Cap. 16

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Cap. 16 - Profundo amor familiar, um esquema sombrio se forma.

(cuidado: desumanização racial)

Qi Yan andou uma dúzia de passos. De repente, ela se apoiou em uma parede e franziu sua testa: aquele pequeno jovem mestre pode realmente dar um chute.

Ela voltou à pequena residência, então ela levantou suas calças para dar uma olhada. Havia um hematoma gigante em seu tornozelo.

Ela balançou sua cabeça em conformação. Talvez fosse porque ela viu a sombra de Xiao-die a protegendo nesse pequeno jovem mestre que ela não pode ficar brava.

Qi Yan olhou através da pequena janela quadrada para as montanhas amareladas ao longe. Nesse outono profundo, todas as coisas haviam se tornado sombrias. A dor em seu coração se espalhou mais uma vez.

No passado, ela sempre desejou que Xiao-die ainda estivesse viva em algum canto das planícies gramíneas. Mas desde que ela deixou o vale sem nome e viajou através das terras, essa ideia tinha se tornado mais fraca.

Outros além da tribo Tuba que haviam conspirado com o reino Wei no passado, todas as pessoas das planícies gramíneas foram feitos prisioneiros de guerra. No começo, eles foram forçados a construir muros de cidades no norte. Estes muros foram completados um após o outro nos últimos anos, então o reino Wei despachou eles para as várias províncias para continuar fazendo trabalhos.

Quando ela chegou à província Ji, ela viu soldados do reino Wei chicoteando pessoas das planícies gramíneas para apressá-los. Ela não pode parar a si mesma de perguntar sobre: entre aqueles que foram levados como prisioneiros, homens faziam trabalhos, enquanto a maioria das mulheres que eram mais fracas foram vendidas para o mercado de rebanho. Elas foram mantidas em estoque com gados e cavalos.

Todas as mulheres no mercado escravo eram magras até o osso. Elas vestiam trapos esfarrapados que quase não cobriam seus corpos, deixando as pessoas do reino Wei com hobbies únicos lidarem com elas como quisessem.

Os cinquenta liangs para despesas da viagem que a pessoa mascarada lhe deu foram gastos assim.

Mesmo Qi Yan sabia claramente que ela devia ignorá-los para o grande esquema de sua vingança...

Ela não pode manter-se calma quando avistou o povo do reino Wei chamando como se fosse por porcos enquanto jogava restos no cocho de comida, deixando suas pessoas lutarem como animais por suprimentos que já haviam vencido.

Xiao-die tinha cinco anos de idade quando a calamidade caiu sobre a tribo Chengli. Se ela ainda estivesse viva, Qi Yan não poderia imaginar que tipo de vida ela estaria tendo todos esses anos.

Depois disso, Qi Yan começou a fazer uma cruel oração: ela orou que Xiao-die e Bayin já estivessem mortos.

Que eles tivessem morrido na guerra. Morrido na infância; como a Chama Fluente fez, nunca se submetendo às pessoas do reino Wei. Que eles tivessem sido enterrados debaixo do solo de um lugar desconhecido, retornando ao abraço da divindade.

Contudo, sua mente brilhou aquele par de irmãos de antes. Agora ela voltou a ter esperanças de que por alguma casualidade Bayin e Xiao-die ainda estivessem vivos.

Estes pensamentos eram extremamente complicados e indefinidos. Os resquícios do calor entre família e a lógica gelada rasgaram o coração de Qi Yan em diferentes direções. Era uma dor muito maior do que romper seus pulmões e coração.

Qi Yan retirou seu olhar. Ela sentou-se quieta por um momento, percebendo depois que seu braço direito estava dormente.

Ela afrouxou seu punho. Seus dedos estavam tremendo, pois ela havia exercido muita força por muito tempo, e quatro marcas que pareciam luas crescentes de sangue apareceram em sua palma.

Jing Wei Qing Shang - [Pt-Br]Where stories live. Discover now