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KATRINA

Posso até dizer que isso fez com que eu sentisse mais prazer que o normal.

Matheus levantou em seguida, ficando em minha frente, fazendo com que eu me tornasse uma anã perante ele. Eu gostava disso, gostava de ter essa desvantagem.

Minhas mãos rapidamente tocaram seu abdômen absurdamente perfeito, assim como todo seu corpo, Matheus me encarava com atenção, em silêncio, parecia me estudar, estudar o que eu queria, o que eu estava pensando ou até uma forma de me fazer “enlouquecer”.

Ele tocou minha mão e a levou até seus lábios, beijando a mesma sem parar de me encarar, um suspiro involuntário escapou pelo meus lábios ao sentir aquele contato. De uma maneira pra lá de estratégica, Matheus levou sua mão livre até o cós da minha camisa, a erguendo e em segundos deixando meu corpo totalmente carente de roupas. Lá estava eu, parada diante do semideus apenas com peças íntimas.

-Quero que fique parada. –Ele me alertou.

Voltei a assentir como uma criança obediente. Matheus levou suas mãos até a minha cintura e arrastou a mesma de uma maneira pra lá de tortuosa, suas grandes mãos eram quentes e atiçavam minha imaginação. Mãos que rapidamente encontram o fecho de meu sutiã, fiz menção de levar minhas mãos até meu ombro, para quem sabe, acelerar esse processo um tanto quanto demorado ao meu ver, Matheus segurou minha mão, impedindo esse “processo”, ele negou com a cabeça e voltou a falar. –Eu disse: Parada! –Ele me censurou de maneira dura. Depois disso fiquei como uma estátua em sua frente. Mas ao ver minha inquietação, Matheus puxou meu sutiã e o jogou sabe-se lá onde! Sorri com sua atitude. Se corpo ficou ainda mais próximo do meu, eliminando quaisquer espaço que poderia existir. Correntes elétricas atravessaram o meu corpo quando senti sua pele tocar a minha de maneira “crua”, tanto que um gemido escapou, fazendo com que Matheus sorrisse de maneira pra lá de perversa. –Deita! –Ele “ordenou”, e eu obviamente o obedeci, ajeitando meu corpo no centro da cama, de imediato encarei a feição selvagem dele. Usando apenas uma calcinha de renda de tom coral, não deixava de sentir meu rosto queimar, mesmo desejando com todas as minhas forças que Matheus me deixasse completamente nua.

Finalmente senti a cama se mexer com o peso do seu dono, Matheus se deitou sobre o meu corpo, encaixando-se entre minhas pernas, seus lábios procuraram pelo o meu, beijando-me de uma maneira agressiva, erguia meu pescoço procurando por mim, eu queria mais. Muito mais!

Quando voltou a se separar de mim, fiz até uma careta com tamanha frustração, fazendo com que o cínico sorrisse de minha angústia.

–Relaxa... –Ele murmurou enquanto apoiava suas mãos na cama, ele encarou minha barriga e desceu seu olhar até minha calcinha, fazendo uma feição um tanto quanto pervertida, tanto que eu poderia chegar em meu ápice só de admirar tamanha cena. Sua mão invadiu minha calcinha, e seus dedos ágeis tocaram minha intimidade, fazendo com que eu fosse a loucura de imediato, sua mão livre rapidamente cobriu minha boca e continuou com sua “tortura”, eu iria enlouquecer! Seus dedos invadiam meu corpo, brincavam comigo, fazendo com que minha sanidade fosse para fim. Matheus inclinou meu corpo, deixando com que eu escutasse sua respiração equivocada, sua respiração quente pairava sobre minha orelha. Eu tentava me conter, mas ainda sim sons incompreendidos escapavam.

Matheus me encarava atento, cada movimento que meu corpo completava, ele assistia com atenção.

Quando meu corpo começou a dar sinais evidentes de que meu ápice estava próximo, ele retirou sua mão dali, meu olhar foi mortal e deixei até mesmo que um “o quê?” se esvaísse enquanto eu buscava por ar.

–Ainda não! –Ele falou totalmente autoritário. Logo ele voltou a se encaixar entre minhas pernas, segurando na parte lateral da minha calcinha e a detonando, fazendo com que ela se tornasse qualquer coisa, menos uma calcinha. Ele afundou seu rosto em meu pescoço, segundos depois, arfei ao senti-lo por completo dentro de mim, um gemido alto ecoou pelo quarto ao ter aquela sensação.

E sem mais delongas, Matheus começar e se movimentar ali, entrava e saia de mim de uma forma completamente frenética. Cravei minhas unhas em suas costas, o arranhando sem piedade, tentando de alguma forma fazer com que aquela sensação se tornasse um pouco menos tortuosa. Já ele se divertia em beijar e hora morder meu pescoço, com certeza deixando marcar por lá.

Ele estocava de uma maneira animal, fazendo com que meu corpo muitas vezes arqueasse por conta da força imposta. Ondas de calor atravessaram meu corpo, fazendo com que pequenos espasmos dominassem meu corpo por hora.

-Mathe-Matheus... –Murmurei entorpecida enquanto chegava ao meu ápice. Matheus percebendo, segurou meu quadril com força e continuou a movimentar-se ali, buscando libertar-se também, foram quatro ou cinco estocadas pra lá de fortes e intensas.

-Katrina... –Ele rosnou ofegante. Mesmo sem ar, mesmo sem sentido, Matheus buscou minha boca, selando nossos lábios de uma maneira nunca feita antes. Eu sentia seu “amor”, e mesmo cansada, sorri satisfeita com tamanha sensação.

Ficamos alguns minutos ali em silêncio enquanto recuperávamos nosso fôlego e nossa sanidade.

Tateei minha mão pela cama em busca da mão dele, e quanto achei, a segurei com força, e trouxe para meu copo, perto do meu pescoço, onde a apertei ainda mais forte.

-Eu te amo. –Falei. Matheus não respondeu, mas sua mão apertou a minha em resposta.

Como ele havia dito, ele não era romântico, nunca seria. Nesses pequenos gestos, eu teria que decifrar seus mistérios, e naquele momento, aquele pequeno gesto feito por ele significava um: “eu também te amo.”

EVAWhere stories live. Discover now