CAPÍTULO OITENTA E SETE

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Igão.

Chamo Luna pra ficar aqui em casa conversando, só conversa mermo, pô, não vai ter nada demais a não ser que ela queria. Entro no banheiro pra tomar banho e enquanto tomo banho, ouço a risada dela e a de Alice, nego com a cabeça rindo também. Visto uma bermuda e saiu do banheiro secando o cabelo. Vejo Lua sentada na cama e Alice rindo dela, vou até o guarda roupa, uso o desodorante e prendo o cabelo, me sento do lado de Alice e ela veio pra cima de mim me abraçando, Luna e eu rimos juntos.

— Ela nunca mais vai te solta, deu ousadia, pronto. – disse Luna rindo.

— Tem que solta mermo não, sou o pai, né. – digo a segurando e indo para o lado de Luna.

Ficamos brincando com ela um tempão, Luna ria quando Alice vinha engatinhando até mim e tudo, só sabia rir com elas duas. Depois de um tempo, Luna colocou ela pra dormir deitada na minha cama, colocou os travesseiros ao seu redor e nós dois sentamos no chão se encostando na cama conversando.

— Ela nem da trabalho. – falei.

— Quando quer, ela sabe fazer dar trabalho. – diz olhando para Alice na cama.

— Bom, eu vou tá aqui pra ajudar ainda mais se você vim pra cá.

— Eu tenho que pensar sobre isso, não quero viver em sua casa só por causa da nossa filha, não é certo.

— Por que não é certo? Eu sou o pai e tu a mãe dela.

— É, mas e a gente?

— A gente?

— Eu e você.

— O que tem?

— Não temos nada, não namoramos, não somos nada um do outro.

— E daí? Eu quero cuidar da minha filha e se possível, cuidar de tu também.

— De mim? – ela rir. – Eu não preciso que cuidem de mim, e também, acho que não seria agradável para mim. Você é solteiro e ia sair e chegar pra se encontrar com as mulheres daqui e não me sinto bem com isso.

— Tu também é solteira.

— Então eu posso sair pra me encontrar com alguns homens, certo?

— Não, não pode. Eu tem que cuidar da nossa filha.

— Cuidar dela não me empata de conhecer novas pessoas.

— Então tu quer conhecer novas pessoas?

— Você não faz isso já? Qual o problema se eu fazer também?

— O problema é que eu não quero te ver com outro homem, não quero saber que outro homem te tocou, já falou que transou com um lá aonde você estava e quer fazer isso de novo? – altero um pouco minha voz.

— Fala baixo que Alice está dormindo, porque se ela acordar, você que vai pôr pra dormir. E outra, eu sei que transei, mas eu estou solteira da mesma forma que você transou com todas aqui.

— Fez errado você, tu sabe que não deve transar com mais ninguém.

— O que, por quê?

Me viro de frente pra ela devagar e puxo suas pernas fazendo seu corpo deitar no chão, subo em cima dela e passo minhas mãos em sua perna.

— Porque teu corpo é meu. Não lembra? Tu é minha.– passo a mão em sua perna. – Tu sabe que essas pernas é minha... – passo a mão em sua barriga. – ... essa barriga... – aperto o seu peito e ela fecha os olhos. – ... esses peitos... – levo minha mão até sua boca e seus lábios se separam. – ... e a porra dessa boca deliciosa. É tudo meu. Você sabe o que mais é meu?

A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)Where stories live. Discover now