131 - Sucumbir

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Eu sentia que podia desmoronar a qualquer momento, quanto mais próximo a moto chegava da igreja eu sentia que ia vomitar meu coração pela boca, o tempo, as coisas ao redor, tudo parecia passar tão devagar, mas eu me sentia tão sem tempo que chegava a ultrapassar todos os limites do meu desespero. Minha mãe desaparecida... Gap Dong a solta... E o Tae indo direto pra cena do crime...
Assim que cheguei diante da velha igreja, com sua construção decrépita, pude ouvir o barulho de sirenes. Mas eu me sentia embaixo d'água e perdida demais naquele momento pra dar atenção a qualquer coisa que fosse além da fresta aberta na porta da igreja, ela estava entreaberta. Tirei o capacete com minhas mãos tremendo de nervosismo e o joguei no chão, eu estava ofegante como se tivesse corrido uma maratona, mas tudo aquilo era o meu medo. Junto com a Mallya corri até a porta da igreja, já dava pra escutar ainda mais alto o barulho das sirenes. Eu estava perdendo meu ar, o frio instalado no meu estômago estava alimentando cruelmente o meu desespero, e eu já havia desistido de me controlar, meu medo estava mais forte, o pensamento de que minha mãe pudesse estar atrás daquelas portas morta inundava meus olhos com lágrimas. Eu queria poder abrir aquelas portas e respirar fundo, ver que eu estava errada e que ninguém ia morrer, queria poder voltar pra casa e me encomder debaixo dos meus cobertores, desejando nunca mais investigar nada, mas eu precisava da minha mãe, do meu lado, comigo. E a imagem dela estava na minha cabeça, seu último abraço, seu último beijo na minha testa, seu último carinho... Estava tudo se desintegrando. Até eu abrir a porta.

- Mãe... - Falei num sussurro quase inexprimível, sentindo como se tivesse sido apunhalada nas costas. Meu coração estava sangrando por dentro, esmurrando minha caixa torácica dolorosamente, me desfalecendo com o que meus olhos contemplaram.
Na frente da cruz, Tae estava na frente da vítima. Havia o corpo de uma mulher nua, com os braços e tornozelos amarrados desta vez, os cabelos castanhos estavam molhados com um líquido espesso que parecia sangue, os olhos estavam fechados, e em sua mão havia uma rosa cor de rosa, enquanto uma faca prateada estava enterrada em seu peito. Ela... Deitada naquele piso gelado, era a minha mãe.
Meus joelhos cederam e eu cai de joelhos, incapaz de me mecher, era demais pra minha cabeça, era demais pro meu psicológico e pra qualquer auto controle que um dia eu já tive. Eu não aguentava ver aquilo, mas meus olhos estavam grudados na imagem, carregados de lágrimas que desciam do rosto de uma alma morta. Eu estava tão viva naquele momento em que abri as portas, e agora parecia ter morrido, como se minha mãe tivesse levado uma parte de mim bruscamente quando eu avistei seu corpo sem vida no chão.
Foi então que mais pessoas entraram e terminaram de abrir as portas da igreja, permitindo que a luz da noite invadisse o local. Arrepios agoniantes tomaram minha pele, eu senti vontade de vomitar quando Taehyung se virou ao perceber nossa presença, ele parecia confuso. E eu não estava com raiva dele, eu estava perturbada demais pra sentir qualquer coisa além da minha dor.
Taehyung não tentou dizer nada, o cirpo da minha mãe atrás dele já havia o incriminado, e ele parecia bebado demais pra conseguir raciocinar o que estava acontecendo, algum policial atrás de mim gritou para ele se ajoelhar no chão e colocar as mãos na cabeça, eu estava entendendo, mas parecia tão distante de mim aquelas palavras. Logo em seguida escutei meu pai gritar, já havia chegado pra ver com um gemido de dor, a dor de seu coração ao ver a esposa naquele estado. E em seguida vieram os disparos, fechei as mãos em punhos e engoli em seco, numa tentativa inútil de conter o choro, mas tudo que consegui foi sentir meu sangue queimar de ódio nas veias. Ao meu lado a Mallya soltou um grito. Escutei meu pai gritar outra vez, e então os disparos se intensificaram. E tudo virou uma bagunça.

- Wonho on-

Vendo o estado em que o pai da Alícia estava, eu assumi o controle da situação, estávamos todos horrorizados com o que aconteceu, e agora que pegamos o Gap Dong em flagrante, precisamos prende-lo o mais rápido possível.
- Peguem-no. - Dei ordem assim que o suspeito correu para os fundos da igreja, havia uma saída por lá, que pelo fato de mal termos chegado ao local não tínhamos protegido, e agora ele estava tentando se safar.
Corri pra fora da antiga igreja acompanhado de meia dúzia de policiais, e enquanto uns corriam por dentro da igreja atrás do suspeito, nós corremos por fora, indo para o beco onde a saída da igreja daria acesso.
- Todas as unidades fechem o beco e a entrada, suspeito em tentativa de fuga! - Alertei no rádio e então corremos pro local.
Passamos o beco em perseguição do rapaz, ele conseguiu sair do beco, mas foi cercado, antes de conseguir fugir, por várias viaturas que o encurralaram, acompanhado de policiais com armas apontadas pra ele.

  Passamos o beco em perseguição do rapaz, ele conseguiu sair do beco, mas foi cercado, antes de conseguir fugir, por várias viaturas que o encurralaram, acompanhado de policiais com armas apontadas pra ele

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- Kim Taehyung, - A tenente saiu de uma das viaturas com a arma apontada pra cabeça do rapaz - Você está preso.

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E então ela foi até ele, e o algemou, enquanto ele sorria, como se estivesse gostando.

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