Slytherin Heir - Draco Malfoy

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A chegada das outras famílias aconteceu logo, e como de esperado, agora os Malfoy e os Slytherin estavam ali para os receber. Os adultos se juntaram para um chá assim que todos estavam ali, enquanto os filhos foram juntos para o lado de fora, aonde decidiram se sentarem em bancos perto da floresta para conversarem.

Nenhum deles sabia sobre as reuniões de seus pais, e nenhum deles sabia sobre o que poderia ser. Mesmo assim, cada um deles tinha tido umas ferias estranhas com sua família. Todos eles relataram o mesmo comportamento dos pais, eles estavam mais rígidos, queriam que os filhos estejam mais próximos deles e da família e queriam saber exatamente com quem os filhos falavam na escola além do grupo que conheciam. Todos pareciam temer a ligação com nascidos-trouxas, e todos insistiam que seus filhos continuassem em um circulo de amizades puro e perfeito.

- Quero dizer, qual é o grande medo nisso tudo? - Blasio dizia. - Meus pais estão morrendo de medo de eu estar envolvido com algum nascido-trouxa por ai.

- Os nossos também. - Oliver diz, Pansy ao seu lado concordando. - Eles fizeram um lance super estranho, parecia uma inquisição.

- Fizeram varias perguntas estranhas, sobre nossas aulas, com quem tínhamos as aulas, com quem falamos, e tudo mais. - Pansy completa. - Sinceramente, foi ridículo. Fora que minha mãe colou em mim, ela quer me colocar roupas mais formais, e fala sobre etiqueta e sobre como se portar...

- A minha também. - Aurora bufa. - Fora que minha mãe me deu um papo super estranho de casamento, me deu a entender de que eles iriam se preocupar quando for minha hora, e iriam achar um pretendente certo pra mim.

- A minha também!

Para o susto de Aurora, todos tinham dito aquilo.

Por um momento eles pararam, se olhando com os olhos arregalados, assustados.

- Vocês não acham que é esse o papo que eles tem nas reuniões deles né? - Oliver murmura. - Sobre com quem eles vão nos amarrar?

- Eu to começando a achar que sim... - Blasio diz, assustado.

- É como fizeram com meus pais. - Draco lembra, estalando os dedos. - Foi um lance familiar também, as famílias tem que se acertar e... Uou! Eles estão preparando pretendentes pra gente! - Ele pulou de pé, passando os dedos pelos cabelos. - Eles estão conversando entre si sobre isso, procurando pretendentes que possam combinar com nossas famílias.

- Aposto que estão olhando outras famílias ricas e poderosas, pra fazerem novas alianças. - Aurora concorda, indignada.

- Sim! - Pansy tinha os olhos arregalados. - E assim que ficarmos mais velhos, provavelmente assim que sairmos da escola, eles vão nos bombardear com um pretendente e uma família poderosa, quando menos esperarmos estaremos sendo vendidos como gado em troca de uma boa aliança pra eles! Que faremos?

- Não sei se tem muita coisa que a gente possa fazer... - Blasio suspira, pensando. - Quero dizer, podemos dizer não, mas até aonde o poder deles vai sobre a gente?

Eles pensaram. Seus pais os controlavam como marionetes, esse era o problema. O medo caiu sobre eles, iriam ser vendidos para outra família, iriam ser dados como uma oferta em troca de contratos e alianças.

- Ok, não podemos deixar assim! - Oliver se levanta, os olhando. - Faremos uma promessa entre nós, agora mesmo. Não sabemos se é realmente isso, não temos prova de nada, mas se for... Temos que prometer não ceder a eles. Não vamos nos casar com alguém só por que nossos pais querem assim. Iremos ficar todos juntos, como um time, vamos ajudar uns aos outros, e não vamos deixar um de nos casar a força.

- E como é que vamos impedir? Nem sabemos se vamos conseguir dizer não pro próprio casamento, como vamos impedir o do outro? - Blasio pergunta.

- Invadimos o lugar! - Aurora diz, animada. - Se chegar a esse ponto, invadimos o casamento arranjado, jogamos feitiços para o alto, destruímos a decoração toda, espantamos todo o povo. Aposto que não vão querer contrato com a nossa família se nos fizermos uma cena.

- E depois? - Pansy pergunta. - Nossos pais vão nos matar, vão nos deserdar.

- Fugimos juntos. - Draco diz, firme. - Nos juntamos, pegamos tudo o que conseguirmos e damos um sumiço. Qualquer coisa, menos um futuro arranjado desse jeito.

Eles se olharam, testando os olhares, testando se o outro iria fazer. Concordaram no final, todos prometendo. Antes juntos e deserdados, do que com um futuro forçado.

Quando voltaram para perto de sua família para o jantar, seus olhares eram de desconfiança, como se estivessem esperando eles falarem algo sobre isso, esperando eles confessarem o que estão tramando. A todo o caso, nada foi dito sobre aquilo.

Depois do jantar, se juntaram todos no quarto de Draco, aonde eles pretendiam dormir todos juntos, como faziam todo o ano na casa de quem recebia a Festa dos Contatos.

Empurraram colchões para o chão, e mesmo sendo o quarto de Draco, Aurora e Pansy dominaram a cama rapidamente, deixando os meninos pelos colchões no chão. Mesmo com todo o papo da tarde, agora que estava de noite, outro assunto tinha dominado o grupo: Copa Mundial de Quadribol, Irlanda contra Bulgaria.

- Eu aposto tudo na Irlanda. - Pansy diz.

- Eu também. - Blasio concorda.

- Isso é por que nenhum dos dois entende algo sobre Quadribol. - Oliver diz. - Vai dar Bulgaria com toda a certeza.

- Sem duvidas. - Aurora concorda prontamente.

- Bulgaria tem Victor Krum, se vocês se esqueceram, ele é imbatível. - Draco os diz. - Bulgaria vai vencer esse jogo, tenho certeza.

- Sabe, vocês três acham que sabem tanto de Quadribol só por que são do time. - Pansy revira os olhos. - Pois eu não jogo e sei muito bem sobre os times.

- Ah é mesmo? - O irmão implica. - Sabe tanto não é? Sabe tanto que nem consegue nos dizer o nome de um jogador da Irlanda!

- Mas sabe o que eu sei dizer? - Ela levantou uma sobrancelha. - Eu sei dizer: Vai pra merda, Oli!

O irmão levantou o dedo do meio, enquanto os outros davam risada deles.

Respirando fundo, cada um se sentia em casa mais uma vez, só por estarem juntos de novo.

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Oi pessoal!
Vocês imaginam a cena deles fugindo? Lembrem de curtir e comentar!