No sombrio mundo de Zenith, humanos não existem, todos os habitantes são criaturas sobrenaturais. Vampiros, lobisomens, carniçais e outros monstros do folclore mundial. Entre o avanço da ciência e operações secretas a sociedade dessas criaturas bala...
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Que capítulo grande ein? Mas foi um dos que eu mais gostei de fazer, foi inspirado em um pesadelo que eu tive um tempo atrás, um dos mais medonhos que já tive.
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— Neko, passa pra dentro! — Alucarda ordenou, seu rosto esboçava uma carranca autoritária.
O gato preto apenas miou cinicamente antes de engatinhar para perto da mulher, ignorando a ordem dada. Alucarda bufou em rendição, olha só para ela, antes uma pesquisadora séria e agora uma forasteira estranha que tenta discutir que seu gato espírito familiar.
— Escuta, a mamãe tem alguns assuntos religiosos bem sérios para tratar e a última coisa que eu preciso é de um gato fazendo bagunça.
O gato protestou miando ainda mais alto.
— Que sensação estranha é essa de repente? Parece até...
Ela olha para uma direção que, ao olho nu, não havia nada em particular. Para qualquer outra pessoa que ousasse chegar perto da rua treze apenas veria uma mulher encarando o nada.
— Magia. — Sussurrou em tom frio, seu semblante tornou-se sério. — E magia bem ruim.
Neko ronronou de repente, seus pelos eriçaram como um porco espinho antes do gato sibilar para a mesma direção que Alucarda encarava.
Com toda certeza alguém estava usando magia , muita magia em algum lugar da cidade. A mulher olhou para o gato, depois olhou para a porta de sua casa.
— Tá bom Neko, dessa vez eu vou precisar da sua ajuda.
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Não bastavam as chamas terem uma coloração estranha, a luz emitida era difusa como a de um abajur, iluminava bem o que estava no chão, escurecendo em efeito gradiente quando subia aos lugares mais altos. Essa difusão provocava o estranho efeito de iluminar o suficiente para verem nitidamente o que estava à três metros do chão, mas de ocultar tudo o que estava na escuridão acima.
— Pessoal. — Finn apontou para a entrada. — A porta está aberta.
Estava aberta, a saída que os jovens tanto procuravam finalmente estava aberta, era só correr e estariam livres. Houve mais um segundo de silêncio, a saída estava lá, mas ainda havia um problema, dois para ser mais exato.
— Pessoal, temos que sair daqui agora! — A lâmia gritou, sendo a primeira do grupo a correr para a saída, seguida por seu companheiro, os dois muito assustados.
Algo ruim estava para acontecer e ninguém queria ficar para presenciar, mesmo assim Rosemary não largaria mão de Isabel, agora a garota não era apenas um trunfo contra Velkan, mas se aquele irmão dela sabia os nosferatu então ela pode ser ainda mais útil.
— Rosemary, vamos sair daqui! — Gritou Franklin.
— Não sem ela. — A vampira olhou para Isabel e começou a caminhar.
