CAPÍTULO QUARENTA E SETE

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Luna.

Nesses dias que fiquei sem ver o Igão, eu não fiz nada, apenas trabalhava, vinha para casa e as vezes ficava sentada na praia olhando o mar. Fiquei muito pra baixo com isso, muito mesmo. Me entreguei para ele e quando vi ele beijando a Carol... nem quero lembrar.

Eu estava dormindo, daí ouso tocarem a campainha que nem um retardado. Igão estava na porta. Discutimos por uns minutos, mas logo... bom, eu me entreguei de novo, talvez eu tenha sido fraca, talvez eu devesse ter mandado ele ir embora e nunca mais me procurar. Mas me entreguei, e dessa vez o nosso sexo foi diferente. Foi calmo como nosso primeiro beijo, foi calmo como o mar em um dia claro e ensolarado, calmo como a brisa.

Talvez eu esteja sendo uma pateta em estar dessa forma.

No momento em que Igão disse que queria gozar, eu não quis o soltar, ele me segurou com força e eu fiz o mesmo, nos beijamos e sentir ele me encher por dentro, foi intenso e prazeroso sentir ele dessa formar.

Igão sussurrou para mim "É só nós dois agora.", sorrir por dentro e respondi "Nós dois."

Tomamos um banho e voltamos para a cama, Igão me abraçou e beijou minha cabeça.

— Eu tinha dito que era só você, e é. – ele alisa meu rosto. – É só tu agora, acredito.

Deitei em cima dele e falei:

— Se você diz que não fez nada, eu acredito. Mas uma coisa eu te falo... – o encarei séria – Carol vai ter o que merece.

— Eu mesmo tô cuidando disso, não faz nada pra não se arrepender depois.

— Eu não vou me arrepender de nada, eu apenas vou conversar com ela.

— Eu sei bem que conversa tu quer ter. – diz me encarando sério.

Beijei seu pescoço e o seu rosto.

— Vamos parar de falar dessa garota. – falei sorrindo.

— Vamo falar de nós. – ele gira na cama ficando sobre mim. – Já tô querendo arrancar essa tua calcinha e essa blusa.

— Mas não vai, vamos dormir. – olhei o horário no criado mudo. – Já é meia noite e quarenta.

— E daí? Pode ser qualquer hora, eu vou arrancar tua roupa sempre que tiver com vontade. – ele passa a mão no meu corpo. – Esse teu corpo me chama toda hora. Quando eu tô no trabalho, quando eu tô fumando, cheirando, deitado pra dormir, tomando banho... toda hora eu quero tocar nesse teu corpo. E também, já é sábado.

— Você está tocando agora... – falei rindo.

— Não brinca, loirinha, tu tá muito marrenta.

— Eu sou apenas eu.

— Só que está pior, né? – perguntou.

— Claro que não.

Ele me encara e dá um meio sorriso, beija entre meus seios, minha barriga e passa a mão entre minhas pernas. Volta a me encarar e diz:

Tu é o capeta disfarçado de Adônis.

— Eu sou um homem? – perguntei levantando uma sobrancelha.

— Você é uma mulher linda, com uma grande beleza.

Eu dou risada e o puxo beijando.

— Sou um capeta só com você.

Ele me aperta contra o seu corpo e solto um gemido por causa da sua força.

A GAROTA DE DREADS E O DONO DO MORRO (GDDM 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora