Não me Solte. Eu te Amo!

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— Calma, calma. — Micael riu entre os lábios colados de Sophia, fechou a porta com um chute certeiro. Se beijaram até chegar na cama, onde Sophia se deitou.

Encarou o moreno, sorrindo.

— Eu tô calma. — Teve as mãos pousadas em seu ombro. — Tem certeza que quer fazer isso?

— Eu quero fazer isso desde o dia que te conheci. — Sorriram.

— Tá bom mas, vamos falar... — Pausou, sondou a próxima palavra em sussurro. — Assim.

— Assim? Sussurrando? — Ela assentiu, Micael achou graça.

— Sim, sussurrando. Que nem nos filmes com Romance de Chorar. — Retirou a blusa em que Micael usava, passou as mãos em seus músculos, sentindo sua pele macia.

— Posso te fazer uma pergunta? — Desabotoou os dois botões do decote de Sophia. A loira assentiu, observava todos os movimentos de Micael. — Você já fez amor? Como nos filmes com Romance de Chorar.

Sophia negou, teve vergonha na hora.

— Não é tudo a mesma coisa? — Teve suas mãos ágeis até a calça jeans de Micael, abriu o botão e deslizou o zíper para baixo. A calça havia ficado frouxa.

— Tem uma certa diferença. — As mãos fortes subiram o tecido do vestido, passando pela cabeça de Sophia que riu, foi engraçado e romântico, tudo ao mesmo tempo.

Micael encarou Sophia, tinha à visto, apenas de calcinha e sutiã, todinha para ele.

— Você não precisa disso. — Tirou sua calça jeans com os pés. — Eu preciso de você, agora, nesse momento. — Juntou seus lábios ao dele, iniciando uma infinidade de beijos fervorosos.

Sentiu as mãos de Micael atrás de seu corpo, tocou o fecho do sutiã afrouxando a peça, as alças caíram e ele pôde descobrir os seios de Sophia, agora poderia morrer em paz! Apertou em cheio o seio esquerdo, tendo reclamações de dores por Sophia.

— Tá tudo bem? Te machuquei? — Foi cauteloso.

— Tá... É que... Só um pouco mais fraco, os hormônios tão me matando. — Deu meio sorriso, Micael assentiu voltando a dar atenção aos seios. Levou um à boca de leve, contornando o mamilo túmido com a língua, fazendo Sophia se contorcer entre os lençóis. Fez o mesmo com o outro antes de descer até sua intimidade, ainda coberta pela calcinha.

Enlaçou os dedos nos dois lados da calcinha de renda.

— Eu adoro o seu cheiro. — Deixou beijos pela barriga ainda definida de Sophia, ela remexeu os quadris quando sentiu a calcinha ser deslizada, jogou com os próprios pés e corou, ao perceber que estava literalmente nua.

Nua para Micael Borges.

— Você é linda. — Beijou seu pescoço fazendo Sophia soltar gemidos abafados e baixinhos.

— Tira isso aqui, já passou da hora. — Riram, leves.

Sophia ia abaixando a boxer de Micael quando ele mesmo a parou. Ela não entendeu.

— Eu preciso saber... — Respirou fundo, tinha os olhos fincados em Sophia. — Faz tempo que você não faz sexo?

Ela assentiu, com medo, mas assentiu.

— Só te perguntei porque... Eu sou muito... — Estava procurando a forma de dizer. Lembrou da sua mãe falando de seu pênis.

Franziu o cenho na hora!

— O que foi?

— Eu sou grande e talvez, não sei, eu possa machucar você, só um pouco. — Sophia engoliu seco. — Mas vou fazer de tudo pra que isso não aconteça.

— Tá bom. — Ela respirou fundo.

— Olha pra mim. — Os olhos azuis encontraram os castanhos. Micael segurou em sua mão, enlaçando os dedos. Sorriram.

— Tô olhando. — Voltou a beija-lo, ainda com as mãos juntas.

Ele se posicionou, Sophia abriu as pernas tendo ele encaixado e pronto para penetra-la.

— Se doer, é só me falar! — Estava com medo, observou ela assentir.

Esperou Micael abaixar sua boxer, apertou mais forte sua mão quando sentiu a glande entrar, indo um pouco mais fundo com seu comprimento. Doeu! Afinal, Karl não era tudo isso, e nunca tinha transado com um homem com aquela grossura e tamanho, até se acostumar, iria doer.

Beijou ele novamente certificando que sua dor iria parar, era forte.

— Dói? — Mexeu em seus cabelos.

— Um pouco. É... Diferente. — Desviou o olhar, Micael voltou os olhos azuis para si, novamente. — Pode continuar.

Foi um avanço! Teve os lábios carnudos a beijando novamente, entrou mais um pouco e sorriu aliviado, agora tinha todo o membro dentro da carne apertada de Sophia.

Ela gemeu quando ele se pôs a movimentar, o contato visual não tinha sido perdido, ainda tinham as mãos enlaçadas e agora, se movimentavam. Sophia entreabria os lábios gemendo, cheirava o pescoço de Micael inalando seu cheiro, era como estar no céu e deitar nas nuvens. Foi o que sua mente dizia.

O beijo ainda continuava, Micael deu pequenos urros durante, fazendo Sophia se excitar mais, ela precisava de sexo, os hormônios estavam a matando, aquilo era cruel, o sexo foi apenas a liberação de tudo. A liberação de estar morando todo esse tempo com Micael, e não poder fazer nada.

O moreno desceu os lábios até os seios novamente, massageando leve os dois, juntos. Deu beijos demorados, fazendo ela se arrepiar.

— Goza junto comigo. — Voltou seu olhar para ela, que não entendeu. Nunca tinha feito aquilo, foi a descoberta de tudo. Fazer amor!

Estava nauseada com o orgasmo que iria vir.

— Você quer... — Entreabria os lábios.

— Eu vou gozar. — Disse juntinho aos lábios de Sophia, ela assentiu. — Goze junto comigo!

— Aham. — Teve uma mão na nuca de Micael, o puxando pra si. As línguas se chocaram mais uma vez.

E Sophia teve seu primeiro orgasmo fazendo amor, junto com Micael, que observava ela, desligado do mundo, apenas se concentrando em seu orgasmo.

E Sophia o mesmo, gemendo baixinho, em um clima agradável. Micael cerrou os olhos antes de deixar seu corpo cair em cima dela.

— Tudo bem? — Pousou a cabeça em seu peito.

— Sim. — Era surreal. O que tinha feito foi... Surreal!

— Eu te machuquei?

— Não. — Passou a mão nos cabelos de Micael. — Olha pra mim. — Pediu.

Teve toda a atenção de Micael para si.

— Pode me dizer. — Esperava. Cauteloso, como sempre.

Sophia se preparou pra dizer, respirando fundo.

— Eu gosto muito de você. De verdade! Gosto muito, muito, muito de você. — Sorriu. — Não me deixe, porque você é o meu porto seguro daqui pra frente.

Ele apenas voltou a beija-la, Sophia já tinha a resposta.

Uma Mãe Para o Meu Bebê Where stories live. Discover now