127 - Última Informação

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- Alícia on-

  - Cadê o Tae? Ele não ia ajudar na investigação? - Perguntei quando a Mallya voltou da cozinha para se juntar a mim na sala de jantar e ela soltou um suspiro de insatisfação.
  - Ele me passou a perna e fugiu. - Respondeu ela, e então se sentou na mesa com uma cara intrigada.
  - O que houve? - Perguntei confusa com sua preocupação e ela me fitou por um instante.
  - O Tae, ele estava super calmo quando estávamos na cozinha, mas quando sua mãe entrou lá ele parecia ter levado um tapa de um fantasma. - Contou ela e eu franzi o cenho.
  - Por que será que ele agiu assim? - Perguntei confusa e a Mallya encolheu os ombros.
  - Também não entendi. - Afirmou, mas sua expressão de indignação não deixou seu rosto, mas pela forma que ela estava pensativa eu percebi que agora era por outro assunto que ela estava assim.
  - É por causa da relação amigável entre o Tae e o Mark que surgiu do além? - Perguntei só pra confirmar o que se passava na cabeça dela e a Mallya assentiu suspirando pesadamente.
  - Pensei que não ia querer falar sobre homens no momento. - Comentou ela pegando alguns papéis, mas logo os soltou e puxou o notebook para nossa frente.
  - É, não estou querendo muito, você sabe o tanto que eu odeio despedidas. - Falei e a Mallya levantou os olhos da tela do notebook por um breve momento para me encarar.
  - Você não gosta porque se sente mais humana. - Me relembrou ela, e eu parei pra refletir por um instante, realmente fazia sentido, nunca gostei de despedidas, porque elas me faziam sentir medo, e eram poucas as coisas que me aterrorizavam daquela maneira, que me faziam me sentir tão... Humana. Simplesmente humana.
  - Pois é. - Concordei olhando pro notebook.
  - Pesquisa a fundo sobre a rosa roxa? - Perguntou Mallya depois de um tempo que eu parei pra pensar e eu assenti, e então começamos a buscar no navegador significados sobre a cor e a própria rosa roxa.

  Depois de meia hora, chegamos a conclusão de que, as rosas roxas significam uma variedade extensa de coisas, mas que em seus conceitos principais ela se assemelha muito a uma determinada rosa, a rosa cor de rosa, e não a rosa branca. Porque a rosa cor de rosa e a rosa roxa tem muito em comum, sentimentos de afeto, amor e carinho, lembravam muito os sentimento de uma mãe, já que mães são tão afetuosas dessa maneira, mas o Gap Dong mata jovens, então por que ele escolheria uma mãe? Fora isso, a principal de todas as semelhanças das duas rosas, era a questão da pureza... Tudo indica que a próxima vítima vai ser virgem, e vai morrer dentro de uma igreja ou na frente de uma, e só existe uma igreja nessa cidade, a do centro, e vai ter culto hoje a noite, então provavelmente alguma crente coitadinha vai ser raptada pelo Gap Dong e assassinada brutalmente, mas isso não vai acontecer por que eu e a Mallya estamos fazendo de tudo pra impedir o quarto assassinato.
  Ainda precisamos pesquisar mais um pouco sobre o assunto, e quem são as possíveis vítimas da lista, tendo em mente que eu talvez esteja no meio dessa jogada. Mas eu não tenho costume de ir pra igreja, só vou bem de vez em quando, porém ainda sou virgem... Talvez sim eu seja uma possível vítima e talvez não. Se eu for vai ser melhor ainda, vou penerar o Gap Dong...
  - Meninas, - Minha mãe surgiu na porta do cômodo tirando eu e a Mallya da concentração forte que estávamos com o notebook, nos fazendo olhar pra ela por cima da tela.
  - O que foi mãe? - Perguntei educadamente e ela abriu um sorriso carinhoso.
  - O tempo de vocês agora é meu lembram? - Exigiu minha mãe e eu e a Mallya fizemos careta, tínhamos esquecido que hoje era o dia da semana de passar um tempo com a minha mãe.
  Nos levantamos da mesa um pouco sem vontade, afinal a investigação estava progredindo, e então começamos a nos dirigir pra sala resmungando um pouco, e foi quando eu cheguei na porta, prestes a sair da sala de jantar que o notebook fez barulho, mais um itêm para a nossa pesquisa havia chego no notebook, a Mallya já tinha ido pra sala de estar, e por mais que meu instinto estava me esmagando para ir ver o que havia surgido na tela do notebook, eu resolvi deixarmos pra ver depois, afinal teríamos mais tempo pra ver depois que minha mãe fosse trabalhar.
  Quando chegamos na sala, ao invés de assistirmos a um filme como fazíamos toda semana, minha mãe propos alguns jogos para brincar e conversar. E assim que Jaebum e BamBam se juntaram a nós começamos a brincar. Passamos cerca de quatro horas rindo e jogando conversa fora enquanto nos deliciavamos com sorvete, brigadeiro de panela e bombons, até dar sete da noite, o horário que minha mãe teve que ir trabalhar. Ela se despediu com um beijo em nossas testas e abraços cheio de ternura como sempre fazia, e então foi pro hospital trabalhar.
  Com a partida dela, nos dividimos, Jaebum e BamBam foram pro quarto jogar video game, e eu e a Mallya voltamos pra sala de jantar para voltar a nossa investigação. E foi quando eu lembrei que havia surgido uma coisa nova no notebook para acrescentar as pesquisas.

PRISON IWo Geschichten leben. Entdecke jetzt