45 - Fantasmagoria

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Olá pessoas, eu preciso que vocês me respondam uma coisa. Supondo que em algum momento da história os personagens precisem dramatizar a cena de um livro que eles leram, eu estava dividido entre Drácula (Van Helsing) e O médico e o monstro (O professor e o monstro). No entanto, pra ficar mais legal, vocês podem me sugerir algum livro que leram, de preferência um de terror, fantasia ou algo que seja parecido com essa história. (por favor, não sugiram romance porque o autor odeia romance e seria torturante para ele ler "a culpa é das estrelas" ou similares)

Adendo: Também não sugerir hot.

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 — Lykania? O que você tá fazendo aqui?

— Eu? O que você tá fazendo aqui? — A outra respondeu dando ênfase à palavra "você".

Isabel teve um deja vu, lembra de ter exatamente a mesma troca de palavras com Ângelo no andar superior. De qualquer maneira ela agora estava de frente para sua colega no conselho, atrás dela havia um grupo de adolescentes que pareciam assustados.

— Você conhece ela?

— Ela é irmã de Ângelo. — Lykania responde.

— E se ela for um mímico como aquela coisa que nos atacou?

Cada membro do grupo assumiu uma postura mais acuada depois dessa frase, Isabel notou que pareciam assustados com sua presença.

— Se você for mesmo Isabel então qual é sua posição no conselho? E qual a minha?

Apesar de estranhar a natureza da pergunta a garota respondeu.

— Eu sou a quinta e você a quarta.

— Qual o livro preferido de Ângelo?

— O professor e o monstro.

— Errou, é Van Helsing!

— Não é não. — Isabel se mantém firme. — Eu conheço meu irmão, o livro preferido dele é o professor e o monstro.

Apesar de a resposta não ser o que esperava, Lykania já estava um pouco mais convencida de que estava falando com a verdadeira Isabel e não com um mímico, pelo menos por enquanto.

— É ela mesma pessoal, não é um fantasma. — Diz Lykania.

— O que está acontecendo aqui afinal? De onde você e Ângelo se conhecem? E como os dois vieram parar aqui?

— É uma longa história, eu te explico tudo quando sairmos daqui, agora vem pra cá antes que os fantasmas...

Um gemido interrompeu a fala de Lykania, vinha da direção da parede. Aquele mofo que tomava conta das paredes da casa e que às vezesassumia a aparência de um rosto gritando agora estava a se mexer. A boca tentava falar alguma coisa, mas o que saía era apenas um murmúrio estranho e distorcido, semelhante ao gemido de dor.

O bolor enegrecido tremeu quando a cabeça se estendeu para fora da parede, um braço mofado saiu do poço fedorento logo em seguida, coberto por alcatrão viscoso que escorria em filetes gosmentos pelo corpo

— Mas que porcaria, corram!

Ninguém quis presenciar o fantasma deixando seu leito, o grupo correu pelos corredores em direção a entrada da casa.

— O que diabos era aquilo?! — Isabel grita em meio à fuga.

— Eu sei lá! só sei que a casa tá cheia dessas coisas! É por isso que a gente tem que encontrar Ângelo e sair logo daqui! — Lykania gritou de volta.

Quando chegaram na frente da escadaria que dava para o salão de entrada o grupo parou, seus rostos assumiram expressões de assombro quando viram o negrume revestindo desde a escadaria até a porta da mansão.

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