinha, olhos escuros e um corpo que dava até vontade de foder.
— Quero esses remédios aqui. – entreguei a receita a ela.
— Boa noite... – disse botando a caneta na boca.
— Boa. – sorrir me encostando no balcão.
Ela foi pegar e me entregou, me explicou os horários e depois anotou. Peguei o papel e depois ela me entregou outro.
![](https://img.wattpad.com/cover/136184759-288-k690383.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)
RomancePLÁGIO É CRIME! ⚠ ESSA HISTÓRIA CONTEM CENAS DE SEXO, VIOLÊNCIA, DROGAS E LINGUAGEM INAPROPRIADA. SE NÃO GOSTA DE NADA CITADO A CIMA, NÃO LEIAM, MAS NÃO DENUNCIEM! +18| Luna não é nada fácil. Ela é marrenta, abusada, fria, calculista. Igor é um home...