Satisfeita&Cansada

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— Cesária? — Micael colocou a chave no contato. — Cesária?

— Sim, algum problema?

— Cesária? — Dirigiu até sua casa.

— Sim, cesária! — Estava se irritando. — Dê a rotatória, eu preciso voltar ao trabalho.

Micael fez a rotatória mais próxima.

— Por que escolheu cesária?

— Porque não é você que quase morreu pra ter um filho! — Alterou-se. — Vocês homens acham que é fácil demais ter um bebê? Imagine uma criança saindo da cabeça do seu pinto. Imaginou? Então!

— Mas cesária é bem pior do que um parto normal.

— Claro que não! — Riu incrédula. — Eu vou deitar na maca e vão me dar uma injeção, depois eu vou esperar até tirarem a criança de mim. Fim!

— E a cicatriz? — Estava tentando fazer Sophia mudar de ideia.

— O dermatologista não fez faculdade à toa!

Toma, distraído!

— Tá bom, não vamos discutir sobre isso. — Rendeu as mãos. — Vamos falar do nosso bebê, que é um menino. Espero que você não chore!

— Eu estava chorando de felicidade, tá? — Sorriu. — Eu vou ter um menino! Isso é demais.

— Eu fiquei bem feliz também. — Sorriu. — Nós podíamos comemorar mais tarde.

— Nem pensar! Estamos de relações cortadas.

— Não pareceu hoje de manhã.

— Hoje de manhã foi um erro. — Encarou o marido.

— Eu não tenho culpa se eu sou gostoso de manhã. — Recebeu um empurrão de Sophia.

— Idiota!

— Aí, Micaeeel. — Imitou Sophia. — Não é assim que você faz?

— Tá vendo? É por isso que eu odeio transar com você.

— Odiar é uma palavra forte. — Sorriu, desgraçadamente. — Eu sei que você adora transar comigo.

— Eu só transo por transar. — Deu de ombros.

Micael segurou o riso.

— Vou fingir que eu acredito.

— Pode fingir que você acredita mesmo. — Fez um bico. — Podemos parar naquele estacionamento?

— Perto do shopping? — Franziu o cenho. — Você precisa trabalhar.

— Só vamos pra lá, por favor! — Pediu à Micael que estranhou.

Sorte que estavam perto, parou o carro no estacionamento subterrâneo. Não havia carros, apenas dois.

— Pronto, chegamos! — Encarou Sophia sem entender.

Ela não respondeu, apenas tirou o cinto de segurança e abriu os botões da calça de Micael, descendo o zíper.

— Ou! — A parou. — Tá maluca?

— Não. — Estava com pressa quando desceu a boxer do marido, teve o membro de Micael nas mãos.

Grosso, duro e com veias. Era essa a definição que ela poderia dizer enquanto tinha o membro do marido na boca. Deu beijinhos na glande e desceu, lambeu Micael por inteiro antes de abocanhar.

— Caralho. — Micael colocou uma mão no rosto, esfregou, estava ótimo! Urrou palavras obscenas que Sophia gostava de escutar.

Ela adorava.

Recebeu as mãos do marido em seu cabelo, indo e voltando. Se fosse mais fundo ela iria entalar, como podia ser tão grande?

Ninguém sabia a reposta!

Soltou gemidos baixos fazendo Micael morrer no banco do carro, lambeu a glande e sentiu o esperma salgado do marido invadir seus lábios. Era isso que ela queria.

— Era isso que você... Queria? — Estava ofegante. Beijou Sophia rapidamente, que sentou em seu colo.

Como era ótimo fazer sexo! Sentiu-se tentada dentro do carro, atrasada pro trabalho, transando com seu marido. Sabia que quando chegasse em casa teria sexo novamente, ou de manhã, não precisava se preocupar.

Mas sentiu-se tentada demais estar transando dentro do carro, com Micael Borges. Seu marido, pai dos seus filhos.

— AAAAAH! — Gritou. Estava gemendo manhosa, Micael adorou aquilo.

O carro balançava no mesmo ritmo.

Sophia gemeu mais e mais, estava suada quando gozou, deixando o corpo cair. Recebeu as mãos de Micael em carinho.

O silêncio durou por doze minutos. Até se recuperarem.

— Sabe, você precisa trabalhar! — Avisou.

— Eu não quero ir!

— Eu também não queria que você fosse. — Tirou os cabelos da frente de seu rosto.

— É. — Estava cansada demais.

E satisfeita.

Uma Mãe Para o Meu Bebê Donde viven las historias. Descúbrelo ahora