Ejacule no Potinho

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— Onde você estava? Sério, estávamos te esperando! — Chay tinha sentado na frente de Micael, comia um Pringles de salsa.

— Eu estava resolvendo as coisas com a Laund. — Explicou, sem paciência. O turno havia acabado. — Você precisa me ajudar, Chay! O meu chefe vai pegar no nosso pé.

— Ele vai pegar no seu pé e não no meu. — Mastigou a batata barulhenta. — Você precisa beber.

— Você precisa parar de encher o meu saco. — Bufou. — Anda logo, eu vou te dar uma carona.

— Eu não quero carona, vou encontrar com a Manu hoje, estou comendo ela. — Disse simples. — Meu pau tá latejando desde a hora que eu cheguei.

— Ok, eu não me importo. — Franziu o cenho, enojado. Buscou a chave do carro. — Tô indo nessa, depois você fecha os vidros. — Despediu-se de Chay e desceu as escadas, indo até lá em baixo.

Laund enviou mensagens à Micael enquanto estava no trabalho, teria que ir na clínica armazenar o seu esperma para o banco, a mulher loira aceitou ser sua Barriga de Aluguel, o que deixou mais contente. Agora só faltava ele conhecer ela, o máximo que poderiam fazer.

— Micael Borges? — A recepcionista o chamou. Estava nervoso naquela manhã, chegou mais perto do balcão de madeira. — Aqui está o seu potinho, deve ejacular por mais ou menos. — Torceu o nariz, vendo a medida certa. — Até aqui. — Apontou. — Quando terminar, traga para mim.

— Ok, obrigado! — Sorriu, gentilmente. Tinha um pequeno pote nas mãos e estaria prestes a ejacular dentro dele. Que ótimo!

Procurou o banheiro mais próximo entrando, sentou-se na privada e abaixou sua calça jeans, junto com a boxer preta, era detestável ter que se masturbar aquela hora da manhã. Avistou as revistas PlayBoy que a clínica deixava, criativo, pensou. Folheou uma enquanto tinha a mão em seu membro.

— Que babaquice. — Disse consigo, enquanto via as diversas mulheres, nuas.

Demorou vinte minutos até que o esperma fosse recolhido, devolveu para a recepcionista que lhe disse todas as precauções, foi embora para o trabalho, torcendo para que desse tudo certo. Não queria brigar com Chay quando chegasse lá, e agradeceu por seus funcionários terem feito a lição de casa, que era escolher um nome para o maldito produto.

— BORGES! — A porta de vidro se abriu, revelando seu chefe. Tinha cabelos brancos, na altura dos ombros, parecia ter saído de épocas passadas. Usava roupas cafonas, mas para ele, era estilo. — Estava lhe procurando. — Chegou mais perto de Micael. — Venha até aqui, eu vou te dar a benção. — Fez o moreno chegar mais perto, colaram suas cabeças e Micael sentiu a língua do chefe lamber seu nariz. Chay segurou o riso. — Ótimo! Você está abençoado agora.

— Muito obrigado. — Deu ênfase, limpou o nariz.

— Como estão as coisas para o marketplace? — Andou pela sala. 

— Indo bem. — Sorriu. — Já demos o nome do produto, mas será surpresa. — Deu um riso, o homem não havia achado graça.

— Espero que saia bem melhor do que a encomenda, eu estou dando a minha vida para você. — Apontou para Micael. — Enquanto aos outros, trabalhem! — Alertou antes de deixar a sala. Micael suspirou, parecia ter se livrado de um peso enorme.

— Por que ele lambe o seu nariz? — Chay tinha a face engraçada.

— Porque ele é estranho. — Tinha o celular nas mãos. — Estamos fodidos, espero que o nome desse produto seja fenomenal.

— E vai ser, você acha que eu aqui não iria pensar em mais nada? — Remexeu os quadris. Micael não lhe deu atenção. — Ô meu filho, acorda!

— Estou acordado. — Encarou Chay, tinha lido mensagens em seu celular. — Minha Barriga de Aluguel irá me visitar hoje. — Estava animado, digitou bem rápido ao responder. — Eu irei conhecê-la.

— Nossa. — Debochou. — Você quer flores e chocolates?

— Vá à merda! — Deu de ombros enquanto Chay resmungava. Respondeu as mensagens de Laund que o avisava de tudo. Terminou de verificar o aparelho voltando a sua realidade, tinha que trabalhar.

E conhecer a sua Barriga de Aluguel.

Uma Mãe Para o Meu Bebê Kde žijí příběhy. Začni objevovat