A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)

CAPÍTULO VINTE E SEIS

Luna.

Passei uma tarde maravilhosa com Nicole. Praia. Shopping. Pizzaria. Ficamos a tarde toda fora, Igão tava mandando mensagem então desliguei o celular mesmo sabendo que ele iria me encher.

Ele tem que aprender que o mundo não gira em torno dele.

Cansei de ser brinquedo dele. Não irei me render tão fácil.

Por mais que eu goste dele, por mais que eu gosto da língua dele, do beijo, do sexo, do sorriso, do corpo... aí droga! Vai ser difícil, mas terei que esnobar ele por um tempo.

Subi o morro com o carro e parei em frente a Nicole. Ela desceu e abriu o portão. Coloquei o carro na garagem e peguei minha bolsa. Fechei o portão e entrei.

— Vou tomar um banho. – falei.

— Vai lá, vou comer algo. – disse entrando na cozinha.

— De novo?

— Sim, tô com fome ainda.

Subi a escada e entrei no quarto. Entrei no banheiro e tirei o vestido e o biquíni.

Entrei no chuveiro e tomei um banho, lavei o cabelo e depois sair. Sequei o cabelo e vestir uma roupa. Desci as escadas e fui na cozinha.

— Igão tá na porta querendo falar contigo. – Nicole falou.

Respirei fundo e fui.

Não se entregue. Não se entregue.

Abrir o portão e ele estava encostado na moto de braços cruzados.

— Boa noite, senhor dono do morro. – falei com um sorriso debochado.

— Não vem com brincadeirinha não, tu demorou por quê?

— Bom, porque eu estava me divertindo.

— Quem é que tava com vocês?

— Só nos mesmo... – hora de brincar. – Mas me lembrei que na praia eu vi o Arthur.

— Arthur? – ele se levantou. – O playboyzinho?

— É esse mesmo. – sorrir.

— Qual foi, Luna? Qual é a tua?

Ele me puxou pra dentro de casa e me puxou para se sentar no sofá.

— Tu quer apanhar?

— Se você encostar em mim já sabe.

— Por que tu postou aquela foto nua?

— Eu não estava nua.

— Apaga logo aquela foto. Apaga na minha frente, ninguém olha o que é meu não, só quem tem que ver sou eu, entendeu? – disse enquanto segurava o meu maxilar.

Tirei sua mão e me levantei.

— Bom... – olhei para a minha mão direita e a esquerda depois. – Não estou vendo um anel aqui, então não temos nada e não devo nada a você.

— Cê tá brincando demais comigo, Luna. Eu não sou homem pra brincar, não sou homem para você desafiar, tá ligada? Tudo isso que tu fala eu só aguento porque gosto de você.

— Não sou eu que está brincando não.

— Qual é? Por que tá desse jeito marrento?

— Olha Igão, vamos abrir o jogo. – sentei no sofá de novo e coloquei o cabelo atrás da orelha. – Eu não sou brinquedo seu para você sumir, aparecer e usar quando quiser, dessa vez vai ser diferente.