147 - Confusão Épica

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Ok.ok. Vocês queriam mais um e eu me virei nos trinta aqui e consegui escrever mais um mesmo (mesmo sem tempo por tanto estar estudando ultimamente😅). Mas vocês merecem, e eu sei que estão cada vez mais ansiosas pra entender o que tá rolando dentro da minha cabeça com relação a Prison, então está ai mais um, votem comentem e boa leitura💜😄.

- Como eu nunca soube de tudo isso? - Indaguei quase me engasgando com as minhas palavras e meu pai suspirou.
- É melhor eu contar tudo de uma vez pra não perder pedaço nenhum, é um alívio finalmente poder tirar tudo que estava entalado na minha garganta. - Disse meu pai e passou as mãos no rosto cansado - Eu sou alpha da alcatéia de lobisomens de Helltown, e o Wonho é outro alpha, mas ele não tem alcatéia e por isso faz parte da minha, e seu pai Mallya... É um vampiro. - Agora foi a Mallya que arregalou os olhos, mas meu pai continuou antes que a gente começasse com as perguntas consecutivas - O Jaebum é vampiro também, puxou mais o lado genético do seu pai Mallya. Já o BamBam é lobisomem, puxou mais o meu lado Alícia. E vocês duas puxaram os lados das famílias das suas mães. Que... - Meu pai continuava a contar, mas era tanta informação pra assimilar que meu cérebro estava tendo sérios problemas pra digerir tudo aquilo, e pela cara da Mallya ela estava no mesmo barco que eu, sentindo a embarcação afundando pro fundo do mar. Como eu nunca percebi isso? Por que eu nunca percebi? Como tudo isso aconteceu? Vampiros não podem ter filhos então como a Mallya e o Jaebum nasceram? O que a minha mãe era? O que eu e a Mallya somos afinal? O que está acontecendo? Eu vivi no que? Numa mentira esse tempo todo?? E o casamento dos meus pais? Era real mesmo? O que é esse tal de ciclo? O que tá acontecendo.
Eu estava sentindo uma pequena crise de pânico começar a me atacar violentamente, mas prendi a respiração tentando conte-la. Eu não podia pirar agora, tem tanta coisa na minha cabeça, parecia que eu estava embaixo d'água. Perplexa, com o coração disparando e minha cabeça a mil, calma por fora e explodindo por dentro. E acho que Mark percebeu, ele segurou na minha mão tentando me confortar, e eu segurei na mão da Mallya pra acalmar ela, por um milagre o pequeno dragão tinha parado de aprontar e simplismente começou a dormir, encolhido no colo da Mallya.
- Espera... - Pedi quando perdi o tom da conversa, minha cabeça estava estourando - Me explica, uma coisa por vez, primeiro, o que é esse tal de Ciclo? - Perguntei e meu pai suspirou percebendo que eu, a Mallya, e Mark estávamos perdidos pra caramba no que estava acontecendo.
- Ninguém sabe, as poucas coisas que sabemos sobre isso é que foi um ritual, realizado por três mulheres que queriam engravidar, mas que não podiam, e então elas fizeram três vezes esse ritual, no primeiro os bebês morreram, no segundo Jaebum e BamBam nasceram, e no terceiro, vocês três. - Contou e a Mallya já se prontificou em fazer a próxima pergunta.
- E como vocês esconderam isso tanto tempo da gente? - Perguntou ela e eu percebi que o dragãozinho se mecheu com a inquietação da Mallya.
- A mãe da Alícia tinha colocado uma espécie de bloqueio em vocês, assim seria mais difícil seres sobrenaturais descobrirem que os frutos do Ciclo e que uma das mulheres do Ciclo estavam aqui em Helltown. A mãe da Mallya quem pediu que esse bloqueio fosse feito, pra proteger todos vocês e até mesmo nós, mas quando sua mãe foi assassinada Alícia... O bloqueio se desfez. Esse bloqueio era pra afasta-las do mundo sobrenatural, por mais que vocês vivessem aprontando e provocando lobisomens e vampiros pela cidade o tempo todo. - Esclareceu e eu soltei as mãos do Mark e da Mallya e coçei meu olhos num impulso nervoso. Mark parecia surpreso, muito surpreso com aquela revelação, mas permaneceu em silêncio escutando atentamente, afinal sua mãe também fazia parte das coisas.
- E o que nós somos então? - Perguntei engolindo em seco, apreensiva com a possível resposta do meu pai e ele fez uma careta.
- Esse é o problema, a gente não sabe. - Ele disse e eu frazi o cenho desconcertada.
- Você está brincando né?
- Não estou Alícia. - Afirmou meu pai - Eu realmente não sei, nem o pai da Mallya, nem eu nunca descobrimos o que eram as nossas esposas. O bloqueio delas também nos afetava, e além disso elas viviam correndo risco de vida, nunca nos envolviam em seus problemas pra nos manter vivos pra cuidar de vocês.
Foi o fim pra mim, o ódio terminou de se rasgar nas minhas entranhas.
- Como uma pessoa passa 20 anos casado com outra sem saber? Ou pelo menos ter uma noção do que ela pode ser??! - Indaguei entre dentes e meu pai coçou a nuca apreensivo.
- Na verdade foram 30 anos. - Com este comunicado terminei de odia-lo. Até sobre isso eles mentiram?!!
- Já chega, eu não vou mais ficar aqui parada, tenho um caso pra resolver, com licença. - Anunciei e me levantei da cadeira, dessa vez decidida a ir embora de uma vez, e meu pai se levantou de sua cadeira.
- Ainda não terminamos Alícia, eu e Wonho temos que conversar com vocês duas sobre as visitas que andam fazendo ao assassino da sua mãe. - Disse meu pai e senti minha raiva aumentar, Tailer e GDragon que estavam em silêncio durante todo o tempo agora ficaram inquietos, e a Mallya com raiva.

PRISON IWhere stories live. Discover now