CAPÍTULO NOVENTA E SEIS

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Luna.  

Hoje Julia e Rafael vão vim aqui, Igor bem que aceito depois de falar muita coisa comigo. A gente discute o tempo todo por besteiras, mas logo ficamos de boa e conversamos normal.

— Tá ligada, né? É só pra ficar aqui na sala com ele, quero ele em outro lugar aqui não. – diz Igor.

— Você parece que é meu pai. – cruzei os braços. – Sei que a casa é sua, mas como eu também vivo aqui, eu mando.

— Tu manda? – ele cruzou os braços.

— Mando sim, vai desmenti?

— Olha, pô, vou te falar nada. – nega com a cabeça. – Eu só não quero que ele venha falar coisa que não gosto e não quero gracinha.

— Ele vai vim, mas vai embora logo. Só vem trazer a Julia.

— Melhor ainda, eu não gosto dele não. – se sentou na mesa da cozinha.

— Por que? Ele não fez nada para você.

— Fez, tu sabe que fez. – ele se levanta. – Já sabe, né?

— Sei, sei. – revirei os olhos. – Sem gracinha, só ficar na sala, sem muita aproximação, sem beijos...

— O que? – se aproxima de mim.

— Eu tô brincando. – rir.

— Não é pra brincar. – ele estava sério. – Não quero nem imaginar esse tipo de coisa.

— Por quê? – me aproximo mais dele e passo meus braços pelo seu ombro.

Estou até gostando disso, me faz me sentir no controle de tudo, por mais vontade que tenho de foder com ela, não vou deixar isso acontecer rápido demais. Eu quero ver se ele mudou mesmo, quero saber se ele ainda gosta de mim, entende? Não quero fazer que nem antes. Rolar beijos é até de boa, atiça mais, faz o desejo aumentar, faz tudo ficar mais quente. Qual a graça de transar agora e não saber o que ele realmente quer?

— Porque não gosto de imaginar nenhum homem contigo. – ele foi andando mais para a minha direção e eu me bati na pia da cozinha, suas mãos foram para ela e ele se apoio enquanto me encarava. – Entendeu?

— Nem um abraço? – perguntei e ele negou. – Nem um beijo? – ele negou também. – E se for uma mão boba?

Deslizei uma mão até seu abdômen e fui abaixando até o seu pau, mas não o peguei, apenas passei minha mão. Os olhos de Igor foram acompanhando minha mão e logo ele me olha com aquela cara de safado que só ele sabe fazer.

— Essa mão boba só pode comigo. – diz ele me fazendo rir. – Tu tá brincando comigo, quando eu te pegar, não vai ter como escapar.

— Quando isso acontecer, eu vou estar preparada.

Sua boca estava entreaberta e eu me aproximo dando uma lambida em seu lábio inferior e em sua língua.

Sua boca estava entreaberta e eu me aproximo dando uma lambida em seu lábio inferior e em sua língua

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A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)Where stories live. Discover now