28 - Expulse Esta Noite Horrível

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Olá pessoal, eu sei que eu demorei para postar dessa vez, mas eu tive meus motivos. Minha mãe ficou muito doente estes dias e está no hospital, eu também fiquei um pouco doente então ficou meio difícil para escrever estes dias.

Se notarem algum erro ortográfico por favor avisem.

(Essa música é simplesmente magnífica!!!)

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Um uivo aterrador, mais parecido com o guinchar desesperado de um porco no abate, quase fez as paredes da arena ruírem abaixo. Lykania e Alucarda precisaram cobrir os tímpanos para evitar que desmaiassem com um som tão estridente. Quando o urro perdeu volume as duas já estavam com uma dor de cabeça aguda e um ruído horrível no interior dos tímpanos, mas diante delas havia algo bem mais preocupante do que uma simples dor de ouvido.

Seu corpo era grande, chegava facilmente aos três metros de altura quando totalmente de pé, provido de vários membros e, estranhamente, todos eram totalmente desprovidos de carne.

Isso era o que o tornava tão "impossível de existir", pois toda a estrutura de seu corpo era composta apenas de ossos nus, banhados por um lodo negro e fétido como alcatrão, em algumas regiões essa substância estranha era mais concentrada e densa, provavelmente fazia exercendo o papel que os músculos deveriam fazer. Além dos ossos, o corpo também era munido por várias saliências afiadas cuja espessura varia entre as bastas até as mais delgadas. Eram tantos detalhes que seria impossível descrevê-lo completamente, mas o seu rosto era bem fácil de analisar.

Não havia qualquer traço do garoto de anteriormente, era só um esqueleto coberto pela mesma substância escura que sustentava o corpo, os olhos eram dois soquetes vazios que acomodavam uma chama ardente de cor azulada, do crânio saiam dois pares de chifres avantajados, sendo o primeiro semelhante aos de touro e o outro circular como os de um carneiro.

O que era essa coisa? Não era só um monstro, era o cadáver do que um dia foi um monstro. Mas se ele estava morto, então por que ainda andava e falava como gente viva? Uma coisa como essa não deveria ser possível!

O instinto de Lykania estava aflorado, seu corpo ainda lembrava da luta árdua da semana anterior e de como ela quase morreu, ela não conseguia ver Ângelo por trás daquilo, apenas via um monstro, um demônio do inferno.

— Vol Luminato! — A pedra brilhante flutuou da mão de Alucarda até alguns metros acima antes causar um clarão intenso, expulsando a escuridão quase que por completo.

A fera reagiu à luz forte como se fosse algo nocivo, sibilou enquanto recuava com as asas cobrindo a frente do corpo. Mas ele não ficaria encolhido como um cão de rua, aquela luz irritante era apenas um pequeno incômodo naquele momento.

Vol Umbra! — Urrou.

E então uma penumbra cobriu todas as superfícies no limite do feitiço de Alucarda, o chão e as paredes, como se um oceano escuro estivesse cobrindo tudo no limiar daquele clarão. O monstro desapareceu no negrume, unindo-se às trevas como um peixe no oceano.

— Garota, se transforma agora!

Lykania fez como Alucarda ordenou, mas desta vez ela se transformou em sua forma final de imediato, tornando-se um grande lobo espectral. A surra que ela tomou do homem morcego ainda era bem lembrada por cada um dos músculos de seu corpo. Fosse Ângelo ou não, ela lutaria com força total.

Alucarda juntou as mãos um pouco acima da testa enquanto sussurrava fervorosamente algumas palavras em um idioma desconhecido, parecia o cântico de uma oração.

Creature FeatureWhere stories live. Discover now