77 - Banco do carro

615 77 9
                                    

- Desculpa... - Sussurrei contra os lábios dele e comecei a me afastar, Mark ainda mantinha seus olhos fechados, respirando calmamente, quando pensei que ele se afastaria, senti as mãos dele indo pra minha cintura.
- Alícia não pare... - Mark sussurrou de volta com a voz rouca, e então se aproximou mais, tocando seus lábios gelados pelo frio nos meus.
A respiração doce dele se dissolvia calmamente se misturando com a minha. Suas mãos subiram pras minhas costas e ele me puxou contra o corpo dele, as roupas molhadas pareciam pesadas demais, desnecessárias naquele momento, como se estivessem atrapalhando o calor corporal de Mark, que tanto queria atravessar o tecido molhado e se envolver no meu corpo.
Eu coloquei minhas mãos nos ombros dele e o puxei calmamente mais para perto de mim, enquanto isso a língua de Mark se encontrava com a minha. Mark se inclinou sobre mim, e eu encolhi as pernas, me derretendo no toque dele que descia, indo pelo meu quadril.
Mark me segurou e começou a me deitar no banco do carro. Se pondo sobre mim, enquanto sua língua tocava na minha, e travava uma guerra. Meu corpo inteiro estremeceu. Eu conseguia sentir minhas veias aquecendo, mas não sabia identificar se era pelo desejo ou apenas pela conexão.
Com relutância eu me afastei por um momento pra tomar ar, mas Mark não parou, conforme seus lábios desceram da minha boca, ele já começou a descer sua língua pelo meu pescoço, me mordendo, me marcando, e me deixando toda arrepiada, eu conseguia sentir a eletricidade invadindo minha corrente sanguínea, meu coração disparando.
As mãos de Mark começaram a descer, uma mão na minha coxa, e a outra indo pro meio das minhas pernas, tão devagar que eu pendi a cabeça pra trás mordendo os lábios pra não gemer.
- Abre as pernas. - Pediu Mark no meu ouvido, e eu neguei com a cabeça.
- A gente tem que ir pra escola lembra? - O relembrei e senti os dentes afiados de Mark mordendo o lóbulo da minha orelha. A respiração quente dele no meu pescoço. Cerrei os olhos arfando.
- Dane-se a escola, eu sei que você quer outra coisa. - Retrucou ele com a voz rouca e eu abri as pernas, e as mãos de Mark foram pras minhas coxas, enquanto ele se colocava no meio das minhas pernas.
- E o que eu quero? - Indaguei o provocando e Mark abriu um sorriso perigoso, enquanto seu cabelo se convertia em vermelho. Ele estava tão sexi. As mãos de Mark subiram pro meu quadril, as minhas mãos desceram dos seus ombros para o seu peitoril, eu estava ficando ofegante, e em seguida Mark puxou meu quadril contra a sua cintura, e eu cerrei minhas mãos em punhos no tecido da camiseta dele.
- Você me quer dentro de você. - Disse e então voltou pros meus lábios, me beijando em devasto, como se pudesse me devorar, com desejo enquanto suas mãos me apertavam, marcando a minha pele, me envolvendo mais.

A manta já havia caído pro lado, eu estava avançando, de alguma forma Mark já estava sem camisa e ele se ocupava com meus lábios, apertando minhas coxas enquanto eu explorava seu abdômen, tocando os músculos na barriga e em seus braços.
O que antes eu sentia de frio agora eu sentia em dobro de calor. Mark estava todo arranhado, e eu estava com as marcas dos dedos dele por todo o meu corpo.
Estava ficando violento, e não era apenas Mark, por mais que ele estivesse me machucando, eu também conseguia sentir que algo dentro de mim também estava, um sentimento velho e doloroso que por muitos anos eu tentei esconder. Eu podia sentir ele fluindo pelas minhas veias, rombendo todas as barreiras da minha sanidade.
Pendi a cabeça pra trás gemendo quando Mark saiu dos meus lábios e escondeu seu rosto no meu pescoço. Meu lábio inferior estava cortado e sangrando, as mãos de Mark estavam descendo o zíper da minha calça, estava forte demais. Meu coração estava batendo tão forte. Minhas veias estavam marcadas pelo meu braço, escuras como se estivessem sujas dentro da minha pele.
Eu conseguia sentir outro coração batendo junto com o meu, tão alto quanto, eu conseguia sentir todas as terminações nervosas de Mark enrijecendo. Subi uma das minhas mãos pro cabelo vermelho de Mark, bagunçando os fios. Não queríamos parar, eu não queria, e sentia que ele também, mas parecia que se fossemos mais além iriamos atingir alguma coisa forte demais pra suportar.
- Alícia, eu vou acabar te machucando. - Disse Mark ofegante contra o meu pescoço, e eu arfei cerrando os olhos com força.
- Estamos no mesmo barco, você não tem ideia do que eu quero fazer com você... - Comentei e Mark ergueu seu rosto, me olhando nos olhos, o cabelo vermelho bagunçado de uma maneira selvagem caia nos olhos.
- Você também não tem ideia do eu quero fazer com você... - Respondeu e então suas mãos foram pra bainha da minha camiseta, em seguida só deu pra escutar o som dela sendo rasgada pelas mãos dele. Mark se inclinou, mordendo meus lábios, minhas mãos passearam por suas costas e em seguida, quando a boca de Mark começou a descer pelo meu colo, indo até a alça do meu sutiã, eu senti um choque invadir meu corpo agressivamente, eu arranhei as costas dele por impulso, e pude sentir meu cortes e os de Mark abrindo de uma vez.

PRISON IWhere stories live. Discover now