Creature Feature

48 - Ocultismo

Fala pessoal, o capítulo demorou porque originalmente ele era para ser bem maior, mas eu percebi que ele estava ficando um pouquinho grande demais então eu resolvi dividi-lo em dois. Como uma parte dele já está escrita então ele deve sair segunda ou terça. Ou talvez até antes, considerando que é uma parte que eu estava ansioso para escrever desde o primeiro capítulo desta história!

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— Ora ora, com isso tudo acontecendo eu achei que tinha perdido o meu trunfo contra Velkan, mas parece que não.

O caminho de Rosemary até Isabel foi bloqueado pelo grupo de jovens, eles não estavam dispostos a entregar a garota.

— Venha até mim Isabel!

A garota sentiu um pulsar vindo do parasita em sua nuca, ela tentou resistir, mas mesmo dando o máximo para não ir, Isabel começou a andar. Hector rapidamente a puxou para trás e a segurou, impedindo que completasse a ordem dada, claro que ela tentou resistir, mas a força original dela sendo drenada pelo parasita Hector não encontrou muitas dificuldades em mantê-la longe da sequestradora.

— Vai sonhando que você vai tirar ela daqui. — Bradou Lykania.

Rosemary já esperava por isso, dava para ver no olhar sério de cada um deles que ninguém parecia intimidado, é claro, ninguém aqui sabia o ela era capaz de fazer.

— Hm, eu vejo... — A vampira estudou cada uma daquelas crianças, pousando seus olhos sobre Lykania. — Sinto um cheiro desprezível em você, cheiro de cão sarnento.

A garota demorou alguns breves segundos para esboçar alguma reação ao que acabou de ouvir, ela inclinou a cabeça, sorriu e deu uma breve risada antes de estalar os dedos.

— Agora a coisa virou pessoal!

Rosemary recuou o torso rapidamente, as garras da garota provocaram um leve arranhão na pele de seu rosto. A mulher passou o dedo sobre o ferimento, coletando o filete de sangue que escorreu e depois o levou à boca.

— Um pouco mais rápida do que pensei, mas ainda lenta. — Ela deduziu.

— Será que dá pra você parar de brincar? Pega logo a garota e a porcaria do livro pra sairmos logo desse inferno! Ou eu preciso lembrar que nós dois quase morremos lá em cima?! — Bramiu Franklin.

— Eu sei que quase morremos! Aliás, você acabou de me lembrar de algo importante. Ei Isabel! — Rosemary chamou a atenção da garota. — Eu te ordeno que você me diga como seu irmão se tornou um nosferatu!

Isabel pareceu confusa, não entendendo nada.

— Não se faça de sonsa pirralha, aquele seu irmão é tudo menos um vampiro normal, eu quero que você me diga o que ele é agora!

Rosemary tentou avançar até Isabel, mas Lykania entrou em seu caminho novamente, dessa vez a garota não estava tão complacente quanto antes, já foi logo mirando as garras no rosto da vampira, e dessa vez acertou em cheio. A força empurrou a cabeça de Rosemary para o lado, ela sentiu sua pele rasgando.

— Gostou da maquiagem?! — A garota riu. — Você fica mais bonita com a cara amassada desse jeito!

O sangue escorria pela mão que apertava o ferimento, respingando no chão, Rosemary então virou o olhar para Lykania, fustigando-a com um ódio mortal.

— O lugar de um vira-lata imundo é na coleira!

Ela estendeu a mão, o sangue escorreu até se solidificar em uma lâmina.

— E o seu lugar é no cemitério!

Lykania foi quem atacou primeiro, focando em empurrar a vampira para longe de Isabel.