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Tinham entrado na enfermaria, aonde acharam os meninos que brigaram. Os dois garotos que foram contra Blasio e Oliver estavam melhorzinhos, já que suas brigas foram breves, já o garoto que Draco enfrentou estava sentado, Madame Ponfrey reclamava em voz alta enquanto o remendava.

- E eu penso o que os pais de vocês pensariam se vissem vocês assim! Ah, eu penso! Onde já se viu? Brigas entre estudantes! Como se isso fosse um ringue de lutas e não uma escola! - Ela ouviu os quatro chegando, estreitou os olhos. - E la vem mais! Podem se sentar, eu já vou para vocês.

Se juntaram sentados em uma cama, esperando. Observaram enquanto Madame Ponfrey enfiava ervas e chás guela abaixo do menino, balançava sua varinha e resmungava.

- Ao menos eu bati pra valer. - Draco deu de ombros.

Eles concordaram. Logo Madame Ponfrey os deixou, mas Blasio falou alto:

- Snape foi chamar Minerva, é pra todos nos esperarmos aqui. - Os garotos fecham a cara para eles, o moreno da um sorrisinho maldoso. - Iremos ver o diretor.

As caras más caíram, ninguém queria ir ver diretor para contar que brigaram. Madame Ponfrey não deu a minima, começou a olhar os meninos, seus olhos pararam em Aurora.

- Você não parece ter brigado.

- Não de porrada. - Ela concorda.

- Uhm... - Olhou os outros. - Não estão tão ruins, algumas gotas de Ditamio vai curar.

Ela foi pegar, e quando voltou, Severo e Minerva estavam entrando também. Minerva parecia estar morrendo de ódio e foi direto para os meninos da Grifinoria:

- O que é que estavam pensando?

Os meninos começam a murmurar desculpas, enquanto Severo chega perto de seus alunos.

- Dumbledore esta nos esperando, melhor vocês terem um discurso pronto e convincente para explicar a desordem que aconteceu hoje.

Eles concordaram, Madame Ponfrey cura o lábio de Draco por ultimo, deu um paninho para que ele seque o sangue, então se virou para Snape:

- Seus alunos me parecem bem, alguns arranhões e nada mais. Já os seus, professora McGonnagal... - Falou mais alto para a mulher ouvir. - Dois estavam mais ou menos, esse dai do meio vai precisar de uns dias ate termos certeza de que nada na cabeça dele sacudiu, só fique de olho, se ele começar a falar bobagens mande pra mim.

- Ele sempre fala bobagens, esse é o problema. - Minerva bufa. - Eles estão liberados?

- Sim, podem ir.

Minerva agarra o menino do meio pela orelha, dois outros pelas gravatas, os arrastando dali. Snape somente aponta, os quatro pulam dali e saem apressados antes que ele resolva fazer o mesmo que Minerva.

O caminho ate o escritório de Dumbledore foi de certo modo prazeroso para Aurora, ela ficou observando o garoto que a acusou sendo arrastado pela orelha e reclamando de dor, e aquilo a deixou com um sentimento gostoso de vingança.

Chegaram ao terceiro andar, pegaram um corredor que ninguém nunca pegava, então desembocaram em um final de corredor, aonde duas Gárgulas imensas guardavam o lugar.

- Sorvete de Limão. - Minerva diz, indo na frente com os meninos arrastados.

As gárgulas dão passagem, e mesmo pelas escadas de caracol, ela deu um jeito de continuar puxando os alunos. Os Sonserinos passaram atrás, chegaram a um corredor mais escuro e uma porta preta que foi aberta sozinha, lá dentro, era o escritório de Dumbledore.

- Entre! - A voz do diretor chamou.

O escritório de Dumbledore era grande, as paredes cheias de quadros de velhos diretores dormindo, umas coisas que Aurora não fazia ideia do que era. Uma mesa grande e negra com papeis organizados, penas, tinteiro, atrás dele havia várias e várias prateleiras pelas paredes laterais, com livros de todo o tipo. Havia uma Fenix muito grande empoleirada em seu ninho, e uma grande janela mostrava lá fora.

Slytherin Heir - Draco MalfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora