158 - Briga de Escola

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  - Não preciso te conhecer - Disse a tal da irmã da Carina - Preciso apenas ver que você está sentindo o mesmo que eu senti, por que seu pai é um delegado de merda! - Ela cuspiu as palavras entre dentes - Ele só pegou o Gap Dong agora porque mataram a sua mamãzinha, caso contrário o assassino ainda estaria solto. - Disse ela com rancor e então fez sinal pras meninas virem pra cima.
  Droga!
  Dei uma rápida olhada para os lados, eu já havia mapeado as câmeras da escola, então conhecia os pontos cegos para poder sair sem ser filmada caso alguma coisa desse errado, e como no banheiro não havia câmeras... Digamos que não há muito com o que me preocupar.
  Duas das meninas vieram pra cima de mim ao mesmo tempo, na intenção de me segurar, e eu torci os braços de uma e dei um chute na outra a fazendo recuar pra trás, e quando a terceira veio pra cima pra ajudar eu já estava batendo a cabeça da primeira na pia, já estava pegando a segunda pelos cabelos e a desiquilibrando com uma rasteira para que caísse no chão, porém meus calculos tiveram um pequeno erro na última parte e a tal da irmã da Carina me deu um soco na cara, em cheio no queixo. Virei o rosto com o baque e cambaleei pra trás esbarrando na pia. Levei a mão até a boca e quando abaixei meus dedos estavam com um pouco de sangue, eu até já estava começando a sentir o gosto metálico na língua. Mas não tive muito tempo pra pensar nisso, a primeira garota que estava no chão tentou agarrar na minha perna pra me derrubar, enquanto a segunda estava se levantando e a irmã revoltada tentava me acertar outro golpe, mas não conseguiu, e eu consegui chutar o rosto da garota que estava segurando minha perna com força suficiente para ela me largar, dei outro chute no estômago da segunda que estava quase em pé fazendo-a cair de novo, e peguei a irmã revoltada e a empurrei nos ombros, fazendo com que cambaleasse pra trás até cair pra dentro de uma das cabines do banheiro.
  Infelizmente isso não foi o suficiente para para-la, e eu só percebi o porque quando ela libertou os caninos afiados de lobisomem e me pegando pelos colarinhos me tirou da pia e me pois contra a parede brutalmente.
  - Sua vadiazinha... - Ela começou a chingar e eu não perdi tempo e logo lhe dei um soco, que a fez virar o rosto pro lado e rugir. E não manerei na força e dei outro soco debaixo do queixo dela logo em seguida que a atordoou momentaneamente.
  - Tá revoltada por que sua irmãzinha não vai mais jogar gravetos pra você pegar totó? - Provoquei com divertimento sentindo a adrenalina começar a correr nas minhas veias e ela me devolveu um soco nas costelas como resposta, que eu parei na metade do percuso e torci a mão dela, usando a força dela contra ela mesma, e ela estava com tanta raiva que quando segurei seu pulso pude sentir alguma coisa sair do lugar na mão dela. Transformação, isso pode ser perigoso. Tenho que dar o fora daqui antes que essas três comecem a se transformar de raiva.
  A garota rosnou nervosa, e as outras meninas que já haviam se levantado estavam atrás dela, eram lobas também e estavam esperando ordens.
  - Já que você acha que eu brinco com gravetos, não vai se importar se eu quebrar seus ossos como se fosse um também, não é? - Perguntou ela, mas a pergunta não era retórica e ela me segurou pelo pescoço e ergueu, tirando meus pés do chão para me enforcar, enquanto suas garras faziam cortes na minha pele. Senti um breve pânico me invadir quando não senti o chão com meus pés.
  Pela maneira como as coisas estavam decorrendo resolvi atacar logo de uma vez pra poder me libertar nates que me complicasse. Dei joelhadas nas costelas da loba, sem piedade até ela me soltar irritada e mandar as outras me segurarem ao se afastar, eu cai e quase fui pro chão mas por sorte consegui me recompor a tempo de pegar a arma da cintura do local onde estava escondida, e agredecendo a todos os deuses por ela estar com silenciador, atirei nas duas pernas da primeira loba, ela caiu no chão e aproveitei para fazer o mesmo com a segunda que por pouco não tomou a arma de mim, mas conseguiu me dar um soco nas costelas me jogando contra parede. Me recompus de novo e atirei na terceira que era a irmã revoltada, nas pernas e nos braços pra garantir que ela não iria resistir ao ferimentos e me atacar. Elas iam se regenerar mesmo, o importante era eu me livrar delas pra poder sair daqui.
  E consegui, segundos depois, mesmo levemente atordoada e com dores espalhadas em boa parte do corpo eu sai do banheiro, guardando a arma na cintura e escondendo-a novamente. E então sai de lá pelos pontos cegos das câmeras, enquanto deixava para trás os gemidos de dor das lobas agressivas.

PRISON IWhere stories live. Discover now