CAPÍTULO QUARENTA E SEIS

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Igão.

Provocadora. Abusada. Marrenta. Uma vadia quando quer.

Luna é tudo isso e um pouco mais. Me provocou com fotos e o caralho.

Quando vi meu novo vapor quase bater na Luna fiquei pistola demais, ninguém toca nela, ninguém, só eu posso fazer isso.

Tivemos uma foda que foi gostosa pra caralho, parece que cada dia vai melhorando e as coisas vai ficando mais gostosa com ela. Quando termino o banho eu desço, sento na sala e fico assistindo, ouço alguém bater no portão e vou atender. Carol.

- Qual foi? - pergunto.

- Podemos conversar? - ela sorriu.

Porra, é uma putinha gostosa demais, mas não vou me deixar levar pela tentação do inferno.

- Fala aí qual foi logo, a loirinha tá aqui comigo e não quero deixar ela me esperando.

- É rápido.

Reviro os olhos e a puxo pelo braço pra o outro lado da rua.

- Dá o papo, te dou um minuto.

- Eu preciso saber... tu estar mesmo se envolvendo com uma pessoa que você mal conhece? - pergunta ela.

- É até engraçado essa tua pergunta. Tu nem me conhecia direito e deu pra mim.

- É diferente, eu te conhecia de vista, sempre quis ter algo contigo, sempre morei aqui.

- Beleza, Carol, diz logo o que tu quer.

- Eu só quero dizer que, se tu enjoar dessa daí, eu tô aqui. - diz passando a mão na minha barriga. - Ai, ai, lembro que eu que arranhava esse corpinho delicioso.

Dei risada e a empurrei.

- Não é tu mais que toca em mim, eu tenho uma mina exclusiva agora, só minha.

- Posso te dar um abraço?

- O que? Não.

- Um último. - ela pede fazendo uma cara de cachorro com fome.

- Beleza. - reviro os olhos.

Ela se aproxima e me abraça.

- Tá bom, Carol, tá bom.

Ela se separa de mim.

- Desculpa, é saudades. - diz segurando o meu rosto.

Carol me puxa e beija a minha boca, sinto suas unhas nas minhas costas me arranhando e ela me aperta.

Caralho, eu nunca beijava muito essas putas, era alguns momentos atrás de mais prazer. Seguro em sua cintura apertando e por um segundo eu a beijo também. Não, cara, não posso. A empurro e digo com raiva:

- Caralho, cê tá locona?

- Foi saudades, desculpa.

- Desculpa uma porra, eu tô com a...

Ouso um carro ser destravado e olho para trás. Meu corpo gela.

- Luna. - eu digo.

- Neto. - ela diz fria.

Tentei falar com ela, mas é perda de tempo, ela nem me ouve. Luna saiu e eu olhei para Carol com raiva, vou em sua direção e pego em seu rosto.

- Foi o que tu queria, né? - pergunto apertando seu maxilar.

- Eu nem tinha visto ela. - fala tentando se soltar de mim.

Que raiva dessa porra, mano, mas não vou fazer nada com ela agora não, bro.

A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)Where stories live. Discover now