PRISON I

51 - Segredos Ocultos

Antes de tudo quero agradecer a todos pelos votos, comentários e pelo 1k, gente, muito obrigado por todo esse carinho, eu amo vocês! E no cap anterior e nesse, minha querida amiga @jeniferfang me ajudou a escrever a parte do Tae e da Mallya. Ela ama muito esse casal, já que a Mallya é inspirada na personalidade dela e veio escrever alguns pedaços pra participar. Obrigada a todos! E não se esqueçam de votar e comentar. Bjs e boa leitura.

  Assim que suas mãos decadentes tocaram ao centro de minha costas uma sensação que a muito tempo não sentia me dominou por inteira como se fosse algo doloroso, talvez como um choque ou quem sabe um corte que não deixava de se originar, essa lembrança não foi fácil de esquecer!
  Taehyung me olhou como se houvesse notado não apenas meu modo estranho de agir como também o que eu tanto escondia. - Mallya o que você está escondendo, mostre-me eu quero ver? - Diz o mesmo quase que pulando em cima de mim, tentei ao maximo distância-lo, contudo não consegui.
  - Tae sai de cima! - Protesto e em seguida sinto suas mãos tocarem minhas bochechas decoradas pela maquiagem e seu carinho me dominar, em um selinho a face direita da minha bochecha foi tomada por seu calor e desejo. - Linda... É apenas uma das palavras que me faz te definir.
  - E quais seriam as outras palavras? - Pergunto em voz brincalhona, enquanto eu virava o maior para baixo me deitando por cima de si e esperando por sua pronúncia. Mas ao invés de ouvir sua voz, ele virou o jogo, me deitando novamente na cama e se inclinando sobre mim.
  - O que você esconde de mim? - Indagou Taehyung e senti suas mãos alcançarem o meu quadril, e começarem a subir pelo tecido do vestido, até ao centro do local onde se esconde a verdade por trás de meu passado.
  - Eu não quero que você toque ai. - Alertei com seriedade e Taehyung ergueu suas mãos em rendição.
  - Ok. Mas pelo menos me garanta que isso não é algo que outro homem marcou em você? - Provocou Tae tentando não transparecer seu ciúme evidente e eu abri um meio sorriso me segurando pra não me acabar de rir.
  - Não foi um homem quem fez isso. - Respondi acalmando-o, e Tae pareceu perceber que aquilo que eu escondia, não era algo fácil de lidar. Era um assunto delicado demais para desmanchar uma noite tão tranquila como a que estávamos tendo.
  - Então vai ter que me tirar outras dúvidas já que não quer me revelar o que tem ai. - Falou Tae com um sorriso, enquanto direcionava sua atenção ao local provocado por sua curiosidade e eu assenti.
  - E quais são suas outras dúvidas Sherlock Homes? - Indaguei passando meus braços por seus cima de seus ombros e o puxando mais contra o meu corpo para lhe roubar um selinho. Vi Taehyung me fitar por alguns instantes, entretido, até finalmente me responder.
  - Eu esqueci. - Disse ele em confusão por um breve instante, e eu aproveitei o momento para me aproximar e morder o lábio dele, o provocando.
  - Não se lembra? - Sorri maliciosa compartilhando da mesma origem do sorriso de canto do anjo e aos poucos seus olhos se tornavam a luz mais brilhante do curto espaço... Por que será que Deus o baniu?
  - Mallya... - Meus pensamentos são tirados de mim após sua voz calma e grossa perdida no nome chamado.
  - O que foi, por que não pergunta o que te atormenta?
  - Por que virou detetive? - Sua pergunta me pegou de surpresa, não fazia ideia de como responderia. Suspiro em tom perdido, refletindo por alguns instantes.
  - Tem certeza que quer saber isso? - Perguntei e Taehyung assentiu, me envolvendo num abraço carinhoso, enquanto aguardava que em meio aos pensamentos e lembranças que tomavam minha mente, eu começa-se a lhe contar, o verdadeiro motivo da minha história de vida.

- Alicia on-

  - Mark? - Falei em confusão, sem entender como tudo que aconteceu tinha realmente acontecido, limpei minhas lágrimas rapidamente tentando esconder o fato de estar chorando e Mark se aproximou mais da cama, seu olhar estava perdido, mas logo se fixou em meus olhos.
  - Eu te achei... - Foi o que ele disse aturdido e então puxou o cobertor do meu corpo com cuidado e me chamou com as mãos para sair da cama - Eu finalmente te encontrei... - Dizia ele e tentava me alcançar no colchão, mas eu estava confusa e me recurando do susto ainda, eu não queria sair da cama. Acho que eu e Mark estamos em sintonias diferentes, ele parece incrédulo, me olhando como se eu fosse um fantasma.
  - Você não sabe o quanto eu estou aliviado por te encontrar. - Disse Mark e continuou me fitando. Eu estava ficando ainda mais confusa, será que ele acha que o lobisomem me matou? E está aliviado por saber que eu estou bem?
  - Mark... - Falei mas minha voz falhou quando eu senti meus cortes arderem, pareciam que estavam sangrando de novo, coloquei a mão, mas quando eu olhei pra mim eu percebi que meu corpo estava bem, meus cortes não tinham aberto, de repente Mark cerrou os olhos, parecia estar com dor, e então suas mãos deslizaram pelo colchão até ele cair de joelhos no chão.
  - Mark! - O chamei preocupada e automaticamente fui até a beira da cama avistando Mark tentando estancar o sangue de cortes que tomavam seu braço e abdomem.