053

1.2K 96 2
                                    

KATRINA

-Matheus... -Gemi enquanto ele puxava meu cabelo para trás, fazendo minha cabeça se erguer, recebendo em troca o olhar pra lá se sedutor de Matheus.

Ele então devorou minha meus lábios com verocidade, com urgência, sua língua explorava minha boca de uma forma inimaginável.

Quando tentei lhe tocar, ele se separou de mim abruptamente, o olhei sem entender, ele então balançou a cabeça negativamente e sorriu torto.

-Você tem que se comportar, Katrina... Caso contrário não vou poder fazer nada com você. -Ele falou. Sua voz me deixava estarrecida, era um feitiço tão forte que jamais eu iria compreender. -Estamos entendidos? -Assenti feito uma bonequinha, ele então sorriu e voltou a aproximar-se de mim, afrouxando a gravata preta e desapontado alguns botões de sua camisa social branca.

Ele entrou tocou minha coxa e a apertou com força, acertando-lhe um tapa e depois outro, fazendo um som estridente no banheiro e fazendo com que cada centímetro de mim se arrepiar.

De longe se perceberia que Matheus não é nada carinhoso nem amoroso, mas aquele seu comportamento "animal" era uma daqueles coisas que só se vendo para acreditar.

E eu? Eu estava adorando tudo aquilo.

Olhei para minha perna branca que rapidamente ficou avermelhada por conta de suas carícias nada comuns, ele segurou minhas pernas e as separou, prendi minha respiração já sabendo o que viria a seguir, ele olhou-me uma última vez e então se abaixou perante a mim e foi então que senti sua língua em mim...

Forte...

Quente...

Ágil...

Gritei como uma maluca e levei um outro tapa na coxa por conta disso. Aquilo era loucura!

Uma sensação de insanidade dominou meu corpo, e eu já não era mais dona de nada ali, tudo pertencia a ele.

Era como se meu corpo esquecesse tanto que a qualquer momento explodiria.

Ele então puxou-me pelo quadril trazendo-me ainda mais perto de si, eu tentava me mover e a essa altura, eu já não conseguia conter minhas ações, quando mais meus gemidos.

Não tinha pausa, não tinha clemência, só havia ali meu corpo e um cara com uma língua incrivelmente insaciável.

Era como se o mundo inteiro tivesse ido para os ares e só existisse o Matheus, eu e o prazer imensurável que eu sentia, ao perceber que estava chegando ao meu limite, ao meu ápice, segurei com força em seus cabelos.

Ele então parecendo também perceber, por algum motivo ferrado, levantou-se e me encarou, eu tentava voltar a terra, e quando consegui o encarei revoltada, minha respiração ainda tentava se restabelecer.

-Por-por que... Parou? -Falei com dificuldade, respirar naquele momento era quase uma missão.

Ele não respondeu nada, apenas segurou meu queixo e beijou-me, fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto, tentei não corresponder e me desvencilhar dele, mas ele segurou-me ainda mãos forte, tanto que acabei cedendo.

Quando enfim perdeu o ar, abandonou meus lábios e passou as costas da mão em sua boca, oferecendo-me um sorriso pervertido.

EVAWhere stories live. Discover now