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KATRINA

Ele entrava e saia de mim freneticamente, eu sentia meu peito arfar, eu queria gemer e arranhar suas costas, mostrar o quanto eu estava gostando, mas não ia fazer isso, não mesmo!

Minha respiração estava ofegante, a dele nem se fala, ele me encarava enfurecido, eu estava desafiando sua masculinidade, mas não me importava.

Ele enfiou seu rosto em meu pescoço e começou a mordicar o mesmo, eu fechei meus olhos e deixei escapar um gemido baixo, ele também notou e escutei o seu riso. Em seguida ele pressionou seus lábios contra um de meus seios, eu apertei os lençóis brancos e cerrei ainda mais os meus olhos.

Ele começou a sugar o mesmo sem se importar se ia deixar marcado ou não, eu mordi meus lábios com força, enquanto ele sugava um de meus seios, ele apertava o outro, eu estava querendo gritar.

-Vai continuar com isso? –Ele sussurrou, ao ver que não iria obter respostas, ele voltou a sua tortura deliciosa, ele sugou com tanta força que com certeza a marca se assemelharia com um chupão, mas eu estava em êxtase e não pensei em reclamar.Ele entrava e saia de mim com pressa, eu o odiava por me fazer sentir assim. Senti ele entrar por uma ultima vez e colar sua cintura na minha, ele me segurou possessivamente e soltou um gemido rouco e longo quando alcançou seu ápice.

Ele suspirou pesadamente e rolou sobre mim, caindo ao meu lado exausto, eu virei meu rosto e o encarei brevemente.

–Você é bem marrenta. –Ele falou com dificuldade.

Eu não respondi, virei meu rosto e voltei a encarar o teto espelhado, ele fez o mesmo e meu olhar se encontrou com o seu, ele não esboçou nenhuma reação, mas eu sabia que eu tinha o irritado.

–Se veste aí. –Ele falou e levantou-se, recolhendo sua roupa e indo até o banheiro, bateu a porta com força e eu suspirei aliviada.

Toquei meu corpo que há alguns segundos pertencia ao Matheus, eu sorri brevemente ao lembrar mas logo me contive, fechando a cara e sentando na cama, puxei o lençol e envolvi em meu corpo, esperando que ele saísse para eu poder entrar e também me banhar.

Ele não demorou muito, depois de uns dez minutos ele saiu, vestindo apenas a calça e com os cabelos molhados, ele em encarou.

-Não se vestiu ainda? –Ele perguntou aborrecido.

-Preciso de um banho. –Falei como se fosse obvio, ele bufou e caminhou até onde estava seus pertences, pegou o celular e começou a mexer ignorando completamente minha presença.

Revirei os olhos e adentrei no banheiro, trancando a porta e deixando o lençol sobre a pia, liguei a água e adentrei na ducha quente.

Me lavei e pela primeira vez, não senti uma louca vontade de lavar-me, pois não me sentia suja, era intrigante, mas não me sentia suja.

Lavei meus cabelos sem pressa alguma, cantarolando enquanto passava o sabão pela minha barriga.

-Morreu aí dentro? –Escutei a voz dele e batidas na porta. Desliguei a água rapidamente e puxei uma das toalhas que existiam na prateleira.

-Já vou... –Falei enquanto envolvia a toalha no meu corpo e saia do banheiro, passei por ele e me agachei para recolher minhas roupas pelo chão.

Depois de pegar tudo, voltei ao banheiro sobre o olhar de águia do Matheus, fechei a porta e comecei a me vestir, meu rosto já não possuía maquiagem, meus cabelos estavam molhados e eu já não tinha mais a postura sedutora de algumas horas atrás. Não tinha pente ao algo assim, então apenas passei os dedos em meus longos cabelos e abri a porta, dando de cara novamente com o Matheus, que me olhava emburrado.

-A princesa já terminou de se arrumar? –Revirei os olhos e passei por ele, pegando minha bolsa.

-Ficou irritadinho por não conseguir provar sua masculinidade sobre mim? –Falei com deboche e logo senti ele atrás de mim, segurando meu braço com força e fazendo com que eu o encarasse.

-Não me provoca... –Ele me repreendeu, mas eu não liguei, sorri cinicamente e inclinei meu rosto para o lado.

-O que foi? Ficou emburrado? –Falei, ele me balançou com violência. –Para! –Pedi.

-Você sabe muito bem que posso reclamar de você. –Ele falou e eu dei os ombros.

-Reclama! Eu não ligo. –Soltei seu braço. –Fale com o Henric e peça seu dinheiro de volta. –Virei de costas. –Eu realmente não ligo. –Falei mesmo estando arrepiada só de pensar na idéia de irritar o Henric, tinha medo dele e do castigo que viria, mas não ia voltar a trás, ele já havia me humilhado o bastante por essa noite. –Vai em frente e ligue pra ele, reclama que a garota que ele mandou não sentiu o mínimo prazer com você. –Falei e sorri de canto.

EVAWhere stories live. Discover now