Slytherin Heir - Draco Malfoy

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O outro dia chegou rápido, e Aurora se levantou dispostas a ser sua melhor versão.

Iria estudar muito, e seria rapidamente a melhor aluna. Animada, ela pegou sua bolsa com os livros e saiu do dormitório apressada, atravessou o Salão Comunal e passou pelo quadro do velho, subiu uma escadaria e logo estava no Grande Salão, para o café da manha.

Como de esperado, as pessoas a encaravam e cochichavam enquanto ela passava, mas Aurora não se importava, na verdade, ela gostava que eles soubessem quem era. Foi para a mesa da Sonserina, aonde viu Draco e se juntou a eles.

- E acreditem ou não, eu peguei o Balaço antes de ele acertar uma janela de um trouxa, e sai rapidinho depois disso. - Draco contava uma de suas historias de como era bom em Quadribol para alguns meninos, mas logo viu Aurora chegando e se ajeitou no lugar. - Ah! Oi Aurora!

- Oi Draco. - Ela se senta ao lado dele. - Que estava falando?

- Nada de mais, só quando eu quase fui pego por trouxas uma vez enquanto jogava Quadribol lá em casa, sabe como é, as vezes o Balaço gosta de passear.

- Ah sim, claro. - Ainda não estava impressionada, o que fez o menino torcer o nariz.

Todos que ouviam suas historias ficavam impressionados, por que ela não? Teve que recorrer a outros assuntos então:

- Então, você é descendente direta de Salazar não é? - Draco quis saber.

- Sim. - Ela concordou enquanto pegava comida, distraidamente. - Salazar teve vários filhos e filhas, os sobrenomes vareiam entre os Gaunt e os Sayre, dependendo de que mulher era a mãe.

- Sayre não são... - Um menino começa, mas Aurora não precisava ouvir o resto da pergunta para saber do que se tratava:

- Sim, Sayre se trata de Isolt Sayre, a fundadora da escola Ilvermorny, minha tataravó. Ela teve um filho, que por honra a Salazar readotou seu nome, e assim os Slytherin voltaram a vida. - Exclamações animadas foram ouvidas, Aurora levantou os olhos de seu prato de comida, boa parte da mesa estava a olhando. Draco tinha um sorrisinho animado:

- Então você é a herdeira de tudo o que Salazar teve? - Draco tinha os olhos arregalados.

- Sim. Moramos na mansão dele, aonde ele morou, foi terrível tirar a escoria que morava lá antes de nós, uma família trouxa que tinha comprado o lugar a anos atrás, claro que sem saber sobre a historia, foi uma vergonha, tinham infestado o lugar com uma aparelhagem trouxa terrivel que Salazar teria odiado, mas assim que meu pai o descobriu, em um estudo profundo sobre a vida de Salazar, foi direto lá para conseguir de volta.

- Uau. - Mais exclamações e suspiros.

As aulas do dia começaram com Poções, aonde Snape fez sua breve apresentação e avisos, e aonde eles descobriram que Harry Potter não era lá muito bom na matéria.

Aurora e Draco, por outro lado, fizeram dupla para fazerem uma poção para adormecer, e no final da aula, conseguiram fazer um ratinho dormir em menos de um minuto, o que causou surpresa e 20 pontos para cada.

Logo depois do almoço, foram para a primeira aula de voo, aonde Draco insistia que seria muito melhor do que Aurora.

- Te garanto, você não tem chances de me vencer em voo.

- Espere e verá. - Era o que ela dizia em seu favor.

Madame Hooch tinha colocado vassouras no chão, e todos ficaram do lado esquerdo delas, levantaram as mãos e disseram "suba" com toda a confiança.

Aurora se surpreendeu quando o Potter conseguiu de primeira, dada as habilidades dele com poções ela não esperava muita coisa dele ali também. Sua vassoura subiu na segunda pedida, assim como a de Draco, o que fez eles torcerem o nariz um para o outro, nada satisfeitos de que um não conseguiu se provar melhor.

Infelizmente a aula foi cancelada quando um garoto da Grifinoria chamado Neville não conseguiu controlar sua vassoura e saiu rodopiando por ai, causando um acidente que fez seu pulso machucar e ter que ser escoltado ate a enfermaria pela professora.

Draco pega algo do chão:

- Olhem só, é um Lembrol! - Ele diz. - Talvez se ele visse isso se lembrasse de cair direito.
Risadas irromperam pelo lugar, mas para a surpresa de todos, o Potter tomou um passo a frente:

- Me de isso, Malfoy!

Draco olhou para trás e deu um sorrisinho:

- Ou o que?

- Só me de isso logo, não é seu.

- Eu vou deixar em um lugar para que o Longbottom possa achar. - Pegou sua vassoura. - Quem sabe no telhado? - E passou por de trás de Aurora, sussurrou para ela: - Observe, Slytherin.

E com um pulo, Draco estava encima da vassoura, voando. Aurora se alarma, se a professora visse aquilo ele estaria em um problemão:

- Draco, volta aqui! - Ela chamou.

Ao mesmo tempo, ao seu lado, uma menina estava tentando parar Harry:

- Harry, não pode, você nem sabe como voar.

Mas ele a ignorou, e logo também estava montado na vassoura, subindo meio tremulo.

- Que idiota! - As duas acabaram falando juntas, cada uma se referindo a um deles.

Todos ficaram observando os dois subirem, Draco era mais rápido do que Harry por ser mais experiente, mas quando viu que o garoto não iria desistir, atirou o Lembrol com toda a força, a bolinha de cristal voou no céu e Harry começou a persegui-la, enquanto Draco virou a vassoura para baixo e disparou para o chão. Aurora chegou ao seu lado:

- Serio? Isso foi necessário?

- Não, mas foi divertido. - Ele deu risada. - E agora você sabe que eu sou muito melhor que você.

- Você nunca nem me viu voar! - Nesse momento, Harry Potter voltava para o chão e era recebido com animação, mas nenhum dos dois ligava. - Como sabe que eu não sou melhor?

- Eu acabei de fazer um mergulho na vassoura perfeito, não tem jeito de você saber fazer melhor.

- Ae? - Estreitou os olhos, sem ligar para o Potter sendo escoltado para fora por Minerva. - Pois muito bem, eu desafio você.

Os olhos de Draco brilharam de animação.

- Me desafia?

- Sim! Desafio você, eu sei que eu sou muito melhor.

- Ok. - Draco sorri. - Hoje a noite iremos invadir a sala dos jogadores de Quadribol, pegamos vassouras e vamos pro campo resolver isso.

- Fechado.

Eles apertaram as mãos, ambos animados ao máximo.

Aquele seria o primeiro de muitos delitos juntos.

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