31 - Atividade Avaliativa

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- Mallya on -

  Assim que coloquei as mãos sobre a mesa pra tocar em um tubo de ensaio senti as mãos de Taehyung mexendo na bainha da minha camiseta. Ele estava erguendo ela.
  - O que você está fazendo imbecil?!! - Indaguei, falando pela primeira vez com ele desde que a professora anunciou que seriamos uma dupla, e Taehyung abriu um sorriso e largou a camiseta.
  - Vendo se sua pele ficou marcada por causa da pressão dos meus dedos. - Falou e então passou a língua nos lábios umidecendo-os.
  - Você não vale nada. - Ressaltei e fui levantar a camiseta pra ver as marcas na minha cintura, cinco dedos de cada lado. Ele me marcou. Mordi o lábio inferior e tentando ignorar o fato, voltei a mecher no tubos de ensaio.
  - O que vamos fazer? - Perguntou ele entrando em outro assunto e eu suspirei pensando no livro que estava na minha mochila, é uma pena eu não estar com a Alícia pra gente poder investigar o caso. Quanto mais tempo a gente demorar pra pegar o Gap Dong, mais chances de fazer mais uma vítima ele terá.
  - Não sei... - Respondi pesadamente e então olhei para o outro lado da sala procurando pra saber onde a Alícia estava. A encontrei numa mesa quase no fundo da sala, ela estava sorrindo pro Mark, e aquele sorriso está praticamente deixando estampado a seguinte frase na testa dela: Ele é lindo, to me derretendo! Me contive pra não rir. Fico mais aliviada em saber que ela está se destraindo. Ela anda muito perturbada nesses últimos tempos, os pesadelos estão cada vez mais frequentes e pelo que BamBam me contou, talvez ela esteja tão perturbada que pode estar vendo coisas, ou sendo assombrada pelo próprio sub consciente. Sinceramente espero poder ajudá-la a descansar, mas não sei como evitar seus pesadelos realistas demais.
  - Não quer dar nem mesmo uma ideia? - Propôs Taehyung e eu neguei com a cabeça ainda distraída. Mas logo depois de derrubar alguma coisa na mesa eu acordei dos meus pensamentos.
  - Droga! - Praguejei enquanto tentava limpar a sujeira que um líquido azul fez na mesa e me voltei para Taehyung levemente indignada - Você que é o nerd, por que não dá a ideia?
  - Por que eu tenho outra coisa em mente. - Disse ele e me abriu um sorriso infantil, que foi extremamente fofo.

  - E o que você tem em mente? - Perguntei terminando de limpar o líquido azul da mesa com uma folha de caderno e então a joguei no lixinho que estava embaixo da nossa mesa

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  - E o que você tem em mente? - Perguntei terminando de limpar o líquido azul da mesa com uma folha de caderno e então a joguei no lixinho que estava embaixo da nossa mesa.
  - Quero te levar pra sair, pra jantar comigo. - Disse e eu olhei pra ele levemente sem reação.
  - A ideia parece boa, - Comentei e senti minhas bochechas queimando, não esparava que ele me chamaria pra sair - Pra onde?
  - Isso é surpresa. - Respondeu ele e eu cruzei os braços indignada.
  - Vai me matar de curiosidade?
  - Não. - Respondeu ele e então acariciou meu rosto, o sorriso que estava estampado em seu rosto, estava tão fofo quanto ele - Eu quero te levar num lugar especial, de um jeito especial. Mas pra isso você tem que fazer uma coisa essa noite.
  - E o que seria essa coisa? - Perguntei e Tae umideceu os lábios se aproximando de mim, nem preciso lembrar que estamos no meio de uma sala de aula lotada de gente né?
  - Use um vestido que vá até os pés, que você se sinta confortável e goste, e à meia noite vá para a sacada do seu quarto. - Propôs ele e então quando pensei que me beijaria, ou pelo menos tocaria seus lábios nos meus ele se afastou, e eu mordi meus lábios com força. Acho... Acho não, tenho certeza que esse anjo caído está aprontando!

- Alícia on -

  Depois de pensar em umas dez coisas como por exemplo uma Torre Eiffel colorida ou bastões que brilham, eu e Mark decidimos fazer um lustre colorido, que por causa dos elementos químicos que usamos pra preencher os cilindros de vidro do próprio lustre, vai brilhar no escuro.
Como as professoras instruiram, usamos Fósforo. Esse elemento químico faz parte de algumas substâncias que são denominadas fosforecentes (que tem a propriedade de brilhar no escuro).
  E com elas preenchemos os "cristais" do lustre que fizemos, com mais tubos de ensaio.
  Faltava preencher os tubos de cima, cada um deles levava cerca de dez segundos para ser preenchido, e como Mark quem encheu os debaixo pra fazer um teste se daria certo nosso trabalho, eu quem encheria os de cima enquanto Mark seguraria o lustre.
  Pouco depois que eu consegui encher mais da metade da parte de cima, num breve instante de distração que eu olhei para o lado, o líquido colorido derramou na minha mão. Mark depositou o lustre sobre a mesa para eu ter mais espaço e eu peguei um lenço pra limpar a minha mão, o líquido azul era gelado e dava uma sensação estranha quando escorria na minha mão. Terminei de limpar e assim que me inclinei para jogar a folha amassada no lixo embaixo da mesa eu, não entendo como, me desequilibrei e meus pés perderam sua firmeza no chão. Eu cai pra trás, praticamente caindo da cadeira, meu corpo gelou e eu esperei pela dor e então Mark me segurou em seus braços e meu corpo se chocou contra o dele, impedindo minha queda.

 Eu cai pra trás, praticamente caindo da cadeira, meu corpo gelou e eu esperei pela dor e então Mark me segurou em seus braços e meu corpo se chocou contra o dele, impedindo minha queda

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