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KATRINA

Eu não confiava nem um pouco no Kenedy... Mas no momento eu precisava de alianças, e ele era o mais próximo de um aliado que eu poderia ter.

Kenedy estendeu a mão para que a pegasse, talvez um aperto de mão para selar nossa "nova aliança", mas estava enganada.

Ao oferecer minha mão, ele a puxou, trazendo meu corpo de encontro ao dele, ele era forte, foi como bater em uma parede de músculos, não deu tempo de reação nenhuma de minha parte pois foi tudo muito rápido e logo senti sua língua invadir minha boca, resisti no começo e tentei afastar-me mas ele fez foi me agarrar com mais força.

Acabei cedendo, o Kenedy não era de se jogar fora e eu estava precisando de "diversão", uma diversão sem regras, sem compromisso, sem prostituta e cliente... Apenas um cara e eu, ambos atrás de prazer.

Ele estava sentado no meio-fio, eu podia escutar as pessoas conversarem ao redor, os gritos e risadas dos jovens e das crianças que se divertiam na porta de casa, mas não me importei.

Eu estava sentada em seu colo, o que deixava tudo ainda mais quente. Envolvi minhas pernas ao redor de deu corpo, minhas mãos se encaixaram no pescoço, ele sorriu ao perceber tamanha aceitação da minha parte.

Eu comecei a provocá-lo dando leves reboladas em seu membro que já dava sinal de vida, ele finalizou o beijo com longos selinhos, e começou a trilhar beijos desde o meu pescoço até a minha orelha.

-Eu vou acabar com você. -Ele sussurrou de uma maneira tão gostosa que eu senti uma onda de calor atravessar meu corpo. -Você quer isso, não quer? -Eu suspirei e escutei deu riso em resposta, ele beijou meu pescoço e em seguida deu uma mordida na ponta da minha orelha, arrancando-me outro suspiro.

Estávamos completamente explícitos na rua, e estava vendo a hora de alguém chamar a nossa atenção.

-Vamos entrar. –Sugeri e ele assentiu sorrindo maliciosamente, ele agarrou minhas coxas enquanto levantava-se e me erguia junto a ele, dando um tapa na mesma, que com certeza deixaria marca.

Voltamos a nos beijar, enquanto ele parecia não sentir peso algum e levou-me para dentro da casa, ouvimos os murmúrios das meninas e a risada do Pedro, não me importei novamente, continuei beijando de maneira mais depravada possível um dos caras que eu odiava, mas no memorando desejava.

Ele me levou ao quarto que ficava ao fundo do corredor, ao lado da sala onde guardávamos nossas roupas, as meninas haviam me contado que era ali onde eles passavam a noite caso tivessem que dormir ali.

Kenedy fechou a porta e depois deu alguns passos ate chegar na cama king size escura, ele atirou-me ali de maneira nada delicada, não reclamei, apenas sorri de maneira debochada e mirei o teto, escutei o trinco da porta e deduzi que ele havia trancado.

-Que demora! –Reclamei entediada.
-Relaxa, loira. –Ele falou, o olhei.

Ele tirou a própria camisa da cor preta, como esperado seu corpo era bonito, bem definido e cercado por tatuagens, mas com certeza o do Matheus ganharia de dez a zero... Droga! Por que estou pensando naquele ridículo? Que se dane ele e aquele corpo exuberante e incrivelmente lindo... Para, para, para! Foco no serviço Katrina!

-O que? –Balancei a cabeça e olhei.
-Vem! –Ele chamou-me enquanto abria o zíper do jeans, me fez de desentendida.

-Eu não faço isso! –Falei.

-O quê? –Ele soltou um riso, como se eu tivesse contado uma grande besteira. –Nunca vi uma prostituta com regras! –Ele falou irônico. –Anda, Katrina! –Ele continuava irônico, mas eu já notava claramente o incômodo em sua postura.

EVAحيث تعيش القصص. اكتشف الآن