86 - Valefor

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Velkan e Nadesha não recuaram quando a besta assumiu sua verdadeira forma, era como um lobisomem, mas graças ao demônio que o possuía ele foi tomado por uma cor preta, uma fumaça estranha era emitida junto com faíscas de raios negros.

Velkan fez sinal para os inquisidores assumirem posição, o plano seria o seguinte, os dois lutariam cara a cara com o monstro enquanto os inquisidores ficavam a postos para exorcizar o demônio quando Fulgur fosse morto. Mas era péssimo ter que fazer isso no meio da cidade, a destruição seria grande demais e civis inocentes acabariam feridos ou mortos.

A besta rosnava enfurecida seguida por um som de trovoada e um brilho ofuscante, e de repente a criatura não estava mais lá, Velkan foi arremessado contra uma parede. Ele toca seu abdômen para sentir seu sangue escorrer por um rasgão de garras. O ataque foi mais veloz do que ele pôde imaginar.

— Velkan!

— Nadesha cuidado!!

A mulher gira o calcanhar e agarra os braços da besta, sua força era tamanha que a conseguiu arrastar por alguns metros. Olhando bem nos olhos da fera a mulher acerta uma joelhada na criatura, mas o efeito não foi como esperado, o monstro não pareceu sentir dor e apenas ficou mais feroz.

Nadesha sentiu uma descarga elétrica enorme passar por seu corpo, sua mente entorpecida pela dor não conseguiu raciocinas quando Fulgur escapou de seus braços e atacou da mesma maneira que fez com Velkan, arremessando-a contra a parede.

Velkan consegue agarrá-la antes do impacto.

— Ele é mais rápido do que eu esperava. — Disse Velkan.

— Então temos que ser mais rápidos.

Os dois se recompõem e vão para cima do monstro, mas dessa vez eles estavam mais rápidos. Velkan estava usando os poderes de sílfides para ter velocidade, além de poder atacar com ventos cortantes. Já Nadesha transfigurou para uma aparência semelhante à de um réptil. Enquanto o homem atacava à media distância com seus ventos cortantes, a mulher atacava de perto com as garras.

Fulgur uivou, raios negros o envolveram antes de se dissiparem em uma explosão de relâmpagos. Casas foram atingidas, destruídas pela violência das rajadas, Velkan e Nadesha não escaparam de serem atingidos também, a dor foi intensa.

Se não fosse pela regeneração e a resistência de serem vampiros, nenhum dos dois teria sobrevivido tão longe. Mesmo assim, eles não cessaram os ataques. Velkan saltou nas costas de Fulgur e mordeu seu pescoço, sorvendo um pouco do sangue antes de ser arremessado longe.

Foi só um pouco de sangue, mas era o suficiente. Ele se reergueu, raios azuis o circundavam enquanto pelos brancos e garras cresciam em seu corpo. Ao ver aquilo Nadesha entendeu a ideia e tentou fazer a mesma coisa, mas a criatura não deixava aberturas.

A ideia de Velkan em beber o sangue da criatura era de se proteger contra os ataques elétricos do inimigo. Ele rapidamente corre e ataca a criatura, chamando a briga para si e aliviando para o lado de Nadesha.

A besta tentava acertá-lo com suas garras, mas Velkan tinha sucesso em desviar dos ataques, entretanto, esta também era a única coisa que conseguia fazer no momento. Fulgur ainda era mais rápido e isso custava toda sua atenção em não ser acertado, não sobrando tempo para pensar em um contra ataque.

Por outro lado, Nadesha conseguiu abrir um rasgão nas costas de Fulgur e beber de seu sangue, agora os dois vampiros tinham o mesmo poder. Mas mesmo assim a velocidade de Fulgur era incomparável, fora que seus ataques elétricos ainda causavam dano, só que bem menos do que anteriormente.

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