47 - Nem Mesmo A Morte Os Salvará De Mim!

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Olá pessoal, sei que atrasei um dia, por algum motivo esse capítulo foi um pouco mais difícil de escrever. Já que esse aqui vai ser o final desse arco, eu gostaria de saber o que vocês acham de eu focar mais na vida "normal" do Ângelo no próximo arco? Tipo, dar uma folga pra ele respirar (se alguém aqui joga persona, vamos dizer que essa é a parte de desenvolver o social link), isso não quer dizer que a ação vai parar, é só pra dar uma focada maior na vida escolar dele.

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E cá estava o grupo, diante do último andar da casa, este que estava bem diferente dos outros. A tinta das paredes estava bem conservada e livre dos desenhos e das palavras escritos pelo fantasma que viram no andar inferior, Lykania foi a primeira a dar um passo adiante no corredor.

Silêncio exceto pelo assobio lamentoso que vinha de um lustre acima, não havia vento nenhum para ocasionar aquele balançar na luz, esse detalhe era no mínimo inquietante. Dava a impressão de que a existência deste andar inteiro era errada.

— Mais alguém aqui está com essa sensação... De que tem alguém nos observando? — Disse um dos garotos.

— Alguma coisa está muito errada neste andar, mais do que nos dois primeiros. — Diz Tamadre. — Parece tão... errado.

Lykania apertou o medalhão em sua mão, começou a pensar na razão de ele usar aquele rosário. Ele usou aquele rosário? Não, ela lembra que quando se conheceram o garoto não costumava usar o objeto, apenas em algum momento depois disso ele começou a aparecer com o crucifixo no pescoço.

Se ele realmente estiver possuído como as suspeitas dizem, então quando começou? E por quê? Enquanto pensava nisso o grupo começou a vasculhar o andar atrás das benditas velas e do garoto desaparecido.

— Então Lykania, quer contar essa história direito?

— Como assim?

— Qual foi, a gente já sabe que você não contou tudo lá embaixo.

A garota tentou protestar, mas foi logo interrompida.

— Nem tenta enganar, a gente se conhece desde a infância, dá pra reconhecer quando você esconde alguma coisa.

Tá aí um lado ruim de ser conhecido de alguém por muito tempo, esse alguém vai saber quando você está escondendo algum segredo.

— Você já sabia que tinha algo errado com aquele seu amigo não é?

— Cala a boca. — Ela diz enquanto abre a porta de um dos quartos.

Havia um tapete vermelho com um pentagrama invertido desenhado, em cada ponta havia uma vela negra, mas já estavam apagadas.

A garota fechou a porta, afastando-se devagar. Caramba, e ela achando que ir para uma escola de rico seria a coisa mais bizarra que aconteceria em sua vida, apenas para perceber que agora estava em uma casa assombrada e que tinha um amigo possuído por forças maléficas, as coisas escalaram rápido demais.

— Tá eu admito, tinha alguma coisa estranha nele, mas eu não sabia o que era. — Disse em meio a um suspiro. — E não é de agora, desde que a gente se viu pela primeira vez tem algo estranho, eu senti rancor.

— Rancor?

— Sim, como se a gente já se conhecesse antes.

— E hoje vocês são amigos?

— O que importa é que desde aquele incidente com os criminosos na escola tudo ficou muito estranho, eu comecei a ter esses pesadelos e... Sei lá, parece até que eu estou esquecendo alguma coisa importante, algo relacionado a essa possessão...

Creature FeatureWhere stories live. Discover now