Tântrico

1.8K 128 4
                                    

Era tarde quando Micael chegou em casa, tinha recebido mensagens de sua mãe dizendo que Annora dormiria com ela. Sem problemas!

Tomou um banho, abriu um vinho e deliciou-se na varanda do apartamento. O tempo era agradável, ventava enquanto o céu se fechava. Iria chover, de novo!

— Mica? — Sophia passou pela porta, uns vinte minutos depois. — Ah, você tá aí! — Tinha uma sacola nas mãos. — Onde está Annora?

— Na minha mãe. — Bebeu mais um gole. Foi seco!

— Eu trouxe o jantar. — Avisou. Deixou as sacolas em cima da mesa. — Tem rosbife, e brócolis.

— Sim. — Voltou a encarar a varanda.

— Faz tempo que você chegou?

— Uma hora.

— Tudo bem. — Suspirou. — Eu vou tomar um banho. — Avisou sabendo que não teria resposta.

Andou até o banheiro fechando a porta, retirou o cardigã que estava usando e sua sapatilha. Desabotoou a calça e terminou de se despir.

— Micael, eu não sei o que eu faço com você. — Abaixou-se enquanto fazia um coque frouxo nos cabelos, pegou a boxer do marido espalhada pelo chão. — Quantas vezes eu vou ter que te dizer que isso. — Largou o pano no cesto de roupa suja. — É aqui!

Ainda estava abaixada quando sentiu mãos quentes por suas costas nuas, reconheceu os lábios carnudos que pousaram em sua pele.

Sophia ficou reta novamente.

— Saudade de você. — Beijou seu pescoço, a loira arrepiou-se.

— Eu quero te matar! — Disse na esportiva, virou-se a Micael. — Parece bravo, o que houve? — Observou bem o marido. — Está bêbado?

— Estou pensativo. — Soltou os cabelos de Sophia. — Vem cá. — Umedeceu os lábios antes de beijar Sophia.

Inclinou a loira na pia do banheiro, Sophia segurou o mármore gelado enquanto tinha a cabeça abaixada, ficou em silêncio escutando Micael se posicionar atrás de si.

Foi gostoso, na segunda estocada, quando Micael procurou por seus seios massageando freneticamente. Apertou a cintura de Sophia e beijou sua orelha dando ficções, só ela poderia contar o que estava sentindo.

Ficou excitada quando virou-se, sentando na pia, tinha as pernas abertas enlaçando o corpo de Micael que a beijava. Ele voltou a estoca-la e encarou Sophia que gemia, em lábios entreabertos, tinha uma mão segurando o ombro de Micael e a outra apertando a lateral do mármore. Revirou os olhos e contraiu os lábios da sua vagina, deixando Micael surpreso.

Aquilo era ótimo!

— Oooh. — Deixou a cabeça cair para trás. Entreabriu mais seus lábios, gemendo.

Micael massageou um seio de Sophia deixando a mesma mais excitada, já sabia que ela havia gozado, só melhorou sua situação dando um belo orgasmo à mulher. E ele não demorou ao gozar também!

A respiração ofegante de Sophia ecoou o banheiro, sua face estava quente. Tranquilizou sua respiração e teve as mãos no rosto.

— Isso é loucura! — Desencaixou de Micael saindo de cima da pia. Prendeu os cabelos novamente.

— Sabe o que realmente é loucura? — Apoiou no mármore cruzando seus braços. — Suas pernas estarem na sala do Gregori.

Sophia encarou Micael sem entender.

— O que? — Franziu a sobrancelha.

— Isso mesmo. — Assentiu. — Por que o Gregori tem um quadro seu na parede dele?

— Pergunta pra ele e não pra mim. — Ia entrando no box mas Micael a parou.

— Me conta a merda que você aprontou e estaremos quites. — Cerrou os dentes.

— Merda? — Riu incrédula. — Eu não fiz nada! Se ele tem um quadro meu na parede dele, eu não faço a mínima ideia do por quê.

— Você já transou com ele? — Segurou firme nos braços de Sophia.

Ela ficou quieta.

— RESPONDE! — Chacoalhou.

— JÁ. — Gritou. Sentiu um alívio por seu braço estar solto.

Micael trincou o maxilar, estava bravo.

— Eu tinha acabado de entrar na agência, não tinha números, nem books, nem dinheiro pra um book.

— E aí partiu pra cima do cara. — Queria muito saber.

— Eu não parti! — Secou suas lágrimas. — Eu estava perdida, precisava de dinheiro pra me sustentar. Los Angeles é bem diferente do que aqui! — Pausou. — Foi aí que eu transei com ele, Gregori me deu tudo, em semanas eu já estava no topo do topo.

— E agora o cara tá na sua!

— Ele não tá na minha. — Estava sim. — O Gregori gosta muito de mim, mas como assessor e amigo.

— E você acha que eu acredito? Foi por isso que fez um escândalo quando eu aceitei o contrato, não foi? — A fuzilou com o olhar.

— Você tem que confiar em mim! — Segurou em seu pescoço. — Eu sou a sua mulher, mãe da sua filha e eu te amo! — Respirou fundo. — Precisamos parar de brigar desse jeito, como dois adolescentes birrentos.

— Eu fico puto com essas coisas. — Bufou.

— Mas você precisa confiar em mim! — Fez carinho em seus cabelos. — Jura pra mim que não vamos mais brigar?

Micael ficou quieto, encarou o chão antes de observar Sophia novamente.

— Tá. — Ela sorriu. — Não vou mais brigar com você.

— Jura?

— Juro. — Encarou o chão.

— Eu te amo. — Levantou a cabeça de Micael, beijando seus lábios.

Uma Mãe Para o Meu Bebê Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora