Seis Horas no Motel

2.4K 165 10
                                    

— Eu quero seis horas, por favor. — Sophia arregalou os olhos.

Estavam em um motel cinco estrelas, a recepcionista marcou o nome de Micael e entregou o cartão-chave.

Subiram de elevador.

— Seis horas? Você quer me matar? — Achou graça.

— Eu quero matar a minha saudade. — Beijou Sophia com volúpia.

Saíram do elevador às pressas, Micael procurou o número do cartão-chave passando o objeto na porta.

Que se abriu. O quarto com a cama KingSize, lençóis de seda, abajures neutros, uma banheira enorme na suíte. Não parecia um quarto barato de Motel, estava mais organizado do que a casa de Sophia quando ela morava com Karl.

— Eu te amo, eu te amo, eu te amo. — Sophia deu pequenos beijos nos lábios de Micael, abriu os botões de seu traje, um por cada um.

— Eu também te amo, muito. — Teve os lábios de Sophia grudados em si, novamente.

As mãos delicadas de Sophia retiraram o smoking caro do corpo de Micael, a definição de músculos passearam por seus dedos e sentiram a saudade estampada. Ele foi ágil ao desabotoar o cinto de couro e retirar a calça, Sophia entrou com uma mão dentro de sua boxer, apertando em cheio sua nádega.

Os dois riram.

Sophia sentiu as mãos fortes de Micael tirarem a alça do vestido, que afrouxou-se, liberando seu corpo sem defeito algum. O moreno encarou Sophia como se fosse um troféu, a coisa mais preciosa em toda a sua vida. Seminua.

A pegou no colo levando a mesma até a cama, deitou Sophia com tranquilidade enquanto beijava seus lábios. Pegou em cheio um seio firme de Sophia, sentiu algo diferente mas não disse nada, apenas inclinou seus lábios carnudos e mordiscou seus mamilos túmidos, fazendo Sophia entreabrir os lábios. Massageou o outro seio que agora, estava um pouco difícil de caber nas mãos.

Desceu sua boca até o caminho de Sophia, retirando sua pequena calcinha de renda, a loira trocou as posições ficando em cima de Micael, retirou sua boxer e ele inclinou-se, ficando sentado, em cima da cama, com Sophia em seu colo.

Não disseram nada, apenas entrelaçaram as mãos e voltaram aos beijos, que agora, ficaram calmos. Sophia conseguiu sentir a dureza de Micael em sua fenda quente, a prensando, o latejar dele iria matá-la.

— Pera, pera, pera, pera, pera. — Parou os beijos.

— O que foi? — Franziu o cenho sem entender.

Micael inclinou-se até a escrivaninha ao lado da cama, abriu a gaveta e bufou. Que ótimo!

— Eu tô sem camisinha. — Ficou bravo.

— Como assim, Micael? Sem camisinha? — Abraçou o mesmo que estranhou. — Eu não acredito, como assim você não tá. Preparado. Pra. Isso. — Cerrou os olhos.

Ele não ligou, ele não estava ligando, só queria que seu corpo desligasse e sentisse Sophia cavalgar em cima de si.

Trocaram as posições, de novo.

— Eu não vou aguentar. — Encarou os olhos azuis. — Eu não posso fazer isso.

— Pode sim. — Enlaçou suas nádegas com os pés. Micael ficou juntinho com ela. — Eu preciso fazer isso com você. Eu preciso! — Sussurrou.

Ela precisava e ele também. Micael gemeu baixinho enquanto estocava de leve, Sophia sorria com os olhos fechados, os lábios entreabertos, as unhas cravadas nas costas de Micael, intercalando em arranhar, parecia um sonho.

E Sophia não queria acordar, de jeito nenhum.

Estava em êxtase quando deu chupões no pescoço de Micael que apertou forte sua bunda, aquilo com certeza daria uma marca absurda mais tarde. Deu um último beijo em Sophia antes de liberar seu líquido, dentro dela, ele não se aguentou.

Ninguém aguentaria.

Encarou ela, cansado, deu beijos em seu pescoço antes de se deitar, atrás da mesma, dando um abraço.

— Você ainda tá duro. — Ele riu, deu um beijo no topo da cabeça de Sophia.

— Olha, se você engravidar de novo, eu vou entrar com um processo contra você. — Ela gargalhou.

— Por que? — Agachou-se em sua frente. — Eu só transei com você, ninguém mandou esquecer a camisinha.

— Eu não sabia que isso ia acontecer. — Debochou, Sophia riu ainda mais. — Tá, eu sabia sim!

— Viu só? Convencido. — O beijou.

— Hum, vem aqui. — Segurou os braços de Sophia, liberando a perfeita visão de seus seios. — Colocou silicone? — Franziu o cenho.

— Algum problema pra você?

— Nenhum. — Teve a mão nos dois, apertando, passou os dedos pelos mamilos. — Que bizarro, você sabe que tem um... Um...

— Um o que, Micael? Você é ridículo, sabia? — Riu.

— Me faz feliz.

— Mais?

— A gente ainda tem, cinco horas. — Sorriu.

— Tá bom. — Sophia prendeu os cabelos, em um rabo de cavalo.

Micael se confortou nos travesseiros. Sorrindo à beça.

— Você vai me fazer feliz?

— Eu vou, vou te fazer muito feliz. — Sussurrou em seu ouvido. — Eu sei que você quer gozar nos meus peitos. — Estava batendo uma pra ele, as mãos quentes de Sophia foram ágeis.

Micael desfaleceu ali, era um milagre estar concordando.

— Fala pra mim, Micael. Que você quer. Gozar. Nos meus. Peitos. — Estava sussurrando, que cruel!

— Aham.

— Pode fazer o que você quiser. Tá bom? — Mudou seu tom de voz e recebeu a mão do mesmo, levando Sophia até seu membro ereto.

Sophia chupou tudo o que conseguia, segurou na base enquanto lambia a glande de Micael, que se arrepiava todo. Deu sucções fazendo ele se contorcer, o moreno só conseguia guiar a cabeça de Sophia, indo e voltando.

Até ele gozar.

— Ooooh. — Tinha esperma na boca e em seu pescoço.

Micael a observou, ainda em outra dimensão.

— Tá tudo bem? — Ficou em cima do mesmo, mexeu em seus cabelos.

— Como você consegue?

— O que? Fazer você gozar? É simples. — Sorriu. — Eu só preciso do meu charme, dos meus peitos e... — Não conseguiu terminar de dizer, ele foi ágil ao beijar seus lábios, em tom terno.

— Eu cuidei muito bem desses peitos. — Sorriram. — E agora eles são meus.

— Todos seus. — Encararam. — Só basta você me aceitar de volta.

— Você é o amor da minha vida. — Franziu o cenho. — É claro que eu vou te aceitar de volta.

— Mesmo eu...

— Você não precisa me provar nada, eu só quero que você me prometa que nunca mais vai nos deixar. Você promete? — Sophia assentiu.

— Eu te amo. — Encheu Micael de beijos. — E eu prometo que nunca mais vou deixar vocês.

— Isso. — O moreno sorriu.

Encarou Sophia de cima a baixo.

— Eu ainda tenho cinco horas pra matar a saudade. — A loira gargalhou quando deitou na cama novamente, tendo Micael em cima dela.

Uma longa noite.

Uma Mãe Para o Meu Bebê Where stories live. Discover now