154 - Suspeito Revoltado

436 72 30
                                    

  - Isso é ciúme ou você está bancando uma detetive? - Indagou ele com um misto de divertimento passando pelos olhos e eu abri um sorriso ladino.
  - Curiosidade. - Respondi e Mark cobriu minha mão em seu rosto com a sua, entrelaçando nossos dedos. Depois de um breve momento em que seu sorriso se desfazia ele me fitou.
  - Não a encontrei. - Respondeu ele levemente decepcionado e então encolheu os ombros - A única coisa que consegui foi uma carta, mas a letra não era dela e as palavras estavam confusas. - Contou e então olhou nos meus olhos.
  - Algo enigmático? - Perguntei sustentando nossos olhares e ele negou com a cabeça.
  - Confuso mesmo, na carta haviam sentimentos demais, e minha mãe sempre foi uma mulher severa, as palavras naquela carta não são dela. Bem no fim nem pistas eu não tenho outra vez. - Se lamentou ele e então se sentou no chão, ao lado da banheira.
  - Mark você foi mesmo pra Nova York? - Perguntei e Mark tirou os olhos dos meus e fitou as espumas na água, seu semblante foi enrijecendo.
  - Eu não matei mulheres inocentes Alícia. - Disse ele direto e eu até engoli em seco depois dessa, eu nem tinha dito nada sobre o caso.
  - Por que está tocando nesse assunto? - Indaguei e Mark levantou os olhos para me encarar com impaciência enquanto soltava minha mão.
  - Por que eu não preciso pensar muito pra sacar que você nitidamente está desconfiada de mim. - Retrucou ele e se levantou do chão.
  - Mark eu não disse que você é o Gap Dong... - Começei a remediar e ele se aproximou, a expressão mudando pouco a pouco a ponto de Mark ficar cada vez mais sério.
  - Mas você fica pensando nisso toda vez que lembra de mim, - Bufou entre dentes e se aproximou de mim - Toda vez que olha pra mim, desde que eu voltei. Pensa que eu não percebi que você está me olhando diferente. - Falou e eu me fechei, não sabia o que responder, e não queria começar a adar desculpas, não gosto de manipular, pelo menos não ele, que parecia já estar perdendo a paciência, mas não tive tempo de pensar numa resposta, ele começou a falar de novo - Só por que eu sou um psicopata Alícia? - Indagou, mas a pergunta não era retórica - Você também é. Mas não somos os únicos em Helltown, o Gap Dong também é um! - Disse e me pegou pelos braços, olhando dentro dos meus olhos enquanto falava - Pensa que eu não percebi que você está perdendo seu controle, eu vi o divertimento nos seus olhos quando você quase fez seu pai chorar na delegacia hoje. - Me acusou e eu fiquei séria tentando puxar meus braços de volta para que ele me solta-se, não gosto que me acusem, que apomtem meu erro, isso me dá ódio, mas Mark não permitiu que eu me libertasse e me segurou com ainda mais força.
  - Isso não é da sua conta. - Retruquei e Mark gargalhou de forma maldosa.
  - Estamos conectados Alícia, você é minha, então você é da minha conta. - Disse ele e eu senti minha pele toda se arrepiar, sem aviso prévio tirei uma das pernas da água e dei uma rasteira nele, derrubando-o na água.
  - Você que é meu. - Corrigi com um sorriso vitorioso nos lábios quando ele me olhou estupefato e indignado por estar todo molhado, pelo menos tinha me soltado, as marcas vermelhas de seus dedos estavam assinaladas na minha pele, mas a minha liberdade foi temporária, logo Mark já estava se prontificando em se vingar.
  - Você vai pagar por isso. - Alertou ele e assim que tirou o casaco molhado se voltou pra mim, sem camisa nem nada por cima, e eu tive uma bela visão de seu abdômen definido que me deu uma sensação de calor devastadora, quando Mark se livrou do que o atrapalhava, o casaco molhado, ele veio pra cima de mim.
  - Mark eu estou sem roupa! - Tentei protestar, mas Mark não me deu ouvidos, me pegou pelos braços e me puxou pra perto dele, tentei relutar e o máximo que consegui foi emcostar as costas na porcelana da banheira e ter Mark me cercando, quando estávamos próximos o suficiente ele juntou nossas testas, respirando fundo, estava um pouco ofegante e eu estava tentando ficar brava por ele estar me segurando pelos braços outra vez e me encurralando na minha própria banheira, mas Mark não estava mais me apertando pocessivamente, ao contrário ele apenas estava se aproximando mais, como se estivesse me tentando.
  - Acho que agora sem o bloqueio eu não vou te machucar... Muito. - Comentou ele e eu avancei juntando nossas bocas sem esperar por uma suposição melhor. Mark estava me tentando, eu não estava conseguindo resistir ao jeito que ele me olhava, o modo que falava comigo, mesmo que seja pocessivo... Só me deixa com mais desejo. Mark soltou meus braços se apoiando nas laterais da banheira e eu me levantei um pouco colocando meus braços por cima de seus ombros, colando nossos corpos num beijo apaixonado, enquanto ele mordia meus lábios e se aproximava mais, ofegando.
  - Mark eu to sem roupa... - Falei recobrando a consciência quando escapei de seus lábios por um breve instante e Mark abriu um sorriso malicioso.
  - Isso torna as coisas mais práticas. - Disse indo pro meu pescoço me morder e quando abraçou meu quadril me puxando contra seu corpo alguém bateu na porta do banheiro.

PRISON IHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin