Slytherin Heir - Draco Malfoy

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No mesmo dia Aurora e Draco se juntaram aos amigos, e todos juntos foram ver Snape em sua sala. Ele contou que Aurora teve uma reação ao tamanho do poder de Salazar, poder que normalmente deveria matar o ser humano na mesma hora. Ele disse que com o tempo e a prática, as coisas iriam ficar mais fáceis, e ela se acostumaria a magia nos olhos de Salazar.

Sendo assim, Aurora se colocou a treinar ainda mais. Enquanto ela encarava os grandes olhos amarelos do Basilisco, os amigos treinavam feitiços lá atrás, se mantendo em forma e aumentando sua força.

Tudo parecia estar se encaminhando para o bem. Trabalhavam para Umbridge e passavam invisíveis para qualquer coisa que pudesse os incriminar. A escola toda tinha voltado a os odiar a achar que eram monstros, mas sinceramente, eles nem se impressionaram mais com isso. Aurora treinava Oclumecia com Snape, e estava muito boa nisso, já conseguia fechar sua mente para ele por um bom tempo, sendo assim, ela ensinava seus amigos e eles estavam tão bons quanto ela. Iam sempre que possível para a Câmara Secreta, aonde treinavam suas habilidades de luta e feitiços.

Além disso, decidiram que iriam se focar ainda mais em coisas que já eram bons. Queriam mais do que bons, queriam ser ótimos, queriam ser mestres em tudo o que faziam. Sendo assim, Aurora começou a pegar ainda mais pesado em lutas, Pansy focava em encantamentos de controle, Oliver em mudanças e controle de memórias, Blasio em conhecimentos gerais em qualquer coisa que pudesse por seus olhos, e Draco se enfiou em livros e poções extremamente complicadas.

Sabiam que eram bons no que faziam, mas sabiam que ser bons não era o bastante.

Gostavam de comparar como estavam no começo do ano para como estão agora, e pediram até mesmo para Snape comparecer um dia na Câmara Secreta para os ver em suas áreas de maestria. Usaram o feitiço das cobras de mármore e as batalharam usando suas habilidades agora mais desenvolvidas. No fim, quando as cobras já estavam no lugar certo de novo, Snape deu sua sentença:

- O progresso de vocês é imenso, sem dúvidas. - Concordou. - Comparados ao começo do ano, agora eu vejo novos bruxos completamente diferentes, e isso é bom. Estão mais fortes, e mais realistas sobre o que são bons, e o que se deve confiar no próximo. Isso é bom para uma luta em grupo. - Uma pausa, seus olhos escuros como carvão olhavam cada um deles. - Mas não estão fortes o bastante para ir contra seus pais. Podem dar conta de vários Comensais no geral, mas as famílias de vocês ainda está fora do limite.

Um suspiro preocupado foi dado, todos suados e cansados.

- Mas senhor Snape, nos trabalhamos tanto. - Pansy diz.

- E foi um trabalho formidável. Agora que já tem maestria nisso, quem sabem não possam passar para a próxima fase. - Apontou para a grande estátua de Salazar atrás dele. - Vocês tem uma biblioteca cheia de livros das trevas, esta na hora de usá-los. Me chamem quando tiverem resultados.

E saiu andando para a saída do lugar. Os cinco amigos se olharam, cansados e irritados por aquilo.

- Magia das trevas... - Blasio suspira. - Vamos acabar nos matando antes de controlar alguma coisa.

- Snape está certo. - Oliver diz. - Não podemos ser ingênuos nisso, nossos pais usam magia das trevas no dia a dia, se um dia nos tivermos que ir contra eles, não vamos ser uma excessão.

- Temos que começar logo. - Pansy concordou animada. - Vamos pegar alguns livros e começar a ler, o ano esta quase acabando.

- Mesmo que possamos ler. - Draco diz, sendo a voz da razão. - Magia negra não é o mesmo do que isso que estamos fazendo, é muito mais perigoso e difícil. Precisamos de alguém que nos ensine.

- Não acho que Snape vá fazer isso. - Oliver diz.

- Snape nem deve saber que tipo de feitiços tem aqui. - Pansy comenta. - É a biblioteca particular de Salazar, ele só compartilhava esses feitiços com os alunos dele, e Snape não estava vivo nessa época.