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KATRINA

Ele sussurrou várias sacanagens, fazendo com meu corpo começasse a dar sinal de vida, mas o auge foi quando sua mão me tocou, eu virei meu rosto e suspirei, seus dedos ágeis começaram a tocar minha feminilidade, eu tentava conter os gemidos que escapavam de forma involuntária de meus lábios, seus dedos entravam com facilidade dentro de mim, ele sorria ao ver o quanto eu estava entregue a ele, ele voltou a selar meus lábios, eu segurei sua nuca e buscava por mais contato, eu queria ele de qualquer forma, ele percebeu isso pois seus movimentos ficaram ainda mais rapidos, meus gemidos escapavam como se fossem um segredo de nossos lábios, ele sorria entre o beijo, senti uma onda atravessar meu corpo, ele também deve ter sentido isso pois tirou seus dedos, eu o olhei aborrecida e ele soltou um riso descontraído.

-Ainda não... –Ele levou os dedos até minha boca, eu a fechei e ele sorriu novamente. –Vamos... Não seja rebelde.

O encarei por mais alguns segundos antes de fazer o que ele queria, abri minha boca e deixei que seus dedos entrassem em minha boca, fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto, ele tirou seus dedos e selou nossos lábios em um selinho casto, depois se ajoelhou na cama e começou a tirar a própria calça, eu apenas o olhava, ainda estava aborrecida por ele ter interrompido o que seria minha libertação. Assim que tirou sua calça, se livrou quase de imediato da cueca Box preta, eu sorri ao ver aquela visão do paraíso, ele também sorriu e se esticou, mexendo na mesa de cabeceira, meus olhos curiosos observavam tudo com atenção, vi a embalagem prata do preservativo, ele rasgou a embalagem e se deitou sobre mim, colocando seus cotovelos ao lado de meus braços, dividindo seu peso sobre mim, já imaginava o que estava por vir.

Levantei meus braços e ele tirou meu vestido, agora eu usava apenas o sutiã que voltaria pra casa sem seu par, pois o alemão havia pegado e com certeza não devolveria.

Suas mãos apertavam meu seio com força, ele começou a distribuir beijos pelo meu colo, eu forçava sua cabeça contra mim.

Ele afastou minhas pernas, e eu um movimento certeiro, ele já estava por completo dentro de mim, eu arqueei minhas costas e gemi em resposta, ele afundou seu rosto em meu pescoço enquanto entrava e saia de mim, no começo ele estocava devagar, por mim ficaria nisso, mas obviamente não seria assim, eles não gostam assim...

E depois de alguns minutos aquele vai e vem frenético tomou conta de nossos corpos, ele estocava bruscamente, me arrancando diversos gemidos, alguns vinham da parte dele, um, dois, três, quatro, dez, quinze vezes naquele ritmo, até que ele agarrou minha cintura e entrou pela ultima vez, um gemido rouco escapou de sua garganta, anunciando que ele havia chegado ao seu ápice.

Ele ainda ficou um tempo sobre meu corpo, dei alguns tapinhas em suas costas, o alertando que estava me machucando, ele entendeu, pois saiu de mim e rolou pela cama, caindo ao meu lado completamente exausto e com a respiração alterada, eu não estava muito diferente, mas não estava satisfeita.

Virei o rosto para encará-lo e o peguei olhando pra mim, ele sorriu e eu sorri de lado, ele puxou meu rosto e selou nossos lábios, dando longos selinhos e mim, pelo menos uns cinco, sua respiração ainda não tinha se normalizado, ele precisava de um banho, assim como eu, então tomei uma decisão, sorri e levantei, passando por ele e levantando.

-Onde você vai? –Ele perguntou enquanto fazia uma careta.

-Pode ficar tranqüilo, fui paga pra te deixar satisfeito e só saiu daqui quando estiver feito. –Pisquei e dei um beijo em sua bochecha, caminhei pelo amplo quarto, indo até uma porta que ficava no mesmo cômodo.

Assim que entrei naquele banheiro, olhei em volta exasperada, aquilo era maior que os dois quartos da minha antiga casa.

-Caramba... –Murmurei enquanto olhava encantada pra aquele banheiro de cores claras, na pia tinha diversos perfumes e outros produtos de higiene, varias toalhas dobradas e quase gritei quando vi o tamanho daquela banheira branca no canto do banheiro, subi os três pequenos degraus que ali existiam e liguei a água, comecei a jogar os diversos líquidos transparentes que ficavam em uma bandeja prata ao lado da banheira, tirei meu sutiã e fiquei admirando a vista da cidade pelos vidros, dava pra ver exatamente tudo ali de cima, eu ficaria horas e horas curtindo a paisagem se deixassem... Quando a banheira atingiu uma margem satisfatória de água, fechei a tornei e caminhei até a porta do banheiro, coloquei minha cabeça pra fora e vi que o loiro encarava o teto, sorri ao ver o quão cansado ele havia ficado.

-Ei... –Chamei com a voz mais sensual que existia em mim. –Vem, preciso de dar um banho. –Ele sorriu e eu também, ele levantou da cama e veio até mim tão rápido que nem pude acreditar, me agarrando por trás e arrancando vários sorrisos de mim, eu olhei pro espelho e vi a cena, eu era uma anã perto dele.

Fiz ele me soltar e entrar na banheira, fiquei atrás dele e peguei a esponja azul, coloquei sabão liquido e comecei a passar por toda suas costas, ele pareceu gostar dessa minha atitude, pois senti suas sua postura ficar mais solta, como se estivesse relaxando com o meu toque.

EVAWhere stories live. Discover now