Uma Mãe Para o Meu Bebê

UFC

— Isso, assim! — Sophia tinha Micael em sua intimidade, a chupando. Teve uma mão em seus cabelos, o estimulando. — Só vai mais um pouq... — Entreabriu os lábios.

Era difícil estimular Sophia, ainda mais do jeito que ela queria.

— Nossa, Micael! — Revirou os olhos enquanto remexia em sua boca. — Não sai nunca... Mais... DAÍ. — Gritou.

Apertou os lençóis.

— Eu preciso sair, meu amor. — Avisou. Deu três beijos na fenda de Sophia, que agora, estava gozando. Continha os olhos revirados, e se apoiando em seu gostoso lençol.

Ela poderia ficar ali, por horas.

— Eu ordeno que você... Fique aí, é sério! — Entristeceu. Micael gargalhou, gostosamente.

— Tá mandando eu fazer oral em você? De novo? — Deitou no meio de seus seios.

— Você não tinha esse direito, eu estou grávida. — Respirou fundo.

— Mas eu já te aliviei, por minha causa você ainda está gozando. — Circulou um mamilo de Sophia.

— Convencido.

— Mas é verdade. — Riu leve.

— A gente tá transando muito, não é? — Piscou rápido.

— Sim, algum problema pra você?

— Não, claro que não! — Pausou. — É que, a gente tá transando muito, sem camisinha. — Cerrou os dentes. — Não é? — Micael franziu o cenho.

Não estava entendendo.

— E qual o problema? — Perguntou, óbvio. — Você está grávida e somos tecnicamente um casal.

— Eu só pensei... Alto demais. — Encarou ele, sorrindo.

— Doidinha. — Beijou os lábios de Sophia, saiu da cama.

— Onde você vai?

— Vou me arrumar, preciso trabalhar, afinal... — Andou até o banheiro, ficando por alguns minutos. — O dia está lindo, mas não pra trabalhar.

— Vai passar em algum lugar hoje?

— Não. — Franziu o cenho. — Tá tudo bem com você?

— Claro que tá! Eu só queria saber se você ia demorar, não gosto de ficar sozinha.

— Eu posso chamar a Lidiane pra ficar com você. — Optou.

— NÃO! — Arregalou os olhos. — Quer dizer, é que a sua irmã tem os seus sobrinhos e você não gosta muito de crianças correndo por aqui...

— Amor, eu vou ter um bebê!

— Eu sei, eu sei. — Fechou os olhos. — Deixa quieto, eu vou maratonar muitos filmes e fazer coisas bem legais.

— Tipo?

— Aulas de ioga, sendo bem mais flexível. — Assentiu.

— Ok, vou te deixar aí e trabalhar. — Micael balançou a cabeça, não entendia Sophia.

Chegou no trabalho atrasado, como o normal. Deixou suas coisas em cima da mesa e se preparou, xingou-se mentalmente por esquecer de seus projetos na XXTD. Estava afundado em problemas!

— Galera, escuta aqui. — Foi na frente do quadro branco. — Alguém tendo idéias pro XXTD?

Ninguém soube responder.

— Opa, gente! — Chay entrou na sala, tinha o celular e alguns papéis nas mãos. — Começando sem mim?

— O Micael chegou atrasado. — O estagiário respondeu.

— Ele sempre chega. — Sentou-se em seu lugar. — Como é que vai, cara? Precisamos conversar depois.

— Eu vou apresentar sobre o XXTD e depois conversamos. — Sorriu, falso. Tinha uma planilha com trabalhos pra resolver. — Bom, eu estava pensando em a gente escolher um tema que encaixe na sociedade... E não! Nada de comida.

— Comida encaixa com tudo! — Carla abriu as mãos.

— Mas não vamos escolher comida, não queremos imitar algum tipo de marca, tipo a Nutella. — Foi sarcástico.

— Então vamos trabalhar com o que?

— Eu tava pensando em... Trabalhar com alguma coisa no mercado de bebês. — Sorriu.

Apenas ele.

— Bebês, Micael? Tá brincando, não é? — Chay revoltou.

— Por que eu brincaria?

— Porque você não sai desse mundinho de chupeta, acorda cara! Nem todo mundo tem filho, nem todo mundo quer fazer um trabalho onde ajudam mães.

— Você se incomoda tanto com isso, Chay? — Cruzou os braços.

— Não me incomodo, só acho que você tá preso demais nessa merda. Não precisa trazer o seu filho comprado pra cá.

— Filho comprado? — O fuzilou com o olhar. — Isso tudo é inveja, Chay? Pode me dizer!

— Inveja? Meu querido, eu não tenho nenhuma inveja de você. Muito pelo contrário!

— Sério? Porque parece.

— Ou, ou, ou. — Carla interrompeu. — Vamos focar na XXTD e depois brigamos, pode ser?

Chay encarou Micael, com raiva. A sala se transformaria em um ring.