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KATRINA

Ele então se ajoelhou em minha frente, em nenhum momento o contato visual era quebrado, minha respiração estava fora do compasso antes mesmo dele ao menos encostar um dedo em meu corpo.

Ele sabia o quanto mexia comigo, ele gostava disso... Gostava de ter esse domínio sob mim.

Continuei imóvel, como se fosse uma estátua de cera acomodada em seu sofá caro. Quando uma de suas mãos tocou meu joelho, estremeci mais uma vez, sua outra mão fez o mesmo no outro joelho, com um pequeno gesto, os separou, ele inclinou seu corpo ficando a centímetros de mim, meu corpo estava amolecido, qualquer carícia vinda dele, eu com certeza iria desmoronar em seus braços.

Para não perder o controle em sua frente, fiz menção de fechar as pernas, mas ele as abriu com certa brutalidade, fazendo um suspiro involuntário escapar pelos meus lábios, ele ouviu, e sorriu de forma sacana.

Sua mão direita voltou a tocar minha perna, agora de forma mais firme, eu o observava em silêncio, ele fazia o mesmo, mas em seu olhar eu podia notar luxúria, erotismo... Ele sabia perfeitamente o que estava fazendo, gostava de me manter sob seu feitiço. Matheus era experiente. Sua mão deslizou pela minha perna branca, fazendo um caminho tortuoso até minha coxa, mais uma vez sua mão deslizou em mim, dessa vez tocando minha intimidade ainda protegida por minha calcinha, prendi a respiração ao sentir tão próximo de mim.

Suas mãos abandonaram minhas pernas, mas antes que eu pudesse protestar, ele tocou meu quadril, subindo meu vestido de uma forma desnecessariamente demorada, e quando enfim de livrou, o jogando para um canto qualquer, parou alguns minutos para admirar meu corpo, e para minha surpresa, sua mão tocou as marcas vermelhas do meu pescoço, as marcas causadas pelo Kenedy.

Ele me encarava, eu o encarava.

Sua mão fez uma leve carícia pelo meu pescoço, mas não ousou falar nada, apenas me encarava de uma maneira indecifrável.

Tinha tanto silêncio ali, apenas nossas respirações passeavam pela sala. Matheus ainda estava ajoelhado em minha frente, meu corpo o pertencia, e eu estava incrivelmente ansiosa para que ele fizesse jus à ele. Sua mão segurou o a renda frágil de minha calcinha, e com apenas um puxão, ela já não estava mais tão inteira assim... Ele começou a distribuir beijos desde o meu joelho, até bem próximo da minha intimidade, ele então se ajeitou entre mim, e desliza dois dedos dentro de mim, de uma maneira suave, me deleito com tamanha sensação, ele percebe, pois um sorriso sacana nasce no canto de seus lábios. Ele mexe seus dedos de uma maneira quase divina, uma forma lenta e tortuosa, mordi meu lábio inferior afim de conter qualquer som, mas ao perceber isso, ele desliza outro dedo, agora três. Minhas mãos por estarem úmidas escorregam pelo sofá, eu não tinha onde descontar tamanha sensação, e meu corpo traí minha meu extinto, deixo um gemido baixo escapar entre meus lábios, Matheus então se aproveita para continuar a movimentar seus dedos em mim, dessa vez mais rápido, de uma forma bruta, fazendo com que eu arfasse de tamanha excitação, cravei minhas unhas na mão livre de Matheus, a qual ele usava para apertar minha coxa.

Depois de alguns minutos naquilo, eu só conseguia gemer e gemer, eu já não estava mais ali, eu já tinha entrado em êxtase faz tempo.

Já estava perto de chegar ao meu ápice, Matheus pareceu notar isso, pois tirou seus dedos rapidamente, me deixando com uma interrogação tatuada na testa, ele então sorriu torto, e inclinou seu corpo para frente, entendi o que ele estava prestes a fazer, e antes que eu pudesse me preparar psicologicamente e fisicamente para tal “emoção”, senti sua língua invadir o meu interior, não me agüentei, e gemi alto em resposta, Matheus segurava minhas coxas entre as mãos, impedindo qualquer gesto ou atitude que eu pudesse tomar. Sua língua quente, fazia com que eu fosse ao paraíso incontáveis vezes, as sensações eram inexplicáveis, eu me contorcia em suas mãos, gemia igual uma verdadeira louca.

Matheus não me olhava mais, parecia estar concentrado demais em sua “missão”, eu estava perdida nele.

Sua língua era ágil... Quente... E úmida... Fazia com que eu tivesse sensações que jamais pensei existir.

Eu ofegava, suspirava, enlouquecia.

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