Juntinho de Mim

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Sophia pôde gemer tranquila enquanto estava em sua cama, confortável, olhando o teto. Sentiu o prazer descomunal de Micael que tinha as mãos fortes em seus seios, massageando, a boca lhe satisfazendo em um prazeiroso sexo oral.

Micael sabia muito bem fazer isso.

Tentou virar a esposa que o parou.

— Eu não posso.

— Por que? — Franziu o cenho.

— O bebê, Micael. — Disse óbvia.

— Cacete. — Bufou, bem baixo. — Então vamos fazer de quatro.

— De quatro? Não! Eu não quero parecer uma vaca.

— Nada a ver, Sophia. — Estava perdendo a paciência. — O que você quer fazer então?

— De lado. — Sorriu, como uma criança em defesa.

— De lado? — Micael não gostou muito. — É muito parado, amor!

— Claro que não, você vai ficar juntinho de mim.

— A gente já tá junto.

— Mas não assim, do jeito que eu quero.

— Amor, de lado eu demoro pra gozar.

— Muito melhor! Você parece um desesperado quando tá transando.

— Não sou eu que fico gozando quando eu estou te chupando.

— Eu sinto vontade! Muito melhor do que ficar metendo por três segundos e gozar.

— Eu não faço isso.

— É lógico que faz.

— Tá, então a gente vai fazer como? — Encarou Sophia.

— Papai e mamãe? Foi o único que restou.

— De novo? — Revirou os olhos.

— Quer saber? Foi uma péssima idéia voltar pra cá. — Sophia levantou-se da cama, andou até a suíte.

— Péssima idéia? — Micael foi atrás. — Você que mentiu pra Alisson.

— Eu menti pra poder transar com você. — Entrou no box. — Mas parece que você não tá muito interessado.

— Porra, você não sabe qual posição quer! — Abriu as mãos, incrédulo. — Eu estou aqui, peladão na sua frente e questionando o por quê de não estarmos transando.

— Você já sabe o porquê. — Abriu o sabonete líquido. — Droga, Micael! Eu comprei esse sabonete anteontem. Você tá se masturbando com meu sabonete?

— Foi um péssimo mal intendido. — Rendeu. — Tem cheiro de lavanda! — Sophia abriu o box, tacou a embalagem no marido.

— Eu odeio quando você faz isso, é a mesma coisa com as toalhas. IGUALZINHO! — Bufou. — Eu compro toalhas novas e você... Se masturba nelas. ELAS PERDEM A FOFURA QUANDO VOCÊ SE MASTURBA NELAS!

— Você tem um pinto no seu criado mudo e nem por isso eu reclamo. — Esbraveceu.

— Eu sei me masturbar, diferente de você.

— Eu sou homem!

— E eu sou mulher, que coisa! — Queria chorar. — Você nunca aceita o que eu quero, você nunca tá satisfeito, você nunca está no momento certo.

— Beleza, qual é o seu momento certo então? — Cruzou os braços.

Estavam brigando, nus, no banheiro.

— Eu estou grávida e você fica abusando de mim por aí, eu quero fazer as minhas coisas E VOCÊ NUNCA ACEITA.

— Eu quero transar, ok? — Disse pausadamente. — Você quer transar?

— NÃO! — Saiu do box, enrolou-se em uma toalha. — Pode procurar a sua amante da Califórnia, eu não quero mais nada. — Entrou no closet.

Micael a seguiu.

— Não é você falando.

— VAI VER É A SUA MÃE AQUELA PUTA. — Gritou. Abriu as gavetas. — Inferno! Você é tão sexy. — Colocou as mãos na cabeça. — Olha esse cheiro de... Tesão. Micael, eu te odeio.

Micael não estava entendendo nada!

— Eu tô aqui. — Fechou as gavetas, parou em frente à Sophia. — Você só precisa me usar. Eu sou seu! — Beijou sua testa. — Você quer transar ou vamos ficar nessa?

— De ladinho? — Fez uma carinha.

— De ladinho. — Micael assentiu.

— Promete?

— Prometo. — Beijou os dedos da esposa. Sabia que ela ficava acesa com isso.

— Tá, se eu quiser de ladinho e uma massagem, você vai aceitar?

Micael suspirou, deu um sorriso.

— Aham. — Beijou a esposa. — De ladinho e uma massagem. Pode ser? — Ela assentiu.

— Pode. — Tinha domado a fera.

Uma Mãe Para o Meu Bebê Where stories live. Discover now