Slytherin Heir - Draco Malfoy

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Infelizmente, no outro dia, eles se perguntavam se realmente tinha valido a pena.

Tinham mais uma aula de voo, e Madame Hooch tinha recebido o pergaminho de Snape com a punição deles, e agora os dois estavam sentados nos bancos, somente olhando enquanto os outros aprendiam a voar baixinho pra um lado e para o outro.

- Isso tudo é culpa sua. - Draco murmura.

- É mesmo? E por que? - Aurora resmunga, sem se importar muito.

- Você é uma péssima perdedora, se tivéssemos parado na primeira teríamos ido embora e não seriamos pegos.

- Draco, você sabe que só esta assim por que perdeu. - Deu um risinho. - E para seu azar, Madame Hooch vai passar um texto sobre o voo para fazermos, e você vai ter que fazer o meu.

O garoto bufa, cruzando os braços, mas Aurora tinha um sorrisinho no rosto.

- Oi, posso me sentar?

Eles olham. Era Neville, tinha o braço todo enrolado em gaze preso perto do peito, e parecia muito nervoso ao estar ali com eles.

- Esta sendo mumificado, Longbottom? - Draco brincou.

- Pode sentar, não liga pra ele, ele esta de mau humor. - Aurora diz, Neville senta ao seu lado. - Como esta o braço?

- Uhm... - Ele murmura, baixinho, estava chateado e nervoso. - Madame Ponfrey me disse que desloquei meu pulso na queda, mas que vou ficar bem logo. Ela me deu um remédio e enrolou, para ficar no lugar.

- E agora não pode ir treinar?

- É. Não iria conseguir segurar a vassoura então a professora me mandou para o banco. E vocês?

- Aurora nos fez pegar detenção. - Draco resmunga.

- Ah, não me enche! - Aurora reclama, mas se vira para Neville. - Pegamos castigo ontem, pegos fora do dormitório depois da hora, nada de mais.

- Nada de mais? - Draco suspira, olhando. - Vamos ficar no banco por um mês!

- Mais ou menos o tempo que eu ficarei também. - Neville conta.

- Maravilha. - Resmungou Draco, aquela era a ultima gota, teria que ficar um mês no banco e com Neville.

Aurora da um sorrisinho para Neville, se sentindo mal pelo garoto, e eles voltam a ver o povo treinando. Ao que parece Harry Potter não tinha sido expulso, na verdade ele parecia muito animado ali, o que fez Draco nada feliz:

- Como é que ele esta lá e nos aqui? Ele deveria ter sido expulso.

- Potter? Aposto que Minerva acobertou pra ele. - Aurora suspira.

- Queria que Snape tivesse nos acobertado também.

Mas não passou do "queria", Snape não tirou pontos da Casa, o que já foi de bom tamanho, mas Aurora e Draco não queriam pensar sobre isso. O resto da aula ficaram com Neville no banco, tendo que observar os outros treinando, e praguejando contra alguns estudantes.

Por sorte a aula passou rápido, e logo Draco e Aurora puderam voltar a participar das outras matérias. As aulas de Minerva eram difíceis, ela passava milhares de tarefa, coisa que fazia Draco entrar em desespero ao pensar que teria que fazer duas vezes, e de maneiras diferentes para não dar na cara que era uma copia. Ele estava perdido.

- Eu exijo um jogo de volta. - Draco surra para Aurora.

- E arriscar perder? Eu não.

Draco fecha a cara, vendo que errou ao aceitar o melhor de três da garota. Bufou, enquanto ela sorria animada, sabendo que por duas semanas ela não iria tocar em dever de casa nenhum.

Mesmo com a implicância e com os joguinhos, Aurora e Draco acabaram se dando muito bem juntos, e isso continuou firme mesmo depois de seu um mês de castigo. Mas foi quando descobriram que Harry Potter era o mais novo apanhador do século, que eles realmente descobriram que eram mais do que amigos de apostas, mas amigos de verdade.

Draco estava irritadíssimo, andando de um lado para o outro na frente da lareira do Salão Comunal. Aurora estava sentada em uma poltrona, o observando.

- Não posso acreditar! Ele comete um delito e é recompensado por isso! Nós? Nós dois fizemos muito mais do que pegar um Lembrol, nós detonamos naquele campo e você sabe disso. Mas enquanto nós somos castigados, Potter ganha uma vassoura nova e vira Apanhador. E adivinha? Ele não vai ser punido nem um pouquinho por desobedecer as regras! - Bufou, se jogando no sofá. - Isso é revoltante! Eu prometi para meu pai que seria o melhor, ele esta contando comigo, e deixei aquele garoto me passar.

- Que seu pai tem haver com isso? - Aurora quis saber.

- Meu pai aposta todas as fichas dele em mim, eu sou o filho único, eu sou quem vai levar o nome dos Malfoy. Ele esta contando comigo pra mostrar que nossa família ainda tem gloria. E eu vou o desapontar... - Suspirou, pensando no que seu pai iria falar. - Não estou aqui nem a dois meses e já ganhei um castigo imenso, fui barrado de aulas de voo, e ainda deixei Potter passar na minha frente.

- Ok, já chega. - Aurora se levanta, tão agitada que Draco arregalou os olhos para ela. - Quem é que você pensa que é para estar falando assim? Você é Draco Malfoy, vindo de uma das linhagens mais antigas de bruxos! Você é um Sonserino, esta na Casa dos astutos, na Casa de pessoas que sabem o que querem e vão ate o fim para conseguir, esta na Casa dos meus ancestrais! Tudo isso ai não é para você, Draco, você não nasceu para ficar se lamentando das coisas. Você nasceu para gloria, assim como eu. Então se você quer levar gloria a sua família, estamos no mesmo barco. - Da um sorrisinho. - Não é o fim ate alguém dizer que é o fim. Estamos aqui a um mês, temos tempo. Eu e você, Draco, nós vamos honrar nossas famílias, vamos trazer gloria aos nossos nomes. Faremos nossos ancestrais orgulhosos de nós.

Draco da um sorrisinho, se levanta mais animado:

- Vamos estudar como nunca ninguém estudou antes, e ate o final do ano teremos as melhores notas.

- Seremos alunos de ponta, e vamos passar por cima de qualquer um que fique em nossos caminhos. - Aurora sorri também.

- Seremos grandes, Aurora, grandes! - Draco se anima.

- E quando menos esperarmos, nossos nomes serão reconhecidos com a honra que devem ter.

Eles sorriram, felizes. E ali nascia uma amizade não somente nos momentos bons, mas uma amizade para sempre se contar.

Já eram mais do que um contato importante.

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Oi gente!!

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