A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)

CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS

Luna.

Comecei o trabalho a uns dias, estou muito melhor agora. Nicole estava atendendo as mesas e eu no balcão, cansativo demais esse trabalho, mesmo que eu goste muito dele. Troquei umas mensagens com Igão e continuei a atender quem chegava. Quando uma senhora saiu, Nicolas para na minha frente.

— Boa tarde, qual seu pedido? – falo na maior calma possível.

— Cappuchino, por favor. – ele responde.

Fui preparar o seu café.

— Como você está? – ele pergunta.

Estranho, ele estar diferente.

— Estou bem e você?

— Muito bem, obrigado.

Ergui uma sobrancelha e terminei de fazer seu café, o entreguei.

— 15 pilas. – falei.

Ele me entregou o dinheiro e falou:

— Eu sinto muito.

— Pelo o que? – ergui uma sobrancelha.

— Pelo o que fiz com você.

— Ah, está tudo bem, Nicolas, são erros, passado.

— Eu sei, hoje percebo que perdi uma mulher maravilhosa. – deu um pequeno sorriso.

— Bola pra frente, você vai encontrar uma pessoa para você. Você é um homem muito interessante, várias vão cair matando. – dou um sorriso.

— Eu vou sim achar alguém. – ele sorrir. – Tchau, Lua.

— Tchau, Nicolino. – digo seu apelido sorrindo.

Ele sorrir e sai.

Continuo atendendo até o horário da saída, eu e Nicole entramos no carro e vamos para o morro. Chegamos e mandei uma mensagem para Igão avisando que cheguei. Entrei dentro da casa de Nicole e Leon estava sentado no sofá comendo. Dei um tapa na sua cabeça e passei correndo pra subir, peguei minhas coisas e desci, coloquei no porta-malas, quando estava fechando, eu ouvir:

— Graças a Deus vai sair do meu morro.

Carol.

Fechei o porta-malas e me virei sorrindo. Ela estava com a mesma morena do baile que estava do lado de Igão.

— Não sabia que você comprou o morro para você. – falei sorrindo.

— Larga de gracinha, garota. – a outra garota falou se aproximando.

— Ah, claro, você me odeia também, me esqueci que o Igor pegou quase a metade de vocês daqui. – falei revirando os olhos.

— Tu se acha especial, só porque estar com ele agora, mas isso é só um momento. – Carol falou próxima a mim.

Eu estava encostada no porta-malas com as pernas e braços cruzados. Sinceramente, esses momentos são engraçados. Isso não me atinge, elas fazem parte do passado dele. Não tenho problema com isso. Nunca tive.

— Olha, Carol, a única preocupada com isso é tu, eu estou bem suave com esse papo. – falei.

— Olha só, tá querendo ser melhor que a gente? – a morena falou.

— Cara, eu tô na minha, vocês que procuram assunto. Isso já tá chato, hein. Segue o baile vai, arranja outro, tanto homem nesse morro, nesse Rio de Janeiro. – falei fazendo gestos com a mão.

— Existe outros homens, mas esse é meu. Você chegou e tomou de mim, mas você vai perder. – disse Carol colocando as mãos na cintura.

Bocejei e perguntei: