Proibido é Mais Gostoso

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— Cruzes! O que é isso? — Sophia encarou o prato com cara feia, Micael riu leve.

— Escargot. Prove! Está uma delícia.

— Esca... Quem? — Franziu o cenho.

— Escargot, você nunca comeu, não é mesmo? — Ela assentiu. — Só prove.

— Micael, eu quero saber o que é isso!

— Se eu te contar, você não vai comer.

— Ok, não vai me contar? — Ele negou. Sophia chamou o primeiro garçom que apareceu. — Moço, por favor, o que é isso no meu prato?

— São escargot, minha senhora.

— Tá me chamando de velha? Escuta aqui, eu já sei que é escorante, mas eu não sei o que é isso.

— Escargot. — Corrigiu-a. — São conhecidos como lesmas, de um jeito nobre.

Sophia teve as mãos na boca, respirou fundo, Micael levantou-se rápido tirando ela de lá.

— Sophia? — Estava aflito vendo a mulher procurar o ar, literalmente, passou mal. — Me desculpe, eu achei que você fosse gostar.

— Não me fala naquela palavra de novo, se não eu irei soltar tudo. — Andou de um lado para o outro.

— Respira e inspira, fique calma. — Segurava suas mãos. — Eu vou voltar e pagar a conta, já volto.

— Larga isso aí, a gente nem comeu. — Tinha razão. — Deve ter uns trocentos restaurantes em Nova Iorque, esse não irá lembrar de você.

Sophia tinha razão, Micael nem tocou em seu Escargot. Levou a loira até o carro, que agora, já tinha amenizado seu enjoo, quando o veículo deu partida e o vento bateu em sua face angelical.

— Tudo certo? — Teve uma das mãos na perna de Sophia.

— Sim, eu só... — O toque lhe deixou no céu. — Só tive um enjoo rápido, está tudo bem.

— Certeza? Se quiser, podemos ir ao médico...

— Tá tudo bem, confie em mim. — Sorriu. — Mas ainda tô com fome.

O moreno deixou escapar uma risada gostosa.

— Eu vou parar em algum lugar. — Dirigiu até outro restaurante.

Ok! Comida de verdade. Sophia quase lambeu os dedos ao comer naquele lugar, que almoço incrível! Disse à Micael que saiu do local grávida duas vezes, ele gargalhou, era um sarro quando queria. Voltaram para a casa no final da tarde, com suas malas novas e barriga cheia.

— O seu chefe é meio doido, não acha? — Sophia se jogou no sofá.

— Um pouco. — Pausou. — Não se jogue assim, pode fazer mal ao bebê. — Ela bufou. — Falando em bebê, quando voltarmos da viagem eu irei com você na consulta.

— Consulta? — Engoliu seco.

— Sim, está com medo? — Sentiu graça.

— Não... É que, você nunca me acompanha. É estranho, é de se estranhar. — Suava frio. Por que estava com medo?

— Não quer que eu vá com você?

— Eu estou com vergonha, só isso. — Soltou.

Isso também fazia parte dos hormônios?

— Por que vergonha?

— Porque na última consulta a médica me fez ficar assim, sabe, pelada, e com um troço na minha vagina. — Micael saiu andando pelo apartamento, era demais a ele escutar aquilo. — E toda aberta, já pensou se você vai? Isso seria um caos!

— Tá bem, tá bem, tá bem. — Teve que parar ela. — Eu vou perguntar a médica sobre isso, gostaria de ir em uma consulta pelo menos.

— Pergunte sim, só que não nessa, eu não quero que você tenha uma discussão com Dinah, por conta de mim.

— Eu já tenho várias.

— Ainda não contou pra ela sobre nossa viagem?

— Eu prefiro esconder, Dinah não iria gostar muito. — Pausou. — O que acha?

— Gosto de estar com a mesma opinião que a sua. — Sorriu. — Eu vou me livrar desse vestido e arrumar minhas malas, sou bem precavida. — Ele riu.

— Estou vendo, e gosto disso. — Sorriram. — Ser precavida.

Sophia fez graça e entrou no quarto de Micael, vasculhou suas coisas e abriu sua mala nova, iria arrumar, ainda faltavam dias para Micael sair de férias, mas Sophia gostava de ser pontual, pelo menos estava aprendendo.

— Ajuda? — Se assustou ao escutar a voz grossa de Micael.

— Ah, por favor. — Sentiu as mãos fortes de Micael em seu quadril, escorou Sophia na cômoda. — Eu...

— Quietinha. — Sussurrou, tinha os olhos cerrados quando roçou sua pélvis no bumbum de Sophia, que quase morreu ali, de pé.

— Ah, Micael! — Entreabriu os lábios, revirando seus olhos. — Não faz isso comigo, eu tô fora de mim.

— Eu também. — Continuou a roçar, sem medo de alguém.

Alguém chamada Dinah.

Uma Mãe Para o Meu Bebê Where stories live. Discover now